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domingo, 29 de junho de 2014

Craques brilham no fim, e Holanda elimina o México com virada mágica

Mexicanos venciam até os 42 do segundo tempo, quando levaram um gol de Sneijder. Pouco depois, Robben sofreu pênalti, e Laranja passou às quartas

 Ter craques em um time de futebol é essencial. Por mais que a existência deles provoque uma dependência complexa de resolver, é melhor contar com eles a seu favor. Foi na aposta nos pés desses jogadores que fazem a diferença que a Holanda saiu de campo neste domingo com a vaga nas quartas de final da Copa do Mundo. Com uma tática extremamente defensiva, passou sufoco, saiu atrás no placar, em belo gol de Giovani dos Santos, mas depois de viver intensamente o risco de eliminação, recuperou-se pelos pés de seu camisa 10, Sneijder, já aos 42 da etapa final, e selou a classificação com um pênalti sofrido por Robben nos acréscimos. Huntelaar fez a cobrança, perfeita. Tudo isso sob um forte sol na Arena Castelão, em Fortaleza. No fim das contas, vitória por 2 a 1 e classificação garantida para enfrentar Costa Rica ou Grécia nas quartas de final. Ao México, a dor de cair pela sexta vez seguida nas oitavas.

A formação no campo do Castelão antes de o árbitro apitar o início do jogo mostrou claramente a proposta de cada seleção. Com uma última linha defensiva com até seis jogadores, a Holanda jogou todo o tempo por contra-ataques, sendo amplamente dominada pelo México e correndo grande risco de sair atrás do marcador.

Herrera dominou o meio-campo no primeiro tempo. Com dribles fáceis e comandando as trocas de bola, levou o México ao ataque. Em uma jogada pela direito, entortou De Jong, que, machucado, foi substituído em seguida por Bruno Martins Indi.

O técnico Louis Van Gaal também apostou em uma mudança drástica de peças. Manteve Wijnaldum na vaga de De Guzmán e escalou Verhaegh, que fez a sua estreia em Copas do Mundo aos 30 anos de idade, no lugar de Janmaat, titular nos três jogos da primeira fase na lateral direita.



Foi em cima de Verhaegh que o México partiu para cima inicialmente. Layun criou boas jogadas pelo lado esquerdo. Em duas oportunidades, arriscou chutes perigosos. Em outra, cruzou para Giovani dos Santos, que não conseguiu alcançar a bola quase na pequena área.

Aos 17 minutos, o México criou uma grande chance em jogada coletiva. Depois de um cruzamento de Moreno, Giovani dominou nas costas de Bruno Martins Indi e tocou para Peralta, que ajeitou para Herrera chutar rente à trave direita de Cillessen.

Parada técnica

A Holanda não encontrava resposta. Nem mesmo depois da parada técnica para aliviar o calor de Fortaleza. Aos 42 minutos, Peralta deu ótimo passe de calcanhar para Guardado, que esticou para Giovani chutar cruzado, quase sem ângulo, e parar na defesa de Cillessen, que vinha demonstrando grande insegurança durante o jogo.

Nos acréscimos, a Holanda conseguiu assustar, mas apenas por causa de um erro de passe de Aguilar para Rafael Marquez no campo de defesa. Van Persie carregou a bola e tocou para Robben, que caiu na área na disputa com Moreno e ficou pedindo a marcação de um pênalti. O zagueiro mexicano acabou se machucando e sendo substituído por Reyes no intervalo.


Esse susto no fim do primeiro tempo não mudou o ritmo do jogo. Logo com três minutos de jogo no segundo, o México finalmente conseguiu abrir o placar. De Vrij cortou mal um lançamento, Blind deu espaço e Giovani dos Santos deu um belo chute para vencer Cillessen e fazer 1 a 0.

Mesmo em desvantagem, a Holanda não conseguia ficar com a bola. O México quase fez o segundo com Peralta. Van Gaal resolveu mexer em tudo. Aos 11 minutos, colocou Memphis Depay, que havia feito dois gols na Copa, e tirou Verhaegh, deslocando Kuyt para a lateral direita e abrindo Bruno Martins Indi na esquerda.

A mão de Ochoa

Aos 12, a primeira grande chance da Holanda apareceu., Robben cobrou escanteio, De Vrij finalizou na pequena área e Ochoa fez um milagre, espalmando a bola que ainda bateu na sua trave esquerda antes de a zaga afastar o perigo. Em um contra-ataque seguinte, Sneijder finalizou e a bola desviou na defesa, quase entrando no ângulo de Ochoa.

Aos 16 minutos, o técnico Miguel Herrera respondeu com a entrada de Aquino no lugar de Giovani dos Santos, adiantando Herrera. Foi o antídoto para tentar segurar a pressão da Holanda, cada vez mais forte com o passar do tempo.


Predestinado

A pressão cresceu. Robben fez grande jogada, driblou para a direita contrariando a teoria, e chutou para mais uma defesa importante de Ochoa, aos 29 minutos. Herrera usou sua então sua última substituição colocando Chicharito Hernandez no lugar de Peralta. Van Gaal tirou Van Persie e promoveu a estreia de Huntelaar na Copa do Mundo.

Depois de nova parada técnica, a Holanda passou a jogar pela sobrevivência nos últimos 10 minutos de jogo. Até que, aos 42 minutos, depois de uma cobrança de escanteio de Robben, Huntelaar ajeitou de cabeça para Sneijder empatar o jogo. Quando tudo levava a crer em prorrogação, Robben sofreu pênalti de Rafa Márquez. Huntelaar bateu com perfeição, rasteiro, no cantinho, para fechar o placar e garantir a classificação para as quartas de final.

Fonte: http://globoesporte.globo.com

Cerca de 4,9 milhões de pessoas no mundo morrem vítimas do tabagismo

Estima-se que um terço da população mundial adulta, 1,2 bilhão de pessoas, seja fumante, estima OMS.


O tabagismo é considerado, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a principal causa de morte evitável no mundo. Estima-se que um terço da população mundial adulta, cerca de 1,2 bilhão de pessoas, seja fumante. Além disso, o total de mortes devido ao uso do tabaco atingiu a cifra de 4,9 milhões de mortes anuais, o que corresponde a mais de 10 mil mortes por dia. 

Pensando nisso, o Nominuto traz pra você algumas dúvidas frequentes sobre o tabagismo, como também, dicas de como tentar largar o vício do cigarro.

1 – O que condiciona o fumante a dependência?
A pessoa que fuma fica dependente da nicotina. Considerada uma droga bastante poderosa, a nicotina atua no sistema nervoso central como a cocaína, heroína, álcool. Mas, com uma diferença, ela consegue chega ao cérebro em apenas 7 a 19 segundos.

2 – Por que as pessoas começam e continuam a fumar?
Em decorrência da publicidade ser dirigida principalmente aos jovens e fornecer uma falsa imagem de que fumar está associado ao bom desempenho sexual e esportivo, ao sucesso, à beleza, à independência e à liberdade. A maioria dos fumantes torna-se dependente da nicotina de completar 19 anos de idade

3 - Qual a diferença do fumante ativo para o passivo?
O fumante ativo é aquele que utiliza o cigarro de forma direta, inspirando a nicotina. Já o passivo é aquele que está em um ambiente de fumantes, acaba inalando a fumaça emitida pelos usuários do cigarro.

4 - Como o cigarro atua quimicamente no organismo?
A fumaça do tabaco, durante a tragada, é inalada para os pulmões distribuindo-se para o sistema circulatório e chegando rapidamente ao cérebro, entre 7 e 9 segundos. Além disso, o fluxo sanguíneo capilar pulmonar é rápido, e todo o volume de sangue do corpo percorre os pulmões em um minuto. Dessa forma, as substâncias inaladas pelos pulmões espalham-se pelo organismo com uma velocidade quase igual à de substâncias introduzidas por uma injeção intravenosa.

5 - Quais os derivados do tabaco mais agressivos à saúde e como agem?
O cigarro possui uma fase gasosa e uma particulada. A fase gasosa é composta por monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeído, acetaldeído e acroleína, entre outras substâncias. Algumas produzem irritação nos olhos, nariz, garganta e levam à paralisia dos movimentos dos cílios dos brônquios. A fase particulada contém nicotina e alcatrão, que concentra 48 substâncias cancerígenas, entre elas arsênico, níquel, benzopireno, cádmio, chumbo, além de resíduos de agrotóxicos aplicados nos produtos agrícolas e substâncias radioativas.

6 - Quais são as doenças causadas pelo uso do cigarro?
O uso do cigarro é responsável diretamente por 30% das mortes por câncer;  90% por câncer de pulmão; 25% por doença coronariana, 85% por doença pulmonar obstrutiva crônica e 25% por doença cerebrovascular. Outras que também estão relacionadas ao uso do cigarro são aneurisma arterial, trombose vascular, úlcera do aparelho digestivo, infecções respiratórias e impotência sexual no homem. Estima-se que, no Brasil, a cada ano, 200 mil pessoas morram precocemente devido às doenças causadas pelo tabagismo.

7- Quais são os riscos de fumar para a mulher grávida?
A mulher grávida que fuma, além de correr o risco de abortar, tem uma maior chance de ter filho de baixo peso, menor tamanho e com defeitos congênitos. Os filhos de fumantes adoecem duas vezes mais do que os filhos de não fumantes.

8 - Existem remédios que ajudam a controlar o desejo por cigarro?
O arsenal de remédios que ajudam a largar o cigarro é grande hoje em dia. Além dos adesivos, outras formas de substituição de nicotina, como as dos medicamentos à base de bupropiona e a vareniclina, podem auxiliar o paciente a acabar com o tabagismo.

9 – Quais os principais métodos para largar o cigarro sozinho?
Método de Parada Imediata: Este método é marcado uma data em que deixará de fumar, independente do número de cigarros fumados diariamente. Quando chegar o dia escolhido, o paciente não deverá ter cigarros, porque essa medida diminuirá os riscos de, diante de uma forte vontade de fumar, você acender o cigarro por tê-lo perto.

Parada Gradual: reduzindo o número de cigarros. Por exemplo: Um fumante de 30 cigarros por dia, no primeiro dia fuma os 30 cigarros usuais.

Porém, se o fumante não conseguir largar o vicio sozinho, é recomendado procurar um tratamento especializado, que poderá ser na rede do SUS.

10 – Quais as principais dicas para conseguir parar de fumar?
De acordo com especialistas, as principais dicas são: deixar de associar o cigarro ao prazer; Distrair-se com alguma atividade; Evitar álcool e cafeína; Praticar exercícios regularmente; Contar com apoio de amigos e familiares; Fazer o tratamento um tratamento médico e Usar adesivo ou mascar goma de nicotina.

Fonte: http://nominuto.com

sábado, 28 de junho de 2014

O fantasma sai de cena: Colômbia bate Uruguai e agora pega o Brasil

James Rodríguez faz os dois gols da vitória de 2 a 0 no Maracanã, leva os cafeteros a sua melhor campanha em Copas e evita revanche da final de 50


No Maracanã o fantasma nasceu, no Maracanã o fantasma se despediu. Graças à melhor Colômbia que já pisou as chuteiras numa Copa do Mundo, não acontecerá a tão esperada revanche da final da Copa do Mundo de 1950. É a talentosa seleção comandada pelo craque James Rodríguez, dono da vitória de 2 a 0 neste sábado, quem desafiará o Brasil nas quartas de final do Mundial. E o fantasma sai de cena – o Uruguai está fora da Copa.

A assombração agora é outra. A mística uruguaia, com as lembranças de 64 anos atrás, dá lugar à exuberância da seleção cafetera. A Colômbia jamais havia passado das oitavas de final em uma Copa do Mundo. Pois agora passou com sobras: tem 100% de aproveitamento, 11 gols marcados, apenas dois sofridos e uma campanha superior à do Brasil – que precisou recorrer aos pênaltis para eliminar o Chile. E tem James Rodríguez...



O camisa 10, melhor jogador da primeira fase para a Fifa, fez um golaço para ser cristalizado nas retinas colombianas. Matou no peito e, sem deixar a bola cair, abriu o placar da vitória – complementada por ele próprio no segundo tempo. O Uruguai, valente como sempre, abastecido de indignação pela suspensão aplicada a Luis Suárez, teve força para encarar o adversário. Mas não teve futebol. A equipe de José Pekerman é bastante melhor.

Sexta-feira, dia 4 de julho, às 17h (de Brasília), Brasil e Colômbia se enfrentam na Arena Castelão, em Fortaleza. O vencedor estará nas semifinais.

Tensão e pintura

Quando a bola começou a rolar no Maracanã, na despedida da tarde carioca, dois sentimentos saíam de cada canto do estádio e eram tão firmes, tão presentes, que quase deixavam de ser abstrações para se tornar sólidos – objetos que podem ser tocados. A raiva dos uruguaios estava presente em cada semblante, em cada máscara de Suárez a ornamentar um rosto, em cada faixa expelindo indignações contra a punição que alijou o atacante da Copa. E era proporcional ao surto de euforia dos colombianos, em êxtase com uma seleção que lhes permite sonhar um sonho outrora utópico.

A presença de dois estados de espírito tão opostos deixou o jogo tenso em campo e fora dele. Enquanto os atletas discutiam, dividiam cada bola com um pouco mais de força (especialmente os uruguaios), torcedores se desafiavam nas cadeiras, xingavam uns aos outros (especialmente os uruguaios).



No gramado, o que se viu foi uma Colômbia muito mais talentosa e um Uruguai além de seus próprios limites de obstinação – algo que poderia parecer impossível para uma equipe que tem a garra tatuada na alma desde que o mundo é mundo. Só que a diferença pró-Colômbia no primeiro quesito é maior do que a diferença pró-Uruguai no segundo. Não por acaso, o time de José Pekerman, na bola, na qualidade, pulou na frente na etapa inicial.

E foi justo. A Colômbia propôs o jogo, se mostrou mais veloz, usou melhor os lados. E tem um diamante em campo com a camisa 10. Aos 27 minutos, a bola pareceu se teleguiar até o peito de James Rodríguez. Ele a aninhou no corpo e, na queda, já emendou de canhota. O toque no travessão foi o último ato antes do grito de gol. De golaço. De enorme golaço.

A Colômbia teve 63% de posse, mais saídas para o ataque e mais do que o dobro de tentativas de gol do que o Uruguai no primeiro tempo. Mas sua superioridade não a deixou imune a ataques celestes. Cavani, de falta, quase empatou. E depois, pelo alto, não desviou de cabeça por detalhes – seria fatal a conclusão.


O fantasma sai de cena

O começo do segundo tempo ainda não estava munido de definições. Afinal, era o Uruguai do outro lado: tudo poderia acontecer. Mas não demorou para o fantasma sair de cena. Aos quatro minutos, a Colômbia trocou passes de pé em pé. Armero, da esquerda, mandou na cabeça de Cuadrado, que deixou a bola redonda (com o perdão do trocadilho) para James Rodríguez completar para a rede: 2 a 0, quinto gol do camisa 10 na Copa, agora artilheiro isolado, deixando Neymar, Messi e Thomas Müller para trás.

O Uruguai fez o que podia para reagir. Óscar Tabárez tirou Forlán (uma triste versão do craque do Mundial de 2010) e Álvaro Pereira para colocar Stuani e Gastón Ramírez. A seleção celeste até criou algumas chances, geralmente com Cavani, mas jamais deu pinta de que poderia virar o jogo – até porque o goleiro Ospina foi infalível. Com o passar do tempo, o time charrua ainda se tornou excessivamente viril – como em pancada desleal de Ramírez em Armero.

Enquanto isso, a parte brasileira da torcida passou a gritar “eliminado” para o Uruguai e a avisar aos próximos adversários: “Colômbia, pode esperar, a tua hora vai chegar”. Mas eles pouco ligaram. Responderam cantando: “Se vive, se sente, Colômbia está presente”.
E está mesmo. Como jamais esteve.





Fonte: http://globoesporte.globo.com

Julio César pega dois pênaltis, Chile bate na trave, e Brasil vai às quartas

Após jogo ruim da Seleção e 120 minutos de sofrimento, goleiro promete defesa a Thiago Silva, cumpre, e cumpre grito da torcida: "Eu acredito"

Quatro palavras, separadas em duas frases, resumem o que aconteceu neste sábado à tarde no Mineirão. Primeiro, o que Júlio César disse a Thiago Silva, instantes antes de o Brasil eliminar o Chile nas cobranças de pênalti, por 3 a 2, após empate por 1 a 1 até o fim da prorrogação, e avançar para as quartas de final da Copa do Mundo. Disse o camisa 12 ao capitão:

- Vou pegar.

E pegou. Julio Cesar defendeu a cobrança de Pinilla, que chutou forte, mas no meio do gol. E em seguida espalmou o chute de Alexis Sánchez. Não precisou pegar o chute de Jara, que explodiu na trave e fez explodir o Mineirão. David Luiz, Marcelo e Neymar marcaram.



A segunda frase que explica o jogo nasceu no meio da prorrogação, no auge da agonia, no ápice do sofrimento, quando quase não se respirava nas arquibancadas e mal se pensava em campo. O Brasil sofria e fazia sofrer.

- Eu acredito!

Foi tamanho o nervosismo, o sofrimento, que o Mineirão tratou de inventar um grito novo, jamais ouvido em partidas do Brasil. E a Seleção lá é time no qual é preciso declarar fé?




Neste sábado, foi preciso. Não poderia estar mais certo Luiz Felipe Scolari, quando previu que o Chile seria o adversário mais difícil possível para o Brasil nas oitavas.

O Chile de 2014 nada tem a ver com o de 1962, 1998 ou 2010 - aqueles a quem o Brasil destroçou quando cruzou nas Copas do Mundo. A equipe treinada pelo argentino Jorge Sampaoli joga, pensa, cria problemas, enquadra Neymar, faz sofrer.

O retrospecto não entra em campo, como insistiram Felipão e seus jogadores desde que ficou definido que o confronto das oitavas de final da Copa do Mundo seria contra os fregueses. Brasil e Chile fizeram um jogo de nervos - com algum futebol no meio. O "Mineirazo" esteve sempre à espreita. mas Julio Cesar avisou:

- Vou pegar.

O Mineirão devolveu:

- O campeão voltou.

Na próxima sexta-feira, na Arena Castelão, o Brasil enfrenta nas quartas de final o vencedor de Uruguai e Colômbia, adversários no fim da tarde deste sábado, no Maracanã.

Desequilíbrio na sombra

A sombra numa faixa de gramado do Mineirão era só uma coincidência, mas o fato é que só se jogava por ali. Marcelo era o jogador mais acionado quando o Brasil tinha a bola - e o mais incomodado quando o Chile tomava as ações.

Daniel Alves colaborou para esse desequilíbrio. O lateral direito perdeu uma bola ao sair jogando, nos lances iniciais da partida, e ofereceu um contra-ataque perigoso ao Chile. Desde então, o campo se inclinou para o outro lado. O camisa 2 só voltou a aparecer a três minutos do fim do primeiro tempo, ao arriscar um chute de fora da área que obrigou Bravo fazer linda defesa.


Foi de um ataque pela esquerda que surgiu o escanteio que Neymar cobrou na cabeça de Thiago Silva. O capitão desviou no meio da área, e David Luiz entrou com Jara na segunda trave. A bola foi para a rede, desviada de chilena por Jara, mas o gol foi dado para o camisa 4, em quem a bola raspou por último, de leve, na barriga. Primeiro gol dele com a camisa amarela, o único titular que ainda não tinha marcado pela Seleção. E como gritou David Luiz, e como gritou o Mineirão.



O gol deixou o Brasil à vontade para jogar no contra-ataque. O time de Felipão desistiu de marcar por pressão, recuou suas linhas, esperou o Chile e sempre esteve mais perto de marcar o segundo do que sofrer o empate. Fred tentou, Neymar tentou, Hulk tentou - só Oscar não arriscou contra o gol chileno.

O Chile tinha a bola por mais tempo - 57% a 43% de posse no primeiro tempo - mas a marcação brasileira funcionava. Vidal, que ameaçara uma atuação brilhante nos minutos iniciais, caiu num buraco negro em algum lugar entre David Luiz e Marcelo e dali nunca saiu. Alexis tinha que ir até a defesa para tentar alguma coisa diferente, Vargas mal via a bola.

Tanto conforto em campo se transformou em desatenção. Hulk devolveu mal um lateral cobrado por Marcelo, a bola sobrou limpa para Alexis, que venceu Julio Cesar com um chute cruzado, preciso, rasteiro: 1 a 1. O Mineirão calou - com exceção das pequenas manchas vermelhas nas arquibancadas.


Jogo bruto

O Brasil voltou a tomar a iniciativa no segundo tempo. O Mineirão cantava o hino, os de pé cobravam os sentados: "Levanta!". E o time de Scolari lutava. Como na maior parte do primeiro tempo, era um jogo sujo, bruto, com mais divididas do que troca de passes, com mais faltas do que finalizações.


Hulk chegou a desempatar, mas foi flagrado por Webb dominando no braço o lançamento de Marcelo (assista ao lance no vídeo ao lado). O Chile devolveu com uma linda tabela pela direita. Aranguiz acertou disparo de dentro da área, Julio Cesar fez uma defesa espetacular, no contrapé.

Felipão mexeu: trocou Fernandinho por Ramires e Fred por Jô. O Brasil agora tinha mais a bola, mas não ideias. Hulk obrigou Bravo a trabalhar, Jô furou diante do goleiro batido em cruzamento rasteiro. Quando conseguia sair das cordas, o Chile incomodava - mas finalizava mal. Depois de 16 anos, o Brasil voltou a uma prorrogação na Copa, sua sexta na história do torneio.

Cansaço psicológico

Acaba o segundo tempo, há toda uma prorrogação a disputar, dois tempos de 15 minutos que vão decidir o futuro do Brasil na Copa do Mundo. Um a um, os brasileiros caem. Fred, substituído por Jô, entra em campo com garrafas d'água. Enquanto isso, os chilenos se abraçam, todos de pé. Fazem uma rodinha, como se houvesse todo um jogo pela frente. Neymar se ajoelha, esconde a cabeça entre os braços, Thiago Silva está exausto.

Hulk é a exceção. O camisa 7 atravessa o campo com a bola dominada, cava falta. Em seguida, corta o campo em diagonal outra vez e chuta de longe, com força, para outra boa defesa de Bravo. É o mais lúcido do ataque brasileiro, que, no mais, não cria. O Chile faz pouco, parecem eles os exaustos agora. Felipão troca Oscar por Willian, é a última substituição.

Com a respiração presa, o Mineirão assistiu a um festival de cruzamentos sem perigo, passes errados, faltas e jogadores chilenos caídos no segundo tempo. Num contra-ataque, quando os relógios do estádio mostravam 119 minutos e 40 segundos jogados, Pinilla acertou uma bomba no travesão de Julio Cesar. Último susto antes do capítulo final nos pênaltis.

Com câimbras desde antes do apito final, Neymar desabou. Na preparação para as cobranças, o veterano Julio César expôs a tensão brasileira e chegou a derramar lágrimas. O camisa 10, o goleiro e o Fred discursaram na rodinha.

David Luiz iniciou a série acertando com força no canto. A mesma firmeza com que Julio César defendeu a cobrança de Pinilla. Em seguida, Willian chutou para fora, apesar de deslocar o goleiro. Mas o camisa 12 brasileiro salvou outra, parando Alexis Sánchez. Marcelo converteu, com leve desvio de Bravo. Aranguíz encheu o pé e balançou a rede no ângulo. Hulk também bateu forte, mas o 1 chileno tirou com o pé. Díaz igualou para 2 a 2 em seguida. Neymar fez o dele. Ficou para o autor do gol contra que foi marcado para David Luiz decidir. E Jara parou na trave. Alívio final. Sexta-feira tem mais.




Fonte: http://globoesporte.globo.com

PSB oficializa a candidatura de Campos para o Palácio do Planalto

Ex-senadora Marina Silva (AC) foi confirmada para a vaga de vice na chapa.
Convenção nacional chancelou aliança entre PSB, PPS, PPL, PRP e PHS.


O Partido Socialista Brasileiro (PSB) oficializou neste sábado (28), durante convenção nacional, em Brasília, a candidatura do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos à Presidência da República na eleição deste ano. A legenda também chancelou a indicação da ex-senadora Marina Silva (AC) para a vaga de vice na chapa.

O evento partidário ocorreu a dois dias da data-limite para a realização das convenções que irão confirmar os candidatos para a disputa eleitoral de outubro. No mesmo ato que lançou a candidatura de Campos, também foi confirmada a coligação "Unidos pelo Brasil", aliança entre PSB, PPS, PPL, PRP e PHS.



Em uma votação simbólica, os delegados da coligação de apoio à chapa formada por Campos e Marina ergueram as mãos para confirmar a aprovação da aliança.

Chancelada para a disputa eleitoral, a ex-senadora do Acre discursou no evento partidário antes de Eduardo Campos e ainda foi apresentada aos militantes do PSB pelo próprio candidato a presidente.
Em sua manifestação, Marina, que é conhecida por sua militância em defesa do meio ambiente, propôs uma política capaz de aliar o aumento capacidade de produção com a proteção ambiental. 

“Outro ponto [do nosso projeto de governo] é a necessidade histórica de sair do modelo predatório de desenvolvimento, que, para produzir os bens e serviços de que necessitamos, usa os recursos naturais. Temos o compromisso com a mudança do modelo de desenvolvimento predatório para o modelo sustentável de desenvolvimento”, enfatizou.

Segundo ela, é preciso “aumentar a produção, investindo em ciência, tecnologia e inovação”. “Um modelo para ser sustentável precisa fazer com que essa sustentabilidade possa acontecer do ponto de vista social, mas também ambiental.”

Outro ponto [do nosso projeto de governo] é a necessidade histórica de sair do modelo predatório de desenvolvimento, que, para produzir os bens e serviços de que necessitamos, usa os recursos naturais. Temos compromisso com a mudança do modelo de desenvolvimento predatório para o modelo sustentável de desenvolvimento"
Marina Silva, ex-senadora e candidata a vice na coligação encabeçada pelo PSB
Aliado da coligação encabeçada por Eduardo Campos, o presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), declarou em seu discurso na convenção que é preciso superar “o processo de degradação política” do Brasil. Segundo ele, a política nacional atualmente se baseia no “fisiologismo” e no gasto excessivo.
“Nós estamos assistindo a uma verdadeira salada de partidos se juntando, e o governo, com fisiologismo, clientelismo e seus 39 ministérios, se ajustando para ter tempo de televisão e não para um projeto para o Brasil”, criticou o dirigente da sigla oposicionista.

Freire disse ainda que o PPS está se unindo ao PSB por acreditar que Eduardo Campos “representa uma agenda de desenvolvimento” para o país. Para ele, o governo da presidente Dilma Rousseff promoveu ações “populistas”, que visavam resultados imediatos. “[Foram feitas] erradas escolhas para um populismo fácil, desconsiderando as futuras gerações, cuidando apenas dos seus quatro ou oito anos de governo”, criticou.


Rede Sustentabilidade
Apesar de ainda não terem obtido registro junto à Justiça Eleitoral, os integrantes da Rede Sustentabilidade, legenda criada por Marina Silva, participaram da convenção como observadores. Por meio de um acordo com a cúpula do PSB, os aliados da ex-ministra do Meio Ambiente receberam guarida no partido até a Rede regularizar sua situação jurídica.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou no ano passado o registro à Rede porque a legenda não comprovou apoio mínimo. A aliança com o PSB, anunciada poucos dias depois de a Corte eleitoral barrar o partido de Marina, assegurou que a ex-senadora e outros integrantes da Rede obtivessem condições de se candidatar nas eleições de 2014.

Neste sábado, Marina Silva comentou o fato de o TSE ter negado registro para a Rede. Sem citar nomes, a ex-senadora afirmou que houve uma tentativa de "eliminar prematuramente" sua legenda do cenário eleitoral.
“Tentando nos eliminar prematuramente, nos deram a oportunidade de nos juntar para nos fortalecer. Talvez não prematuramente, mas no tempo da adversidade em que a gente junta o possível para criar o aparentemente impossível”, destacou.

Nos últimos meses, durante o processo de construção dos palanques regionais, PSB e Rede manifestaram divergência em relação a alianças estaduais, sobretudo em São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Minas Gerais. Recentemente, Marina criticou a decisão do PSB de apoiar a candidatura à reeleição do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). Em nota, ela afirmou considerar “equívoco” a união do PSB com Alckmin.

Na última quinta-feira (26), a executiva da Rede Sustentabilidade divulgou nota oficial para negar problemas com o PSB. No comunicado, a legenda de Marina citou “noticiário recente que trata de supostas dificuldades no relacionamento” entre as duas siglas. Segundo a Rede, há união com o partido de Eduardo Campos em relação à disputa pela Presidência.


Ao longo de seu discurso, Marina minimizou recentes desentendimentos com o PSB e comparou a relação entre as duas siglas, que teve início em outubro do ano passado, com uma "gestação".
"E para os que veem na gestação a beleza de colocar uma vida no mundo, nós ficamos muito felizes de poder, nesses nove meses, estar aqui para dizer que essa criança nasceu", ressaltou a candidata a vice de Campos.

Marina disse ainda que promoverá uma “mudança de qualidade” no Brasil caso ela e Campos vençam a eleição de outubro. Segundo ela, é preciso transformar o país e, ao mesmo tempo, “preservar conquistas obtidas nas últimas décadas, como controle da inflação e responsabilidade fiscal.

Fonte: http://g1.globo.com

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Em 10 anos, vendas de imóveis de 1 dormitório crescem 400%

Preços elevados e famílias menores influenciaram o desempenho.
Levantamento é do SecoviSP, feito a pedido do G1.


 Com o aumento dos preços dos imóveis e a mudança no perfil das famílias brasileiras, a preferência pelos imóveis novos de um dormitório tem se consolidado, principalmente em grandes metrópoles como São Paulo. Nos últimos dez anos, a venda desse tipo de moradia na capital cresceu 406,39%.

Enquanto em 2004 as vendas desse tipo de imóvel somaram 1.657 unidades, em 2013 saltaram para 8.391. Os números são de um levantamento do sindicato da habitação de São Paulo (Secovi-SP) feito a pedido do G1. Neste ano, de janeiro até abril, dos 6.266 imóveis lançados, 1.800, o que corresponde a 28% do total, são de um dormitório.

 O valor comercializado dos imóveis (VGV) de um quarto, acompanhando o aumento das vendas, registrou uma variação ainda maior, de 686,5%, ao passar de R$ 471 milhões em 2004, para R$ 3,7 bilhões no final de 2013. Os números foram atualizados pela inflação calculada pelo Índice Nacional de Custo da Construção (INCC).

“As famílias estão menores. Está chegando ao mercado uma nova geração de compradores, com menos filhos, solteiros. Hoje, o orçamento das famílias é muito mais adequado para esses imóveis menores”, afirma Sousa. 





Os imóveis pequenos também têm conseguido atrair o consumidor pelas facilidades que oferece aos moradores. “Não é apenas preço, porque, em muitos casos, imóveis novos menores são até mais caros do que imóveis antigos maiores na mesma região. Praticidade conta muito hoje em dia, e vai contar cada vez mais. Os condomínios desses imóveis oferecem praticidades, serviços que facilitam o dia a dia”, aponta Marcos Caielli, diretor de negócios imobiliários do Portal de Documentos.

Os números do Secovi mostram que os imóveis novos com número maior de dormitórios também registraram aumento nas vendas, assim como nos valores comercializados nos últimos dez anos, mas numa proporção bem abaixo das unidades de apenas um quarto.

“A demanda continua grande por imóveis, independentemente do tamanho, mas o que percebemos é que lançamentos de imóveis maiores, com mais quartos, são mais raros”, diz o professor do Ibmec.

De 2004 a 2013, as vendas de imóveis de dois dormitórios subiram 118,46% (de 6.717 para 14.674) e de três, 8,79% (de 7.049 para 7.669).
"De 2004 a 2012, a média de imóveis ofertados de um quarto era de 8% [do total]. De repente, no final de 2012 e 2013, tivemos a oferta crescendo 150%. Isso acontece por dois fatores: busca pelo ticket mais barato, que cabe no bolso. O segundo quesito igual ou mais importante é o fato de, hoje, o grande comprador, em média, estar na faixa que vai até 35 anos de idade, que se preocupa mais com mobilidade [localização] do que com o tamanho", disse Celso Petrucci, economia-chefe do SecoviSP.
O único tipo de imóvel que tem registrado queda nas vendas é o de quatro quartos. Em 2004, foram comercializados 4.760 e, no ano passado, apenas 2.585, uma queda de 45,69%.

Quanto ao valor geral de vendas dessas residências, o crescimento foi de 168,32% (de R$ 2,141 bilhões para R$ 5,746 bilhões) no caso de imóveis de dois quartos, e de 67,64% (de R$ 3,064 bilhões para R$ 5,137 bilhões), no de três. Já os imóveis de quatro dormitórios mostraram retração de 19,3% no valor de vendas, de R$ 5,992 bilhões para R$ 4,831 bilhões.

Investimento com mais liquidez

Para as construtoras e incorporadoras, bem como para quem investe no mercado imobiliário, os imóveis menores são mais vantajosos, na avaliação dos especialistas. Isso porque quem constrói lucra mais com a venda de dois imóveis pequenos no lugar de um grande, bem como quem compra para oferecer à locação.  

“Esses imóveis normalmente são os preferidos de quem precisa alugar, pois são novos, em excelentes localizações na cidade, e com serviços de conveniência. Portanto, é um investimento com maior liquidez [retorno] para investidores, tanto para locação quanto para revenda”, justifica Caielli, do Portal de Documentos.

E se engana quem pensa que essa é uma tendência apenas vista em grandes cidades. Municípios próximos às metrópoles e até municípios no Nordeste têm apostado nesse filão de mercado, segundo Sousa, do Ibmec.

Fonte: http://g1.globo.com

ANTT autoriza reajuste de 4,792% em passagens de ônibus interestaduais

Aumento entra em vigor no dia 1º de julho.
Autorização da ANTT foi publicada nesta sexta no 'Diário Oficial da União'.

 A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) autorizou, nesta sexta-feira (27), o reajuste de 4,792% nas tarifas de ônibus interestaduais e internacionais. O aumento vale a partir de 1º de julho.


Conforme a resolução 4.351 da ANTT, publicada na edição desta sexta-feira (27) do "Diário Oficial da União", o reajuste não vale para o transporte rodoviário interestadual e internacional semiurbano (ou seja, que não é de longa distância)  de passageiros, "que será determinado em ato específico", diz a agência.

A ANTT divulgou os novos valores, listando os coeficientes tarifários (CT) em R$ por passageiro (acesse aqui), que devem ser multiplicados pelos quilômetros percorridos. Por exemplo, para o transporte interestadual com serviço convencional (com sanitário), com pavimento tipo I (há vários tipos, como pavimentado, implantado ou leito natural), o coeficiente atual é de 0,141516.

Para se chegar ao valor da passagem, por passageiro, deve-se multiplicar a distância da linha pelo valor constante na tabela, levando-se em consideração o tipo de pavimento e o tipo de serviço. Após esse cálculo, a agência explica que devem ser adicionados, ainda, a tarifa de embarque específica do terminal, o ICMS estadual incidente sobre a tarifa e o rateio do pedágio, quando houver, por passageiro.

Adiado
Em 2013, a ANTT chegou a adiar o aumento das tarifas após os protestos de junho. As passagens subiram apenas em outubro, quando tiveram um aumento autorizado de 6,981%.

Fonte: http://g1.globo.com

Valcke diz que Dilma e Blatter vão entregar troféu a campeões do mundo

Secretário-geral da Fifa afirma que Copa no Brasil é uma das melhores da história em nível técnico e defende Fan Fests. Puyol e Gisele Bundchen vão levar taça ao campo

 Em coletiva na manhã desta sexta-feira, no briefing diário para a imprensa promovido pela Fifa no auditório do Maracanã, o secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, ao lado do ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, e o diretor-executivo do Comitê Organizador Local (COL), Ricardo Trade, fizeram um balanço da primeira fase da Copa do Mundo de 2014. Foi anunciada uma taxa de ocupação dos estádios de 98.2%, com 2,454.377 de torcedores nas arenas nos primeiros 48 jogos da competição.

Valcke foi o primeiro a falar sobre a Copa, ressaltando a qualidade técnica do mundial no Brasil, a quantidade de gols (total de 136 e média de 2,83 por jogo) e a quantidade de torcedores nos estádios. Ele ressaltou também o sucesso dos Fan Fests espalhados pelas 12 cidades sede do Mundial. Ao todo, esses espaços receberam 2,9 milhões de pessoas, com destaque para Brasil x México, que recebeu 438.619 visitantes.

- Esta Copa do mundo vai ficar como uma das melhores de todos os tempos quando falarmos em futebol. É incrível o nível de futebol apresentado, e certamente o mesmo acontecerá nos próximos. Os Fan Fest foram algumas vezes questionados. São parte da Copa, lugar perfeito para desfrutar os jogos, confraternizar. Há tanta gente no Brasil sem ingressos, que estão no Brasil pra estar no Brasil.


O secretário-geral negou que a modelo brasileira Gisele Bundchen fará a entrega do troféu ao campeão do mundo.

- Quero corrigir uma informação de que Gisele Bundchen e Puyol darão o troféu. Não, eles trarão o troféu para o gramado. Mas a pessoa que dará o troféu será a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, e o presidente da Fifa, Joseph Blatter.
O ministro Aldo Rebelo procurou colocar em alta a organização do evento e o esforço do governo "nas suas três esferas", mesmo com boa parte das obras não tendo sido entregues para o Mundial. Ele, porém, avaliou que a infraestrutura essencial para o evento está funcionando.

- Asseguramos o funcionamento da infraestrutura essencial para o evento. Os aeroportos têm correspondido às exigência e a pressão que um evento dessa dimensão enseja, a área de segurança pública também tem enfrentado o desafio de proteger a população, turistas, delegações, jornalistas. Sem qualquer incidente mais grave, um problema ou outro, que até se compreende em um evento dessa dimensão. A hotelaria também tem se comportado à altura do que esperávamos. A mobilidade urbana tem também correspondido ao esforço que foi realizado para garantir o tráfego nas metrópoles que sediam a Copa, principalmente nos dias de jogos, e esses jogos têm acontecido dentro da normalidade que é o tráfego nessas regiões metropolitanas no Brasil. Não tem sido diferente do dia a dia - analisou Rebelo.


 O ministro defendeu ingressos com preços populares nas arenas usadas para a Copa do Mundo e afirmou que a média de público brasileira está abaixo da Major League Soccer, a liga profissional americana, que Rebelo afirmou "ser amadora até outro dia". Ele destacou também que a manutenção dos estádios, mais cara do que das arenas anteriores, é um desafio. 

- O acesso aos estádios não muda em relação aos torneios ordinários. O preço dos ingressos são muito parecidos com os preços cobrados nas principais competições no Brasil. Quando os clubes chegam à final da Libertadores, ou Copa do Brasil, os ingressos são muito caros.  Temos arenas bonitas, confortáveis, mas que terão preço de manutenção maior do que os antigos estádios. A renda do público no Brasileiro não é muito elevada, a nossa liga tem público inferior à Liga Norte-Americana, que era amadora até outro dia, e a Liga Chinesa, que há alguns anos nem existia. Queremos ter nesses estádios uma parcela da população de baixa renda no Brasil. Excluir essa parcela é acabar com a alma do futebol no Brasil.

Rebelo, porém, não deixou de comentar também o futebol. E citou o técnico da Rússia, Fabio Capello, eliminado do torneio na quinta-feira.

- Vi ontem a entrevista de um dos grandes técnicos do mundo, cuja seleção infelizmente não foi classificada, e ele dizia que nunca viu uma competição com o nível técnico dessa. Realizamos 185 reuniões para ajustes desses planos com o governo federal, governos estaduais e prefeituras. Participaram 29 órgãos do governo federal, 90 órgãos públicos locais.


Ricardo Trade, do COL, ressaltou que a maior parte dos jogos já foram realizados (48 de 64 no total) e afirmou que a organização está muito satisfeita com os "palcos" da Copa do Mundo.

- Temos 75% dos jogos realizados. Faltam 16, e vamos cuidar bem deles. Estamos muito focados em oferecer um serviço muito bom às equipes. Temos 83 campos escolhidos, alguns deles entraram no mapa da copa do mundo. Espírito Santo, Alagoas e Sergipe entraram. Tivemos treinos abertos, que foram um sucesso, com mais de 85 mil pessoas assistindo aos treinos abertos. Uma chance de estar perto dos atletas. Estamos muito contestes com os palcos. São palcos lindos. Cumpriram sua missão. Mostraram uma nova destinação no Brasil, ao turismo brasileiro. A Fifa  nos deu a oportunidade de melhorar os campos de treinos e de jogo.

Fonte: http://globoesporte.globo.com

Entra em vigor lei que proíbe castigo físico contra crianças e adolescentes

Lei da Palmada prevê tratamento psiquiátrico para pais que agredirem filhos.
Presidente vetou multa a profissional que deixe de comunicar maus-tratos.


Entrou em vigor nesta sexta-feira (27), com a publicação no "Diário Oficial da União", a lei que proíbe pais de aplicar castigo físico ou tratamento cruel ou degradante para educar os filhos. Chamada informalmente de Lei da Palmada, a lei determina que os pais que agredirem os filhos recebam orientação, tratamento psicológico ou psiquiátrico, além de advertência.

Na sanção da lei, a presidente Dilma Rousseff vetou um único trecho do projeto aprovado pela Câmara e pelo Senado.

O dispositivo punia com multa de 3 a 20 salários-mínimos servidores públicos, profissionais de saúde, educação ou assistência social que deixassem de comunicar às autoridades casos em que houvesse suspeita ou confirmação de maus-tratos a crianças e adolescentes.

Na justificativa do veto enviada ao Congresso, Dilma afirma que a manutenção desse trecho obrigaria a comunicar os abusos "profissionais sem habilitações específicas e cujas atribuições não guardariam qualquer relação com a temática". Ela também expressou desacordo em relação à forma de cobrança da multa, levando em conta "salários-mínimos", em vez de apenas "salários de referência".

O veto, feito em consulta à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e a Advocacia-Geral da União, pode ser derrubado pelo Congresso, com o voto de ao menos 257 deputados federais e 41 senadores.

Castigo físico: ação punitiva ou disciplinar aplicada com emprego de força física que resulte em sofrimento físico ou lesão

Tratamento cruel ou degradante: aquele que humilhe, ameace gravemente ou ridicularize a criança ou o adolescente
 
Definições e punições

O restante do texto aprovado pela Câmara e Senado foi mantido. Ele estabelece que crianças e adolescentes têm o direito de serem educadas e cuidadas sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação
ou qualquer outro pretexto.

Pelo texto, fica definido como "castigo físico" qualquer "ação punitiva ou disciplinar aplicada com emprego de força física que resulte em sofrimento físico ou lesão", enquanto "tratamento cruel ou degradante" é definido como aquele que "humilhe, ameace gravemente ou ridicularize" a criança ou o adolescente.





 A nova lei não impõe punição criminal para os responsáveis que praticarem tais atos. Eles, porém, ficam sujeitos a serem encaminhados para programa oficial ou comunitário de
proteção à família, tratamento psicológico ou psiquiátrico ou cursos ou programas de orientação. Podem também ser obrigados a levar a criança para tratamento especializado e tomar uma "advertência", sem detalhar como será tal punição.

Além dos pais, podem ser enquadrados parentes, servidores que cumprem medidas socioeducativas ou por qualquer outra pessoa encarregada de "cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los". Fica definido que cabe ao Conselho Tutelar receber denúncias.

A lei também determina a adoção de várias ações por parte de órgãos públicos e escolas para coibir o castigo físico e o tratamento humilhante.

Fonte: http://g1.globo.com

Dilma sanciona lei que aumenta pena para o crime de contrabando

Sem vetos, texto foi publicado na edição desta sexta (27) do 'Diário Oficial'.
Pena para o crime aumentou de 1 a 4 anos de prisão para 2 a 5 anos.

Começa a valer a partir desta sexta-feira (27) a lei que aumenta a punição para o crime de contrabando. O texto, sancionado sem vetos pela presidente Dilma Rousseff, foi publicado na edição desta sexta do "Diário Oficial da União".

A nova legislação, aprovada no início do mês pelo Senado, eleva a pena para o crime de contrabando de 1 a 4 anos de prisão para 2 a 5 anos.

Ao aumentar as punições, o principal objetivo da lei sancionada por Dilma é diferenciar o contrabando do chamado descaminho (sonegação de impostos), que, pela legislação antiga, possuia a mesma previsão de pena.

Enquanto o crime de contrabando consiste na importação e exportação de produtos proibidos, como drogas e armas, o descaminho trata do não pagamento de impostos pela entrada ou saída de produtos, como no caso da compra de eletrônicos em viagens internacionais.

A lei sancionada nesta sexta prevê ainda que a pena para o crime de contrabando seja dobrada nos casos em que o ato ilícito for cometido por meio do transporte aéreo, marítimo ou fluvial.


'Diferenciação'

Durante a tramitação no Senado Federal, o relator do projeto, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), defendeu em seu parecer na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que era preciso fazer a diferenciação entre esses dois atos ilícitos.

“O contrabando é ação mais grave, pois seu objetivo é mercadoria proibida, e, portanto, deve ter apenamento mais rigoroso [...]. O descaminho é crime fiscal, de ordem tributária. Julgamos oportuna a separação feita pelo PLC nº 62 que, aliás, encontra sintonia com o que foi proposto pela comissão de juristas [no Senado] encaminhada de reformar o nosso Código Penal”, destacou Vital em seu relatório.

Fonte: http://g1.globo.com

Argélia segura a Rússia e avança às oitavas pela primeira vez na história

Africanos superam nervosismo inicial e, apoiados por torcedores fanáticos e barulhentos, empatam por 1 a 1. Alemanha será o desafio na próxima fase

Sonhar alto não é fácil. Aumenta a pressão, convida o nervosismo, atrapalha a cabeça. Mas realizá-lo é recompensador. Tudo isso a Argélia viveu nesta quinta-feira, na Arena da Baixada, em Curitiba, ao conseguir, pela primeira vez em sua história, a classificação para as oitavas de final da Copa do Mundo. Os jogadores argelinos, pouco acostumados a decisões e grandes feitos, sofreram, esbarraram em seus próprios medos, mas superaram tudo e, apoiados por uma torcida fanática, empataram por 1 a 1 diante da Rússia, tornando-se heróis nacionais. A festa nas arquibancadas foi emocionante, mas sinalizadores, que são proibidos, foram vistos no estádio.

 
O principal deles é Islam Slimani. Veio da cabeça do atacante o gol da classificação da Argélia, no segundo tempo, depois de Kokorin abrir o placar na etapa inicial e incutir ainda mais tensão aos norte-africanos. Mas o goleiro M’Bolhi e os incansáveis Feghouli e Brahimi também têm considerável parcela no mérito das Raposas do Deserto, que ficaram em segundo lugar no Grupo H, com quatro pontos, atrás da líder Bélgica, que venceu a Coreia do Sul por 1 a 0 e terminou a primeira fase com 100% de aproveitamento. À Rússia, eliminada, resta se preparar para 2018, quando será a sede da Copa.

O sonho argelino terá um grande desafio para seguir vivo na próxima fase. A equipe enfrenta  a Alemanha na próxima segunda-feira, às 17h (de Brasília), no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre. A Bélgica pega os Estados Unidos na terça, no mesmo horário, na Arena Fonte Nova, em Salvador. Além da Argélia, a Nigéria é a outra representante africana na segunda fase do Mundial.


Experiência russa faz a diferença para vantagem parcial

A preocupação do técnico Valid Halilhodzic com o nervosismo de seus jogadores numa partida tão decisiva foi justificada logo nos primeiros minutos. O peso do jogo logo se fez notar nas pernas dos argelinos, que corriam sem muito rumo, erravam muitos passes e se embolavam entre eles mesmos. Mais experiente, a Rússia não demorou para aproveitar.

Aos cinco minutos, Kombarov desceu livre pela esquerda – seu marcador, Feghouli, estava fora de campo, sendo atendido – e cruzou na cabeça de Kokorin, que, livre entre os zagueiros, testou no ângulo, sem chance para M’Bolhi: 1 a 0 Rússia.

A desvantagem foi um duro golpe para a Argélia. A tensão dos jogadores aumentou, apesar dos esforços de Feghouli e Brahimi, e passou para a área técnica, constantemente ignorada por Halilhodzic, desesperado para dar instruções a seus pupilos. As Raposas do Deserto até tinham mais posse de bola, mas forçavam os lances, davam chutões para a frente e pouco perigo ofereciam à bem postada defesa russa. As melhores chances foram em lances de bola parada, em duas cabeças de Slimani defendidas por Akinfeev.

Se o rival estava atordoado, a Rússia tratou de manter a tranquilidade. Saía sempre com a bola dominada da defesa, trocava passes no meio e segurava o jogo. Sequer precisava criar espaços no ataque; bastava esperar  aqueles oferecidos pelos argelinos. Mas faltou ambição aos comandados de Capello, que preferiram administrar a vantagem a ampliá-la.


Pelo alto, Slimani resolve e classifica a Argélia

A incapacidade em aumentar a diferença no placar fez a Rússia pagar caro. Logo no primeiro minuto do segundo tempo, com a Argélia ainda atordoada, Samedov invadiu a área e, livre, chutou em cima de M’Bolhi. Os comandados de Capello não teriam outra chance tão boa na partida.

Curiosamente, a Argélia voltou tão ou mais nervosa do que na etapa inicial. Os espaços deixados eram ainda maiores, e a correria ofensiva, improdutiva. Mas, aos poucos, as Raposas do Deserto descobriram uma rota confiável para ameaçar Akinfeev: bola na área para Slimani cabecear.


Forte fisicamente, o artilheiro argelino deu trabalho a Berezutskiy e Ignachevich, mas só conseguiu concluir a gol aos 14 minutos, em sua terceira tentativa. Foi o bastante, após cobrança de falta de Brahimi pela esquerda, o camisa 13 subiu mais que a zaga russa, aproveitou a saída hesitante de Akinfeev e mandou para o fundo das redes, empatando o jogo.

Assim, nos poucos segundos que significaram a trajetória da bola para o gol, o nervosismo na partida trocou de lado. Com a torcida argelina em êxtase, gritando muito alto, o time norte-africano melhorou. Recuou, compactou as linhas de marcação e passou a segurar o resultado. A Rússia, por sua vez, foi à frente, mas esbarrou na pressa e em M’Bolhi, autor de boas defesas para garantir a vaga nas oitavas de final.





Fonte: http://globoesporte.globo.com

Bélgica B vence com um a menos, mantém 100% e elimina Coreia do Sul

Melhor em campo, Vertonghen assegura campanha irretocável na fase de classificação, e os belgas encaram os Estados Unidos nas oitavas de final


Uma Bélgica relaxada pela classificação antecipada, em campo com seu time B contra uma Coreia do Sul desesperada atrás de um milagre. A teoria sugeria os europeus fechados, mas a prática foi diferente. Mesmo sem sete titulares (Kompany, Vermaelen, Hazard, Lukaku, De Bruyne, Alderweireld e Witsel) e com Defour expulso exageradamente pelo árbitro Benjamin Williams aos 44 minutos do primeiro tempo, os belgas venceram por 1 a 0, nesta quinta-feira, na Arena Corinthians, com gol do capitão Vertonghen, diante de 61.397 pessoas.

Mirallas e Mertens comandaram os belgas na etapa inicial, e Vertonghen acabou eleito o melhor em campo, mas o grande destaque do jogo foi Origi. Saindo do banco de reservas, o atacante entrou no segundo tempo e mudou o panorama: com habilidade, colocou fogo no jogo, além de participar decisivamente do gol do capitão belga.







Agora, a promissora geração belga encara os Estados Unidos nas oitavas de final, na próxima terça-feira, às 17h (de Brasília), na Arena Fonte Nova, em Salvador. A Coreia do Sul, por sua vez, retorna para casa com o técnico Hong Myung Bo pressionado e sem repetir a boa campanha de 2010, quando se classificou para as oitavas e caiu diante do Uruguai.

Chance de ouro perdida, expulsão com excesso de rigor

A "ola" na Arena Corinthians animou mais nos 15 minutos iniciais do que o futebol apresentado por belgas e sul-coreanos. Estes ainda fizeram o árbitro Benjamin Williams ser o homem mais acionado em campo, graças às sucessivas simulações de pênaltis. Muito mais sob os olhares de brasileiros, turistas e curiosos do que torcedores das duas seleções, o duelo começou a ficar interessante quando Mertens perdeu, na risca da pequena área, uma chances daquelas que até a sua avó faria. Com a bola pingando à frente do goleiro Kim Seung Gyu, que não esboçava reação alguma, o meia belga isolou por cima do gol.



A reação de espanto da torcida e do próprio jogador com o replay do lance no telão evidenciou o tamanho da chance desperdiçada. Do lado da Coreia do Sul, mesmo pressionando com chutes de fora da área e cruzamentos, faltou qualidade para abrir o placar. Mas a esperança pela classificação se renovou quando Defour deu uma solada em Kim Shin Wook, aos 44 minutos. A jogada forte rendeu um cartão vermelho considerado exagerado até pelos torcedores, que vaiaram a decisão do árbitro – num apupo considerável das 61.397 vozes no estádio.

Reservas belgas mantêm os 100% na fase de classificação

A lógica sugeria um segundo tempo cheio de opções na Arena Corinthians, com a Coreia do Sul atrás do gol a qualquer custo, e a Bélgica atuando nos contra-ataques. Foi isso mesmo, mas os belgas jogando de igual para igual mesmo com um a menos. Com as duas seleções dispostas a atuar ofensivamente, o torcedor viu o jogo melhorar demais e ainda crescer após a entrada de atletas reservas das duas seleções. O meia Lee Keung Ho e o atacante Origi foram os principais responsáveis por isso.




Desorganizada, a inocente equipe asiática não aproveitava a vantagem numérica, mostrando falta de qualidade nas finalizações. Também viu os belgas chegarem em várias oportunidades em superioridade nos bons contra-ataques. De tanto abrir espaço, os coreanos saíram castigados aos 32 minutos: Origi finalizou de fora da área, o goleiro Kim Seung Gyu deu rebote, e o capitão Vertonghen, eleito o melhor jogador da partida, só teve o trabalho de empurrar para as redes.

No fim, ainda houve tempo para o astro Hazard entrar em campo e levantar gritos de "olé" na Arena Corinthains, diante dos sul-coreanos que, na correria, tentavam ao menos um gol de honra para se despedir. Vitória da promissora geração belga, que chega com 100% de aproveitamento na primeira fase e cheia de moral para o mata-mata. E no fim, o reconhecimento aos torcedores na Arena Corinthians: de mãos dadas, os jogadores de ambas as seleções foram saudar as arquibancadas.

Fonte: http://globoesporte.globo.com

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Só CR7 não basta: craque marca, Portugal vence Gana e é eliminado

Melhor jogador do mundo perde três gols feitos, repete Figo em 2002 e dá adeus à Copa ainda na primeira fase. Africanos também voltam para casa

 Ter o melhor jogador do mundo apenas não basta - ainda mais longe de sua melhor forma. É preciso qualidade e um elenco competitivo para ir longe na Copa do Mundo. Tudo o que faltou a Portugal em 2014. Em mais uma atuação recheada de erros individuais, a seleção de Cristiano Ronaldo apenas confirmou o que já estava desenhado após as duas primeiras rodadas. Até venceu Gana por 2 a 1 na tarde desta quinta-feira, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, o que impediu a pior campanha da história em Mundiais - a de 1986, no México, ainda é a mais fraca -, mas foi eliminada ainda na fase de grupos. A seleção africana também deu adeus à competição com o resultado.


Semifinalista da última Eurocopa, Portugal viu o adeus melancólico em Copas de uma geração importante de jogadores. Sofreu com seguidas lesões musculares e até mesmo com a falta de qualidade de alguns atletas. Perdeu na dificuldade de Éder dominar as bolas, nos espaços deixados por João Pereira, na falta de inspiração de João Moutinho. Mas principalmente na expulsão de Pepe contra a Alemanha. O saldo de gols acabou sendo decisivo para o desempate com os Estados Unidos.

Cristiano Ronaldo até tentou, mas falhou na hora decisiva. Discreto nos dois primeiros jogos, foi eleito o homem do jogo contra Gana. Poderia ter ido além. Fez o gol da vitória única de Portugal na Copa, mas perdeu outras três ótimas chances para marcar. Exatamente os três gols que faltaram para a classificação. De quebra, repetiu a história de Figo, eleito o melhor do mundo em 2001 e também eliminado na fase de grupos no Mundial do ano seguinte.

Para os ganeses, nem mesmo o incentivo financeiro com o pagamento atrasado da premiação pela classificação à competição adiantou. O Grupo G terminou com Alemanha e Estados Unidos avançando para as oitavas de final.



Erros, erros e mais erros

Ter a posse de bola nem sempre significa estar mais perto do gol. É preciso tratá-la com carinho, acertar os passes para que o domínio resulte em chances claras. Algo que Portugal passou longe de conseguir nesta Copa do Mundo. O primeiro tempo contra Gana foi apenas uma repetição do futebol apresentado contra Alemanha e Estados Unidos: erros infantis de passe, pouca movimentação e espaços na defesa. A seleção africana também não fugia à regra. Sem dois de seus principais jogadores, já que Muntari e Boateng foram suspensos por indisciplina pela própria federação de futebol do país, foi dominada e assustou apenas em duas finalizações de Gyan. O tempo corria, Alemanha e Estados Unidos empatavam.

A "Ola" organizada pela torcida antes dos 15 minutos já dava a tônica do jogo morno que rolava no gramado. Com novos problemas médicos, o técnico Paulo Bento mudou a escalação. Veloso foi improvisado na lateral esquerda, William Carvalho entrou no meio e o volante Ruben Amorim ganhou a vaga do meia Raul Meireles. Teoricamente, tornou ainda mais defensivo um time que precisa de gols para avançar. A insistência em lançamentos longos na direção de Cristiano Ronaldo não dava certo. O tempo corria contra as duas seleções. Em um dia em que até o melhor jogador do mundo perde um gol de cabeça na pequena área, a eliminação ainda na fase de grupos parecia questão de tempo.

Nem mesmo a motivação financeira animava Gana a buscar a classificação, algo bem menos complicado do que o sonho português. Substitutos de Muntari e Boateng, o meia Badu e o atacante Waris pouco apareciam. Diante de tantos erros individuais, só mesmo um gol contra para tirar o zero do placar. Veloso cruzou da esquerda e o zagueiro Boye cortou errado. A bola ainda bateu no travessão e na trave antes de entrar. Um retrato da sofrível campanha da seleção de CR7 no Mundial  Assim como no último lance da etapa: João Pereira demorou tanto para bater o lateral que o juiz encerrou o jogo quando quase todo o time de Portugal esperava pela bola na área.



CR7 desencanta, mas falha no fim

A história do jogo mudou em um minuto. O tempo corria, mas parou por um instante. Em Recife, Müller colocou a Alemanha em vantagem e deu um pouco de esperança ao Mané Garrincha. Segundos depois, Gana chegou ao empate em Brasília. Cruzamento de trivela de Asamoah, gol de cabeça de Gyan. A alegria mudou de lado, assim como o apoio da torcida: mais um gol daria a vaga a Gana. Waris teve a chance de ouro, mas cabeçeou para fora.

Cristiano olhava para o céu inconsolável. O tempo corria e ele parecia não acreditar que estava perto de repetir a história de Figo. Jogando quase sozinho diante de tantos erros, o capitão quase não tinha mais forças para lutar. Só não saiu zerado da Copa graças ao goleiro Dauda, que falhou e entregou a bola em seus pés no segundo gol português. E, em um reflexo do grupo limitado que o cerca, ainda falhou quando mais se esperava dele: desperdiçou mais duas boas chances antes do apito final.

O tempo não foi suficiente para Gana, que chegou a ficar a apenas um gol da classificação. O mesmo tempo correu para Portugal. Dois anos mais velha, a geração semifinalista da Eurocopa de 2012 deixa o Brasil ainda na fase de grupos. Só Cristiano Ronaldo não basta.

Fonte: http://globoesporte.globo.com

Müller decide, vira artilheiro e coloca a Alemanha em primeiro no Grupo G

Debaixo d'água no Recife, atacante faz quarto gol como Messi e Neymar e acaba com rumores sobre “jogo de compadres”. EUA também se classificam


Thomas Müller sabe nadar. Mas sua especialidade é mesmo fazer gols em Copas do Mundo. Debaixo de um temporal na Arena Pernambuco, o atacante voltou a decidir para a Alemanha no Brasil: foi dele o único e belo gol da Alemanha na vitória sobre os Estados Unidos, por 1 a 0, nesta quinta-feira, que a colocou nas oitavas de final como primeira colocada do Grupo G.

Referência, Müller virou também artilheiro. O craque do jogo em eleição feita na internet chegou aos quatro gols no Mundial, igualando-se a Lionel Messi e Neymar antes do mata-mata. Já soma nove contabilizando os cinco marcados na África do Sul, quando foi revelação e levou para casa a Chuteira de Ouro.



Alguns europeus favoritos ao caneco se despediram na primeira fase. Não foi o caso dos alemães, que jogaram para vencer, somaram sete pontos e garantiram a primeira visita ao sul do país: depois de conhecer boa parte do Nordeste, vão até Porto Alegre enfrentar o segundo do Grupo H, na segunda-feira, às 17h (de Brasília).

Os americanos, beneficiados pelo triunfo de Portugal sobre Gana, também comemoraram a vaga. Foi um grande feito se levado em conta a qualidade dos adversários e a quilometragem rodada desde que iniciaram a preparação no Brasil, com sede fixa em São Paulo e jogos em Natal, Manaus e agora Recife. Os torcedores que enfrentaram a chuva reconheceram - 41.876 no total na Arena - e foram ao delírio quando o placar anunciou a classificação. O adversário da próxima fase deverá ser a Bélgica, líder do Grupo H, terça-feira, às 17h (de Brasília), na Fonte Nova, em Salvador.

Empatar? Não, senhor!

Desde segunda-feira o assunto foi abordado com frequência: Alemanha e Estados Unidos protagonizariam um “jogo de compadres” que pudesse classificá-las às oitavas de final da Copa do Mundo? Coletivas de imprensa tornaram-se quase um bombardeio de perguntas de ávidos jornalistas: os alemães seriam capazes de repetir a “Vergonha de Gijón”, quando pareceram ter combinado uma vitória simples sobre a Áustria para ir adiante na Copa de 1982? A resposta foi um sonoro não - ao menos nos 45 minutos iniciais.

A Alemanha queria jogar, vencer, garantir-se na primeira colocação e acabar com qualquer rumor que afetasse a sua imagem. Com menos de dez minutos já dominava o campo ofensivo, encurralando os americanos com quase 80% da posse de bola graças à influência de Schweinsteiger, titular pela primeira vez no Brasil. Faltavam as finalizações: Müller furou um voleio, Podolski emendou para fora, Özil chutou fraco, Höwedes e Boateng não acertavam um cruzamento sequer, deflagrando a necessidade de se ter laterais de origem no setor contra equipes mais fechadas.

Howard, no fim das contas, trabalhou pouco. Neuer menos ainda. Bradley era basicamente a única cabeça pensante na equipe de Jürgen Klinsmann - foi ele quem puxou o contra-ataque que rendeu a melhor chance, em chute de Zusi por cima da meta. Dempsey, isolado, participava pouco. O zagueiro Omar González, com cortes precisos, acabou sendo o melhor dos americanos, pilhados em cada dividida, para delírio de sua participativa torcida na Arena Pernambuco.

Chuva e jogo quente

Chovia bastante desde a madrugada, o que fez do antes temido calor um fator simbólico. Mas o jogo era quente o suficiente para compará-lo a um mata-mata. Schweinsteiger e Dempsey, por exemplo, desceram para o vestiário sem se cumprimentarem. Jones, um dos cinco americanos com raízes alemães, também se estranhou com o volante do Bayern de Munique. Foi até derrubado pelo árbitro uzbeque Ravshan Irmatov, econômico nos cartões amarelos.

Löw percebeu o pequeno detalhe que faltava à Alemanha e pôs Klose no segundo tempo. A tal presença de área do novo recordista de gols da Copa do Mundo permitiu, por exemplo, Müller se afastar da pequena num dos muitos cruzamentos. Não é que deu certo? Mertesacker forçou Howard a espalmar com uma cabeçada, e o camisa 13 aproveitou o rebote com plástica conclusão, no cantinho esquerdo do goleiro americano para inaugurar o placar.

Surgiram gritos de “USA” das arquibancadas. Os americanos preocupavam-se com a reação de Gana contra Portugal, o que em questão de tempo poderia significar uma eliminação. Vontade não faltou: Bedoya e Jones, numa dessas investidas, trombaram e precisaram receber atendimento por minutos. Com a bola, esbarravam na limitação técnica de seus atletas, enquanto a Alemanha, mais organizada para atacar e defender, parecia segura e agora tranquila para segurar o resultado, sem qualquer peso na consciência. Com o gol de Cristiano Ronaldo em Brasília, pouco importou: ambos estavam classificados.

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Suárez leva maior gancho da história das Copas: nove jogos após mordida

Atacante não joga mais no Mundial e está banido por quatro meses de qualquer
atividade ligada ao futebol. Suspensão vale a partir do jogo contra a Colômbia

 

Luis Suárez surpreendeu o mundo do futebol ao voltar aos gramados menos de um mês após operar o joelho. Em um período menor ainda, ele jogou por terra a chance pela qual lutou de forma tão árdua. A mordida em Chiellini no confronto com a Itália acarretou uma suspensão por nove jogos, além de ser banido por quatro meses de qualquer atividade ligada ao futebol. É o maior gancho da história da Copa do Mundo. O "recorde" anterior era do italiano Mauro Tassotti, suspenso por oito partidas por ter quebrado o nariz de Luis Henrique, da Espanha, em 1994.

O atacante terá de cumprir os nove jogos de suspensão em jogos da seleção uruguaia, o que deve tirá-lo até de jogos da Copa América de 2015. De acordo com a chefe de comunicação da Fifa, Delia Fischer, após os quatro meses Suárez poderá disputar amistosos com a seleção e atuar normalmente pelo Liverpool, seu clube na Inglaterra. As transferências, entretanto, não são afetadas por esse banimento por quatro meses.

Fora da Copa do Mundo, o jogador uruguaio pode recorrer e, em circunstâncias especiais, o julgamento pode ocorrer até sábado. Porém, de acordo com o artigo 124 do Código Disciplinar da Fifa, o efeito suspensivo do recurso só é aplicável ao pagamento da multa de 100 mil francos suíços (cerca de R$ 250.000). A punição já vale para a partida das oitavas de final, entre Uruguai e Colômbia, sábado, no Maracanã. O Comitê Disciplinar enquadrou o jogador nos artigos 48 (conduta antidesportiva) e 57 (comportamento ofensivo e fair play) do código.  O afastamento de qualquer atividade relacionada ao futebol por quatro meses é regulada pelo artigo 22 do Código Disciplinar. 


 O lance da mordida em Chiellini aconteceu aos 35 minutos do segundo tempo. Depois de cruzamento na área, Suárez fingiu que disputaria a bola com o zagueiro, mas mordeu o ombro esquerdo do italiano. O árbitro mexicano Marco Rodríguez nada viu e não puniu o uruguaio.

Essa não é a primeira vez que Luis Suárez está envolvido em um caso de mordida em um companheiro de profissão. Quando ainda jogava pelo Ajax, da Holanda, o uruguaio mordeu o atacante Bakkal, do PSV, em 2010. No ano passado, o jogador do Uruguai repetiu o ato jogando pelo Liverpool contra o zagueiro sérvio Ivanovic, do Chelsea. Por ser reincidente, pegou dez jogos de suspensão. Todos os casos anteriores foram levados em consideração para a aplicação da pena.

- Esse comportamento não pode ser tolerado em nenhuma competição, muito menos na Copa, com os olhos do mundo voltados para a competição - afirmou Claudio Sulser, presidente do comitê disciplinar da Fifa, em comunicado lido no briefing diário promovido pela Fifa no auditório do Maracanã.
De acordo com o jornal uruguaio "Ovación", a estratégia de defesa dos uruguaios baseou-se na argumentação de que não houve mordida, mas apenas um choque casual de jogo, sem poder precisar exatamente se no ombro, na nuca ou no pescoço do defensor italiano. Além disso, a defesa sugeriu que o defensor italiano já tinha uma lesão no ombro.
Ainda segundo a publicação uruguaia, foram apresentados vídeos, fotos e textos jurídicos para defender o jogador, que ficou em Natal e não deu qualquer tipo de declaração. Já o diário “El Observador” informou que uma carta de 17 páginas foi apresentada ao tribunal.

Nada disso, porém, serviu para convencer o comitê formado por 19 integrantes, muitos deles de países sem grande tradição no futebol. O presidente é o suíço Claudio Susler, o vice é Kia Tong Lim, de Singapura. E os demais são de Venezuela, Paraguai, Congo, Estados Unidos, África do Sul, Argélia, Eslovênia, Irlanda do Norte, Tonga, Equador, Panamá, Ilhas Cayman, Ilhas Cook, Paquistão, Suécia e Austrália.


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Com prêmio nas mãos, Gana quer que futebol volte a ser centro das atenções

Polêmica envolvendo pagamento termina na noite de quarta-feira, em Brasília. Atsu garante que elenco está focado e não pensa em combinação de resultado


Gana quer que o futebol, motivo pelo qual veio ao Brasil, volte a ser o foco na Copa do Mundo. Nos últimos dias, o principal assunto foi a polêmica financeira envolvendo o pagamento da premiação pela participação no Mundial. Com a pendência quitada, na quarta-feira, os jogadores agora tentam voltar a atenção exclusivamente para o duelo contra Portugal, nesta quinta-feira, às 13h (de Brasília), no Mané Garrincha.

O jogo define o futuro do país na competição. Com um ponto, em terceiro lugar no Grupo G, Gana precisa fazer a sua parte e torcer por uma vitória da Alemanha sobre os Estados Unidos. A combinação ainda depende de os africanos tirarem a diferença de dois gols no saldo, atualmente favorável aos americanos. Para o meia Atsu, o cenário complicado reforça a necessidade de o grupo pensar apenas na partida desta quinta.

–  Teremos um jogo complicado contra Portugal, mas temos ainda chances de nos classificar. Precisamos encarar essa oportunidade com confiança. No futebol, tudo é possível. Vamos dar o máximo da gente. A pressão aumento por causa da questão financeira. Mas estou convencido que vamos fazer uma ótima partida – comentou.



 Na terça-feira, antevéspera da partida, os jogadores se recusaram a treinar em protesto à falta de pagamento da premiação pela vaga no Mundial. A Associação Ganesa de Futebol havia prometido cerca de R$ 225 mil para cada atleta. O impasse terminou nesta quarta-feira, quando um avião fretado trouxe ao Brasil o valor. Os jogadores receberam o dinheiro à noite, no hotel onde a delegação está concentrada. 

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