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sábado, 25 de outubro de 2014

Macaé segura pressão do Fortaleza, cala Castelão e está na Série B

Com empate em 1 a 1, equipe carioca consegue resultado suficiente para o acesso. Nervoso, Tricolor do Pici erra passes e para na marcação adversária

O Macaé fez o improvável para a maioria dos torcedores. Calou o Castelão e não sucumbiu ao favoritismo do Fortaleza. Com um empate em 1 a 1, o time carioca eliminou o Tricolor do Pici e garantiu acesso à Série B do Campeonato Brasileiro. O cenário estava desenhado em euforia. A torcida leonina fez festa com mosaico que pegou toda a arquibancada e lotou o estádio. Comprou até os ingressos do time visitante, que não mandou torcedores. Foram 62.525 pagantes, maior público do ano em campeonatos brasileiros. 

Mas o Fortaleza não contava com o esquema tático bem montado pelo Macaé e com a frieza adversária ao encarar um time superior tecnicamente e uma multidão contra. Agora, o Macaé espera o vencedor de CRB x Madureira para saber quem enfrenta nas semifinais. O Fortaleza segue na Série C em 2015.


Gol fatal

Após um show da torcida do Leão com um mosaico que cobria todo o Castelão (veja o vídeo ao lado), o jogo começou com o Fortaleza com mais posse de bola e sempre no campo de ataque. Mas o Tricolor demonstrava ansiedade. O chute saía errado e o domínio da bola no pé não era bom. O Macaé esperava e só ia ao ataque quando dava. 

Com pouca técnica, mas com força de vontade, o time carioca ia subindo mais ao setor ofensivo. Roubava bolas e fazia o Tricolor errar. Mas também não chutava a gol. O Fortaleza seguia perigoso nas tentativas de Robert e Marcelinho Paraíba. Mas parava por aí. O gol estava no ar, mas bem menos palpável do que se esperava.




O que era apoio no início foi se tornando cobrança a cada lançamento errado ou conclusão precipitada. Sem torcida a favor, o Macaé ocupava bem os espaços e minava a confiança adversária, dentro e fora do campo. 

E isso foi fatal. No contra-ataque de um quase gol do Fortaleza, Bruno Alves foi na força, chutou cruzado, Ricardo falhou e Juba ganhou do zagueiro. Um gol que calou a Arena Castelão. E dividiu o estádio no intervalo: misto de vaias e aplausos.


Esperança e tristeza

O segundo tempo começou muito mais tenso. O Fortaleza errava na mesma proporção, e o Macaé continuava se arriscando quando dava. No entanto, o estádio todo cobrava os donos da casa. Já a equipe adversária começava a se utilizar da catimba para segurar a vitória por 1 a 0. Aos 20 minutos, o cenário quase se alterou. Depois de bom tempo inativo, o Leão cearense trabalhou jogada e a bola sobrou para Marcelinho Paraíba finalizar. O chute passou perto e a torcida se desesperou.


Quase dez minutos depois, a jogada mais clara para o Fortaleza. Waldison chutou a gol, a bola desviou e o goleiro Milton Raphael dividiu com Marcelinho Paraíba. O gol, novamente, não chegou. O Tricolor tentava tudo o que podia. O Macaé se fechava cada vez mais. O estádio já não jogava junto com o time da casa e os cariocas se aproveitavam disso.

Com 35 minutos, o torcedor parecia não acreditar mais na virada. Alguns começaram a ir embora. Os clarões eram muitos. Como resposta, em um bate-rebate na área, Waldison acertou de virada e deu a fé de volta à torcida: 1 a 1. 

Aos 44 minutos, o Fortaleza ainda acertou uma bola na trave em chute de longa distância. No rebote, o goleiro Milton Raphael salvou o gol com o pé. O estádio jogava com o Leão do Pici até o apito final do árbitro. E ficou dividido entre a tristeza e a reclamação com a falta de atitude na maioria do tempo.



Fonte:http://globoesporte.globo.com

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