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domingo, 30 de novembro de 2014

Herói improvável: Busquets marca no último lance, e Barça supera Valencia

Em noite apagada de Messi e Neymar, catalães contam com atuação destacada de Claudio Bravo, reclamam de gol mal anulado de Suárez, mas seguem na cola do Real


O torcedor do Barcelona poderia imaginar Lionel Messi, Neymar ou Luis Suárez como heróis de um roteiro desapropriado a cardíacos. Seria o lógico. Mas vá contar que foi Sergio Busquets o autor do gol da vitória aos 48 minutos do segundo tempo... O volante, acostumado a destruir e iniciar as jogadas no campo defensivo, aproveitou o rebote de uma enorme defesa de Diego Alves para garantir suados e importantíssimos três pontos na caça ao líder Real Madrid com o 1 a 0 sobre o Valencia, no Estádio Mestalla, neste domingo, pela 13ª rodada do Campeonato Espanhol.




Será um jogo lembrado por toda a campanha, especialmente em caso de título. O Barça não pode se considerar superior, pois o goleiro Claudio Bravo garantiu o time vivo até o fim com ao menos três defesas de alto grau de dificuldade. Ainda contou com uma noite apagada de Messi e Neymar, embora tenha o argumento de ter sido prejudicado pela anulação de um gol legal de Suárez, aos 25 minutos da etapa final. No fim, pelo menos, a dupla participou de forma decisiva com o cruzamento do argentino e a cabeçada do brasileiro. Diego Alves, em grande noite, nada pôde fazer - por pouco não conseguiu outro milagre.

Ao passar em branco, Messi adiou a oportunidade de alcançar Ronaldo Fenômeno. O camisa 10 se manteve com 418 gols na carreira, contabilizando a participação pela seleção olímpica da Argentina, contra 420 do brasileiro. Haverá nova oportunidade na quarta-feira, diante do Huesca, fora de casa, pela Copa do Rei. Se for poupado, a chance passa a ser o clássico local com o Espanyol, domingo que vem, no Camp Nou.


O ataque do Barça pode culpar uma postura mais defensiva como a principal causa para o baixo rendimento. Ainda sem Iniesta, Luis Enrique começou o jogo com Busquets e Mascherano juntos no meio-campo, e Xavi como único armador de ofício. Só houve mexida de sistema com a entrada de Rakitic, aos 23 do segundo tempo. Até lá, Neymar foi mais notado numa confusão com o argentino Otamendi: ele simulou uma penalidade e, ao ser cobrado, deu uma leve cabeçada. Saiu do lance imune, sem receber cartão amarelo.

É de dois pontos a distância entre Real Madrid (33) e Barcelona (31). Mas não há polarização. O atual campeão Atlético de Madrid é o terceiro (29), seguido por Sevilla (26). O Valencia caiu para quinto, com 24.



Fonte:http://globoesporte.globo.com

NO ADEUS DE KAKÁ, CENI ERRA FEIO, E SÃO PAULO E FIGUEIRENSE EMPATAM

Goleiro aplica chapéu na intermediária, perde a bola e leva gol por cobertura, estragando a festa para o meia, que se despede do Tricolor


O jogo era de festa para Kaká. Emprestado pelo Orlando City até 31 de dezembro, o meia fez, contra o Figueirense, sua última partida pelo Tricolor no Morumbi, na tarde deste domingo. Saiu ovacionado de campo, aos 36 minutos do segundo tempo, substituído por Pato. E viu do banco de reservas um de seus melhores amigos no futebol, o capitão Rogério Ceni, estragar um pouco o clima de comemoração na casa tricolor. Com uma falha grotesca do goleiro são-paulino, o Figueirense empatou o jogo por 1 a 1, diminuindo a festa da torcida tricolor.



O que animava os são-paulinos era o sistema de som do Morumbi, que ia informando os gols do Fluminense sobre o Corinthians, no Maracanã. Com a derrota do rival alvinegro por 5 a 2, o São Paulo, mesmo com o empate em casa, assegurou a segunda colocação no Brasileirão, qualificando-se diretamente para a fase de grupos da Libertadores.

No fim, fogos de artifício saudaram a vaga tricolor e o adeus de Kaká. Emocionado, o meia agradeceu o carinho. Ele jogou com a braçadeira de capitão, uma cortesia de Rogério Ceni, que queria homenagear o amigo. O goleiro, porém, acabou falhando feio no gol de empate do Figueira. Na intermediária, o goleiro aplicou um chapéu em Marcão, mas esticou demais a bola, perdendo a posse para Mazola. Com o gol vazio, o meia, revelado no próprio São Paulo, mandou por cobertura para empatar a partida, aos 39 do segundo tempo. Edson Silva, de cabeça, havia aberto o placar pouco antes, aos 24.

- Tentei cavar, mas ela foi longa, e o jogador deles aproveitou e fez o gol. O erro foi meu - disse Rogério Ceni, que volta a campo no próximo domingo, na despedida do time do Brasileirão em Recife, contra o Sport. O Figueirense pega o Internacional no mesmo dia - o jogo será na Arena Condá, em Chapecó.



O jogo
Como nenhum dos dois times tinha grandes aspirações, o jogo parecia um grande amistoso, em ritmo lento. O gramado irregular do Morumbi também parecia prejudicar as ações ofensivas. O São Paulo tinha Kardec pela direita, Luis Fabiano centralizado e Kaká na esquerda, com Ganso armando por trás. Mas a movimentação era pouca, quase nula. E o Tricolor só assustou em cobranças de falta, com Rafael Toloi. O Figueira tentava chegar nos contra-ataques. Faltava velocidade, porém, à dupla Pablo e Marcão.

O segundo tempo foi um pouco mais movimentado, com espaços para os dois lados. Pablo teve a melhor chance, aos 4. Luis Fabiano respondeu aos 5 e aos 10. Com a notícia de que o Corinthians perdia para o Flu no Rio, a insatisfação da torcida são-paulina foi diminuindo. Como a segunda colocação já estava garantida, a expectativa era apenas com um gol que pudesse coroar o bom momento da equipe. E ele veio aos 24 minutos, com Edson Silva completando de cabeça o escanteio cobrado por Osvaldo. A festa estava armada. Kaká foi substituído aos 36 e saiu aplaudido de pé, ovacionado. A vitória parecia garantida. Mas a falha de Ceni acabou comprometendo o resultado. Mazola fez golaço por cobertura aos 39 - e depois quase virou aos 44, com chutaço na trave. O empate acabou sendo mais justo.


Fonte:http://globoesporte.globo.com

Quase 20 mil candidatos fazem prova neste domingo para cursos do IFRN

O processo seletivo oferta um total de 2.724 vagas distribuídas entre 18 campi do IFRN, abrangendo todas as regiões do Estado.




Será aplicada neste domingo (30) a prova para os cursos técnicos integrados do IFRN que terão início em 2015. A avaliação acontece das 13h às 17h, horário oficial local. Os portões que dão acesso ao local serão abertos às 12h e fechados às 12h45. Recomenda-se aos candidatos que cheguem com uma hora de antecedência ao início da prova, portando documento de identificação com foto e caneta esferográfica azul ou preta. 

A Pró-Reitoria de Ensino do Instituto, responsável pela seleção, informa ainda que os gabaritos preliminares das questões objetivas serão publicados no portal do IFRN a partir das 21h do domingo (30).

Neste ano, o processo seletivo oferta um total de 2.724 vagas distribuídas entre 18 campi do IFRN, abrangendo todas as regiões do Rio Grande do Norte. Estão inscritos na seleção cerca de 20 mil candidatos. O curso mais concorrido é o de Informática doCampusMossoró, com um número de 16,97 candidatos por vaga. A concorrência de todos os cursos pode ser verificada na página do processo seletivo.

Locais de Prova
Devido ao grande número de inscritos, além dos campi do IFRN, também são locais de prova a UFRN e outras escolas públicas. Os candidatos que ainda não sabem onde vão fazer a prova devem verificar o cartão de inscrição, disponível no site dos processos seletivos do IFRN (http://processoseletivo.ifrn.edu.br). Após fazer o login clicando no botão verde "Entrar" e informando número do CPF e senha, basta clicar na aba "Minhas inscrições" e, em seguida, no botão "Cartão de inscrição".

Os técnicos integrados são cursos profissionalizantes ofertados em concomitância ao ensino médio. Eles têm quatro anos de duração e são oferecidos hoje em todos os campi do IFRN, com exceção do Campus de Educação a Distância.

Fonte:http://www.nominuto.com

FLU GOLEIA E ADIA CLASSIFICAÇÃO DO CORINTHIANS À TAÇA LIBERTADORES

 Em jogo tenso, com erro de arbitragem e discussão entre Mano Menezes e torcedores, Tricolor leva melhor por 5 a 2 e garante triunfo no 2º tempo


O Fluminense entrou em campo neste domingo, no Maracanã, pela penúltima rodada do Brasileirão, apenas para cumprir tabela. Afinal, já não tem mais chances de classificação à Taça Libertadores. O Corinthians ainda briga para tentar se garantir na competição continental, mas acabou adiando a decisão para a última rodada. O Alvinegro até começou bem, abrindo o placar logo no início, mas o Flu virou, venceu por 5 a 2 e atrapalhou os planos do Timão. Fred (2), Ralf (contra), Edson e Conca marcaram para a equipe das Laranjeiras. Guerrero e Danilo descontaram para o Alvinegro, que ainda perdeu um pênanlti.

Os corintianos deixaram o gramado reclamando muito da arbitragem de Wilton Pereira Sampaio, que marcou penalidade inexistente a favor do Fluminense (a falta de Fábio Santos em Kennedy foi fora da área). Mano Menezes, que acabaria expulso por reclamação, ainda discutiu com um torcedor e avisou que está mesmo deixando o clube.

Com o resultado, o Corinthians segue com 66 pontos, em quarto lugar. A posição no G-4 ainda não está garantida. A decisão ficará para a última rodada, contra o Criciúma, em São Paulo. O Timão pode se garantir com um empate. O Fluminense, com 61, cumprirá tabela com o campeão Cruzeiro, em Belo Horizonte.


O jogo

O Corinthians foi melhor durante boa parte do primeiro tempo. Com marcação firme no meio-campo, a equipe paulista dificultava as ações do Fluminense, que tinha mais a bola mas tocava de lado, sem conseguir furar o bloqueio alvinegro. Quando teve a bola nos pés, o Timão mostrou qualidade no passe e entrosamento. O gol de Guerrero, logo aos 4 minutos, mostrou isso: lindo passe de Renato Augusto para Malcom, que tentou marcar com um leve toque de bico. Cavalieri espalmou, e a bola sobrou para o peruano abrir o placar. Como a entrada da área do Corinthians estava congestionada, o Flu tentava pelo alto. Aos poucos, foi se aproximando do gol. Fred chegou a marcar aos 35, mas estava impedido e teve o lance anulado. Aos 39, de tanto insistir, os cariocas chegaram ao empate: Sobis cobrou falta da esquerda, e Ralf subiu para cortar, mas fez contra.

O segundo tempo foi todo do Fluminense. O Corinthians entrou em parafuso e passou apresentar falhas defensivas. O Tricolor se aproveitou e desandou a marcar gols. A virada surgiu pelo alto, onde o Timão era mais vulnerável. Aos 12, Carlinhos cruzou da esquerda, e Edson subiu mais que Fábio Santos para marcar. Nervosos, os alvinegros perderam o controle. Aos 17, Gil derrubou Conca na área: pênalti, que Fred converteu. A essa altura, Mano Menezes era xingado e discutia com torcedores corintianos no Maracanã. A um deles, respondeu, de acordo com relato do repórter Bruno Laurence, da TV Globo:

- Pode deixar que já, já eu vou sair - disse, dando a impressão de que se referia à sua saída do Corinthians. Depois, ele explicou que estava falando sobre sua saída de campo, pois previa sua expulsão.

O Fluminense, se aproveitando dessa pane dos corintianos, fez mais um, aos 25, novamente com Fred cobrando pênalti. Aliás, uma jogada bem polêmica e que acabou provocando a expulsão do técnico corintiano. Fábio Santos derrubou Kennedy fora da área, mas a arbitragem assinalou a penalidade. Inconformado, Mano reclamou muito. O jogo ficou paralisado por cinco minutos até que o treinador deixasse o campo. Os últimos minutos foram alucinantes: aos 37, o Corinthians teve pênalti a favor, mas Cavalieri defendeu cobrança de Fábio Santos. No minuto seguinte, Danilo diminuiu de cabeça, após cruzamento de Jadson - dois reservas que haviam acabado de entrar. O Timão poderia até ter empatado a partida, mas Cavalieri fez duas grandes defesas. No fim, o Flu, mesmo com um a menos (Marlon foi expulso), conseguiu chegar ao quinto gol, com Conca, já aos 46.




Fonte:http://globoesporte.globo.com

APAGOU: SANTOS VENCE E REBAIXA O BOTAFOGO COM DOIS GOLS DE DAMIÃO

Com futebol inofensivo, Alvinegro carioca chega à 22ª derrota ao longo de todo o Campeonato Brasileiro e vai disputar a Série B pela segunda vez

Aconteceu de novo com o Botafogo. Os resultados de sábado até ajudaram, mas com as próprias pernas o alvinegro não conseguiu se manter na elite do futebol brasileiro. No clássico que em outros tempos era símbolo da era de ouro do futebol brasileiro - dos dias mais gloriosos do alvinegro carioca -, o time de Garrincha, Nilton Santos, Jairzinho, Gérson e de tantos craques, caiu pela segunda vez para a Série B do futebol brasileiro. O time que mais perdeu no campeonato chegou à 22ª derrota em 37 jogos e, com 33 pontos, deu adeus à Primeira Divisão. O Santos, de férias, venceu a partida por 2 a 0 - gols de Leandro Damião, aos dois e aos 44 minutos do segundo tempo - na Vila Belmiro e chegou aos 50 pontos.

Foi a queda anunciada de um clube que vinha em frangalhos desde o início da temporada, no fim da gestão Maurício Assumpção, que saiu da presidência na última semana. Carlos Eduardo Pereira assume o clube na Série B e com a responsabilidade de reestruturar desde as finanças até montar um time, já que mais de 10 atletas estão em fim de contrato.

As modificações ao longo do ano foram muitas. Do time que perdeu para o Santos neste domingo, apenas Jefferson e Gabriel estavam em campo na estreia no Brasileiro. Uma equipe toda modificada - seja por negociações ou vontades presidenciais -, com garotos que fazem suas primeiras partidas pelo Botafogo e um técnico que já tentou de tudo um pouco, não foi capaz de ameaçar o Santos no alçapão da Vila.

O discurso de Jefferson, na saída para o intervalo, mostrava que a queda estava a caminho:

- Estamos muito devagar. Parece que eles estão lutando por título, Libertadores... - disse, entre o desânimo e o nervosismo, o goleiro.



Primeiro tempo já anunciava a queda
No jogo da vida para o Botafogo, o time de Vagner Mancini parecia quase morto desde o início. Com menos de um minuto quase sofreu gol no primeiro dos 18 passes errados do time no primeiro tempo. Robinho arriscou de longe, e a bola passou à direita do gol de Jefferson, que estava praticamente batido no lance.

O goleiro do Botafogo e da seleção brasileira ainda teria um pouco de sorte e trabalharia bem mais. Aos nove minutos, David Braz perdeu um gol fácil na cara de Jefferson. Pouco depois, após linda caneta de Robinho em Dankler, o goleiro botafoguense encaixou chute colocado do atacante santista. No fim do primeiro tempo, Andreazzi afastou mal e Gabriel cabeceou na trave. Jefferson, que não podia fazer nada, apenas olhou.

Mas Dankler não. Com o dedo em riste, ele foi para cima do jovem meia do Botafogo, que reagiu empurrando o zagueiro. A turma do deixa disso logo evitou uma briga que poderia render duas expulsões e piorar ainda mais as coisas.

Damião entra, liquida jogo e o Botafogo

O mesmo Dankler, que por pouco não brigou com o companheiro de equipe, dançou de vez quando Leandro Damião, que entrou para o segundo tempo, o driblou duas vezes dentro da área. O atacante do alvinegro praiano bateu no cantinho, sem chance para Jefferson: 1 a 0 para o Santos aos dois minutos da etapa final.

Vagner Mancini havia feito todas as substituições permitidas até os 11 minutos de segundo tempo. Entraram Murilo, Gegê e Maikon para que o Botafogo ameaçasse um pouco mais o Santos. E nada mudou. Quem continuou trabalhando mesmo foi Jefferson. Até os 30 minutos, os santistas perderam, pelo menos, três chances. Numa delas, o ex-botafoguense Renato, de cabeça, obrigou Jefferson a fazer mais uma grande defesa.

Sem força, o Botafogo era praticamente inofensivo. André Bahia e Gegê tentaram, mas sem ameaçar Aranha. No contra-ataque, o Botafogo escapava de levar gol graças a uma certa displicência santista. Mas Damião tinha vontade. O atacante, reserva durante quase todo o Brasileiro, tentou duas vezes até encher o pé e mandar de vez o Botafogo para a Segunda Divisão. Era um triste, mas previsível desfecho para o Alvinegro carioca.


Fonte:http://globoesporte.globo.com

Hoje sim! Rubinho é 3º, assegura título da Stock e quebra jejum de 23 anos

Recordista de GPs na Fórmula 1, veterano de 42 anos larga na pole, escapa da pista em mancha de óleo, mas mostra calma para assegurar a taça em Curitiba, Paraná

Foram 23 anos de espera desde o título da Fórmula 3 inglesa em 2001. Mas neste domingo, na decisão da Stock Car em Curitiba, Rubens Barrichello finalmente soltou da garganta o grito de “É campeão!”. E as quase duas décadas na Fórmula 1, que proporcionaram esse longo jejum, ajudaram Rubinho a ter experiência e calma para assegurar o título da principal categoria do automobilismo nacional.



A vitória na corrida ficou com um “intruso” Daniel Serra, que não tinha mais chances no campeonato. Maior ameaça ao título de Barrichello, Átila Abreu terminou a corrida em segundo e acabou com o vice-campeonato. Rubinho cruzou a linha de chegada em terceiro, garantiu um lugar no pódio e, mais do que isso, o título de 2014 da Stock Car, para delírio dos filhos Fernando e Eduardo, da esposa Silvana e da equipe Full Time. No pódio, não poderia faltar a tradicional sambadinha.

Eram oito concorrentes ao título: Barrichello, Átila Abreu, Thiago Camilo, Julio Campos, Antonio Pizzonia, Sergio Jimenez, Cacá Bueno e Allam Khodair – os três primeiros com mais chances. Líder do campeonato e largando da pole, Rubinho precisava de no máximo um quarto lugar para assegurar a taça.


Rubinho escapa e cai para 4º; Camilo bate e sai da briga
O veterano de 42 anos largou bem, manteve a liderança, mas ainda no começo da corrida foi surpreendido por uma mancha de óleo na pista, escapou e caiu para quarto. Na parada dos boxes, ganhou uma posição e subiu para terceiro, posição que administrou até o fim para levar a taça.

Após a largada, Daniel Serra seguiu em segundo, enquanto Átila passou Camilo e Cacá e pulou para terceiro. Em uma largada muito tumultuada e com muitas batidas, dois concorrentes ao título, Sergio Jimenez e Julio Campos, acabaram se envolvendo em acidentes e se complicando. Assista ao vídeo ao lado da largada!

Ainda nas primeiras voltas, o líder Rubinho escorregou em uma mancha de óleo na pista e acabou escapando. Com isso, Serra, Átila e Khodair pularam para as primeiras colocações. Camilo perdeu o controle do carro no mesmo local e bateu em Ricardo Maurício. Com o carro muito danificado, acabou abandonando a prova e saindo da briga pelo título.

Na relargada, Serrinha manteve a ponta, seguido de perto de Átila, Khodair, Rubinho e Cacá. Os quatro primeiros fugiram rapidamente do restante do grid. “Intruso”, o piloto do carro 29 da RBR Mattheis começou a abrir vantagem na ponta.

Serra e Khodair foram para os boxes. Com isso, Átila assumiu a ponta, seguido de Rubinho – os dois que permaneciam fortes na briga pelo título. Barrichello entrou nos boxes na volta seguinte e retornou em quinto, ganhando a posição do companheiro de equipe Khodair. Enquanto isso, Átila retardava ao máximo o pit stop. O segundo colocado era Serra, seguido de Pizzonia, que também não havia parado nos boxes. 

Átila, enfim, fez seu pit stop a 12 minutos do fim e voltou à pista logo atrás de Daniel Serra, que reassumiu a liderança. Com a parada de Pizzonia, Rubinho subiu para terceiro, posição que lhe garantia o título.

Em quarto, Khodair servia de escudeiro de Barrichello, segurando a pressão de Cacá Bueno. O companheiro de Rubinho segurou o pentacampeão enquanto pôde, mas acabou sendo superado a 5 minutos do fim.

Serra seguia na frente com folga. Átila aparecia em segundo, acompanhado de perto por Rubens, que apenas administrava a terceira colocação. Barrichello mostrou calma, segurou o terceiro lugar aé o fim e ficou com a taça.



Fonte:http://globoesporte.globo.com

Maioria é contra a maconha medicinal no Brasil

Pesquisa Datafolha revela que 56% são contra a venda da droga.




Uma pesquisa realizada pelo Datafolha revela que a maioria dos brasileiros é contra o uso da maconha medicinal. Segundo o levantamento, 56% dos entrevistados responderam que são contra a venda da droga para uso medicinal, mas 50% aprovam a liberação de medicamentos derivados da substância. 

A pesquisa revela ainda que a liberação da substância é apoiada principalmente por pessoas com mais condições financeiras e melhor nível de escolaridade. Entre os que se manifestaram a favor, 69% têm nível superior, contra 38% dos com nível fundamental; e 60% pertence as classes A e B, enquanto que 33% às classes C e D. 

A maioria dos que discordam da liberação da maconha para uso medicinal é mais velha e mora em municípios do interior, nas regiões nordeste, norte e centro-oeste do país. 

A pesquisa foi encomendada pelo Instituro de Ciências Tencnológicas e Qualidade Industrial (ICTQ). Foram ouvidas 2.162 pessas em todo o país. O resultado de como margem de erro dois pontos percentuais. 

O uso da maconha para fins medicinais ganhou destaque neste ano porque famílias conseguiram autorização judicial para importar o canabidiol (CBD) - substância derivada da droga. O medicamento é usado contra casos graves de epilepsia. 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) discute a retirada do canabidiol da lista de substâncias proibidas, mas não informa a data em que a decisão será divulgada. Desde abril, a agência liberou 184 pedidos de importação de medicamentos do tipo.

Fonte:http://www.nominuto.com

Amigos e elenco de 'Chaves' participam de cerimônia para Bolaños

TV realiza homenagem ao comediante, que morreu na sexta-feira (28).
Neste domingo, fãs darão adeus ao Chespirito em estádio no México.




Vários parentes, amigos e colegas do elenco dos seriados "Chaves" e "Chapolin" participaram na madrugada deste domingo (30) da cerimônia de homenagem a Roberto Gómez Bolaños, que aconteceu na sede da emissora Televisa San Ángel, na Cidade do México. Bolaños, que criou os seriados e interpretou os dois protagonistas, morreu na sexta-feira (28), aos 85 anos, em sua casa em Cancún.



O corpo do comediante chegou à sede da Televisa San Ángel, na Cidade do México, por volta das 20h20 de sábado (29), no horário de Brasília, segundo o canal de televisão. O local foi preparado para receber uma homenagem privada ao artista, e colegas de trabalho, familiares e amigos foram convidados a participar da cerimônia. Edgar Vivar, que deu vida ao Senhor Barriga no seriado "Chaves", chegou ao local por volta das 18h30 (22h30 no horário de Brasília). A missa de corpo presente foi presidida pelo monsenhor Diego Monroy.

Depois da cerimônia, o corpo do artista segue para o estádio Azteca, onde os fãs poderão se despedir neste domingo (30). Milhares de ingressos para esta cerimônia já começaram a ser distribuídos.

A atriz mexicana Florinda Meza, viúva do ator e intérprete do personagem de mesmo nome em "Chaves", acompanha o corpo desde a saída de Cancún. No trajeto entre o aeroporto e a Televisa, o cortejo parou durante cerca de 40 minutos, segundo a Foro TV, em uma agência funerária. Depois, ele retomou o caminho pela estrada até Toluca, onde fica a Televisa.



Na manhã deste sábado, Florinda agradeceu o apoio e o carinho dos jornalistas e fãs do humorista. "Obrigada por todo o apoio que deram ao meu Robert", afirmou ela a jornalistas, segundo o jornal local "Excélsior", antes de embarcar no avião que levaria o corpo do comediante até a Cidade do México.

Neste domingo, os fãs estão sendo chamados para participar da cerimônia de despedida do artista mexicano e a levar uma flor branca.

Sucesso internacional
Dono de frases antológicas, como "ninguém tem paciência comigo" e "não contavam com a minha astúcia", que marcaram gerações de fãs em toda a América Latina, Roberto Gómez Bolaños, também criador do Chapolin, foi humorista, escritor, ator, produtor de cinema, TV e teatro.

"Chapolin” se tornou o primeiro seriado mexicano a ser vendido para outros países, e “Chaves” seguiu o mesmo caminho. Ao longo de quatro décadas, os programas foram exibidos em mais de 90 países, sendo Cuba o único em toda a América Latina a não exibi-los.

Dublado em dezenas de idiomas, foi sucesso também nos Estados Unidos e em países da África e Europa. No Brasil, os personagens chegaram em 1984, através do SBT.







Fonte:http://g1.globo.com

sábado, 29 de novembro de 2014

FLAMENGO SE APROVEITA DO DESESPERO E GOLEIA O VITÓRIA POR 4 A 0 EM MANAUS

Com gol assinalado por assistente adicional e pênalti de Pico não marcado, clube carioca deixa o rival na zona de rebaixamento a uma rodada do fim

Para o Flamengo, não se tratava de um jogo determinante para a sua vida no Campeonato Brasileiro. Do outro lado, estava o Vitória, jogando as suas fichas pela permanência na Série A e consciente de que um empate o deixaria fora da zona de rebaixamento ao fim da penúltima rodada. No confronto deste sábado, em Manaus, com 20.057 presentes e renda de R$ R$ 1.520.495,00, a busca pela motivação do time comandado pelo técnico Vanderlei Luxemburgo goleou por 4 a 0 o desespero do clube baiano, que virou descontrole depois de um pênalti não marcado. Os gols foram de Kadu, contra, assinalado pelo assistente adicional Antonio Carlos Frutuoso (AM), Elton, Everton e Nixon.

O Vitória, agora, não depende apenas dos seus resultados para se livrar do rebaixamento. Vai precisar vencer o Santos na última rodada, no Barradão, e torcer para que o Palmeiras não vença o Atlético-PR, em São Paulo, ou o Coritiba perca seus dois próximos jogos contra Atlético-MG, em Belo Horizonte, e Bahia, em Curitiba. O Flamengo encerra sua participação no Brasileiro contra o Grêmio, em Porto Alegre.

Vitória até briga, mas Fla goleia
O jogo que prometia um Vitória intenso em busca de um resultado que o tirasse da zona de rebaixamento se confirmou no primeiro minuto, quando Dinei apareceu livre na frente de Paulo Victor, que fez grande defesa. Mas o Flamengo passou a dominar as ações e, aos 27 minutos, Elton se recuperou depois de perder uma grande oportunidade e cruzou para Everton cabecear e contar com o desvio do zagueiro Kadu para abrir o placar.



A jogada precisou ser definida pelo assistente adicional, já que o goleiro Roberto Fernandez fez a defesa depois que a bola havia entrado. O Vitória tentou reagir, e Marcinho, de cabeça, acertou o travessão.

O Flamengo voltou para o segundo tempo administrando o resultado de olho nos contra-ataques. No entanto, quase sofreu o empate. Aos 20 minutos, Dinei sofreu pênalti de Anderson Pico, mas o árbitro Elmo Resende mandou a jogada seguir. Na sequência, o próprio Pico bloqueou o chute Marcos Junio. Mas no lance seguinte a situação do Vitória se complicou ainda mais. Aos 23, Lucas Mugni cruzou da esquerda e Elton, de cabeça, se antecipou a Ednei para fazer o segundo. Pouco depois, Escudero foi expulso e o Flamengo aproveitou para fazer mais dois, com Everton e Nixon, garantindo a conquista dos três pontos em Manaus.



Fonte:http://globoesporte.globo.com

INTER SE CLASSIFICA À LIBERTADORES E FAZ VERDÃO SOFRER ATÉ RODADA FINAL CONTRA Z-4

Resultado de 3 a 1 conduz o Colorado para o torneio continental em 2015, enquanto palmeirenses ainda correm sério risco de rebaixamento


Quando os colorados abraçaram Fabrício, mais uma vez o herói de um sábado à noite, também estavam, sem querer, abraçando os advogados do clube. Foram eles quegarantiram que o lateral não fosse punido pelo STJD após denúncia por ofensas ao árbitro do empate com o São Paulo. Fabrício retribuiu ao garantir o Inter na Libertadores de 2015. Saiu de sua cabeça o gol decisivo para desempatar o duelo apertado contra o Palmeiras no Beira-Rio, pela 37ª rodada, vencido no fim por 3 a 1. Um golpe duro para o Verdão, que levará o drama da luta contra o rebaixamento até o último jogo. Sem contar o fato de ter levado o terceiro tento justamente de... Valdivia! Uma promessa vermelha, xará do craque que fora desfalque.

Talvez muito pela falta do Valdivia verdadeiro é que o Palmeiras, bem armado e esforçado, não tenha conseguido sorte melhor nesta noite, amargando a quinta derrota consecutiva. Do outro lado, a classificação colorada ao torneio continental tem um nome a ser lembrado com carinho, o de Fabrício. Muitas vezes criticado, garantiu as duas últimas vitórias - esta de sábado e os 2 a 1 sobre o Atlético-MG, há uma semana. Ainda deu tempo de protagonizar briga no final com o meia Bruno César, chorar e ser expulso. Antes dele, o jovem Taiberson havia aberto o placar, e Renato conseguira empatar, ambos gols feitos no primeiro tempo.

Caberá ao Inter, terceiro colocado com 66 pontos, secar o Corinthians nas próximas duas rodadas para conseguir a vaga direta, sem a necessidade de realizar a pré-Libertadores. No domingo, visita o Figueirense em Chapecó. A situação do Palmeiras ainda é de alarme. O clube até se definiu politicamente neste sábado, ao reeleger o presidente Paulo Nobre para o biênio que se avizinha. Em campo, no entanto, precisa de uma vitória no próximo domingo, diante do Atlético-PR, em casa, para escapar de vez. Foi beneficiado por goleada do Vitória sobre o Flamengo. O Verdão é 16º, com 39 pontos, um a mais do que os baianos, em 17º.

Equilíbrio no 1º tempo
A partida começava em pé de igualdade mesmo antes de a bola rolar. Além de os dois times precisarem da vitória para alcançar seus objetivos por antecipação, Abel Braga e Dorival Júnior apostaram em surpresas. O treinador colorado alçou aos titulares o jovem Taiberson, de 21 anos. Sem Valdivia, o comandante palmeirense mexeu no esquema, optou por uma espécie de 3-6-1, com as novidades Gabriel Dias, Renato e Allione. E não é que os dois acertaram em cheio? Cada um a seu modo, claro.

Aos 23 minutos, Taiberson mostrou a um Beira-Rio de 40 mil almas que valeu a pena a aposta em seu futebol. Arriscou da entrada da área e contou com desvio para abrir o placar. O 1 a 0 ainda cedo não simbolizou a esperada superioridade aos mandantes. O Palmeiras seguia bem armado na defesa e perigoso nos contragolpes. Aos 37, a recompensa. Em cruzamento certeiro de Wesley, uma das novidades, Renato, subiu com estilo e venceu Alisson em golpe de cabeça. Um gol ainda mais importante porque o Verdão não marcava há quatro jogos, desde o tento de Mazinho diante do Bahia, em 2 de novembro.

Brilhou Fabrício, de novo
Se antes era o ex-colorado Lúcio que mostrava sinais de nervosismo em cada dividida, D’Alessandro encerrou o primeiro tempo bastante enervado. A ponto de levar cartão amarelo por reclamação acintosa, jogando longe sua braçadeira de capitão. Falta de tranquilidade que se somou a um fraco futebol vermelho na segunda etapa. O Palmeiras dava sinais de que poderia dominar a partida. No entanto, ambos os times arriscavam pouco.

Até Fabrício entrar em cena. Porque, se há alguma coisa que Fabrício faz, é arriscar. Às vezes erra, como o fez em chance clara no primeiro tempo. Em outras tantas oportunidades, acerta. Acertou aos 49 do segundo tempo diante do Galo. Desta vez, repetiu a faceta goleadora e aparou de cabeça cruzamento de Wellington Silva, que mal havia entrado, aos 19 minutos. Aos 34, um chutaço de Valdivia, o genérico, mas que fez a sua magia. Um 3 a 1 com gosto de Libertadores para o Inter. E a certeza de que o sofrimento do Palmeiras, que teve dois expulsos no fim (Allione e Bruno César), vai durar até a última rodada.





Fonte:http://globoesporte.globo.com

É CAMPEÃO! OESTE GANHA, GARANTE PERMANÊNCIA, MAS JEC COMEMORA O TÍTULO

Clube catarinense aproveita a vantagem com o tropeço da Ponte Preta e levanta pela primeira vez taça da Série B; paulista terminam disputa em 15º

A temporada que começou com a frustração do vice-campeonato no Catarinense terminou bem diferente para o Joinville. Ao conquistar o acesso à elite de 2015 com quatro rodadas de antecedência, após o triunfo contra o Sampaio Corrêa, o Tricolor garantiu a taça da Série B pela primeira vez mesmo não vencendo o Oeste na tarde deste sábado. Ao Rubrão, que ainda corria risco de rebaixamento, a preocupação foi superada pela derrota do América-RN diante do Paraná, por 4 a 1, e pela vitória por 1 a 0 no estádio dos Amaros com gol anotado pelo atacante Cristiano.

Antes mesmo do apito final, o JEC já comemorava o título. Aos 48 do segundo tempo, dois antes de terminar o jogo em Itápolis, o confronto da Ponte Preta terminou com empate, o que garantiu a primeira colocação e taça inédita ao time catarinense. Nada podia acabar com a festa do Tricolor catarinense: o banco comemorou tanto, com direito a chutão de bola para cima e expulsão de Everton - não importava, porém, porque o título estava em mãos tricolores.

O troféu pela primeira posição na tabela de classificação coroou a temporada de sucesso na Segundona, marcada por bons números do começo ao fim das 38 rodadas: melhor campanha entre as 20 equipes dentro de casa, defesa menos vazada e maior número de vitórias na competição. O Oete termina em 15º lugar, com 48 pontos.


O jogo
Em busca pelo gol logo nos primeiros minutos de jogo, Joinville e Oeste começaram a partida estudando o território e com poucos lances de perigo em direção à meta dos dois arqueiros. Aos 13 minutos, Vinícius, do Náutico, balançou a rede da Ponte Preta, para delírio da torcida e do vestiário Tricolor. Porém, por cautela, Hemerson Maria deu ordens para que a derrota provisória da Macaca não fosse comunicada aos jogadores em campo. Apesar de mais equilibrado, e com melhores chances, o Oeste teve maior posse de bola. Xerife na zaga do JEC, Bruno Aguiar quase colocou o time visitante na frente, quando assustou Paes já no fim do primeiro tempo ao ganhar da defesa do Rubrão após cobrança de escanteio. Atento, o goleiro do Oeste fez boa defesa e manteve o marcador sem alteração nos primeiros 45 minutos.

Sem alterações, JEC e Oeste começaram a segunda etapa pressionando, assim como a primeira, procurando o gol para "matar" o jogo e atingir os objetivos traçados ao longo da semana. Cristiano, camisa 9 no Rubrão foi o "sortudo" que conseguiu a façanha de abrir o marcador em um duelo sem muitas oportunidades. Aos 8 minutos, o atacante aproveitou o cruzamento de Pablo, sem chances para Ivan. Em buscar do empate, Hemerson Maria colocou Fabinho em campo. Rápido e habilidoso, o atacante ajustou o meio-campo e aumentou as chances de perigo do Tricolor. Nos minutos finais, Ivan e Paes foram os responsáveis grandes defesas. De um lado o goleiro do JEC parou o chute forte de Lelê. Do outro, Paes impediu o gol do capitão Marcelo Costa.

O gol de empate da Ponte Preta até assustou o Joinville nos primeiros segundos, mas com o apito final do árbitro e sem mudanças no placar nos Amaros e na Arena Pernambuco, o clube catarinense consagrou-se campeão da Série B pela primeira vez.



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ONDA BOA! AVAÍ BATE O VASCO E SOBE PARA A SÉRIE A COM TROPEÇO DE RIVAIS

Torcida sofre com resultados de outros jogos, mas faz a festa com o gol de pênalti de Marquinhos. Time catarinense não jogava na elite desde 2011

Aos 66 anos, Geninho não segurou a emoção no fim da partida. Eduardo Costa, 32, parecia criança, um menino, comemorando o acesso com abraços, muitas lágrimas e desabafo. Foi assim, numa rodada eletrizante na disputa pela quarta e última vaga para o acesso, que o Avaí sorriu por último e terminou na crista da onda a Série B. O time catarinense bateu o Vasco com gol de Marquinhos, de pênalti, no primeiro tempo, chegou aos 62 pontos e se deu bem com os tropeços que tanto precisava. O Atlético-GO e o Boa Esporte tropeçaram, sofreram a virada e a festa ficou toda com a torcida avaiana. O time de Santa Catarina se junta a Joinville, conterrâneo e campeão da Série B, Ponte Preta e Vasco para disputar a elite do futebol brasileiro em 2015. O Avaí estava há três anos fora da Série A.


Marquinhos marca, Vagner salva
Se houve algum sofrimento na Ressacada, ele veio mais no princípio do jogo. Nos primeiros cinco minutos, o Vasco era até mais ofensivo do que foi em boa parte dos jogos fora de casa nessa Série B. Thalles e Kleber procuravam jogo e ameaçaram duas vezes o gol de Vagner, que fez grande defesa em chute do atacante prata da casa de São Januário. Depois de certa pressão inicial, porém, um jogador passou a desequilibrar para o Avaí: Roberto. Primeiro, ele mostrou esperteza e pegou forte para defesa do garoto Jordi, que substituiu Martín Silva no gol do Vasco. Minutos depois, aos 27, ele driblou dois e cruzou. Na área, Anderson Lopes dominou, fintou e foi derrubado por Diego Renan. Pênalti e gol de Marquinhos. Era a primeira vez que o jovem Jordi era vazado nos profissionais.

Depois do erro, por pouco Diego Renan não compensou. Ele entrou na área, chutou, a bola desviou, mas Vagner fez grande defesa. O Vasco reagia e por pouco não empatava. Convocado por Gallo para a Seleção Sub-20, Lorran cruzou perfeito para Kleber, mas Vagner pegou novamente.

Sem mudanças para o segundo tempo, Avaí e Vasco viviam as emoções das partidas disputadas pelos rivais para o acesso. O Atlético-GO fez um gol que o deixou temporariamente na quarta colocação, mas depois sofreu o empate e a virada. Em seguida, o Boa Esporte abriu o placar contra o Icasa e também levou dois gols na sequência. A Ressacada era uma festa.


No rádio ou no celular, confirmação da vaga e festa do Avaí
O Vasco, que não estava com tanta sede de vingança para devolver a goleada por 5 a 0 sofrida em São Januário no primeiro turno, tentou mudar o jogo com Edmilson no lugar de Jhon Cley e Rafael Silva na vaga de Thalles, mas as chances perigosas ainda eram do Avaí. Anderson Lopes tabelou com Roberto e deu trabalho para Jordi. O garoto do Vasco era o melhor jogador em campo e fez uma bonita ponte em chute de Rômulo.

O Avaí pressionava o Vasco, mas não conseguia marcar o segundo gol, e a tensão aumentava na Ressacada. Aos 42, Maxi bateu falta com perigo, mas Vagner fez grande defesa. Rômulo ainda teve mais uma ou duas chances, mas o goleiro vascaíno seguiu fechando o gol. No fim, à base do velho rádio de pilha ou com aplicativos de celular na mão, os avaianos ensaiaram um "eu acredito" e comemoraram a volta para a Série A.

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PARANÁ GOLEIA EM CASA E DECRETA A QUEDA DO AMÉRICA-RN PARA A SÉRIE C

Tricolor aproveita falhas e nervosismo do time de Natal e vence por 4 a 1 no último jogo na Série B. Mecão é ultrapassado pelo Bragantino e cai

O Paraná Clube aproveitou as falhas do adversário, venceu por 4 a 1 na tarde deste sábado, na Vila Capanema, e decretou o rebaixamento do América-RN para a Série C do Campeonato Brasileiro. Giancarlo, Thiaguinho (duas vezes) e Marcos Serrato balançaram as redes para os mandantes. Emerson anotou o único gol dos visitantes. O Tricolor terminou na 11ª posição, com 51 pontos. Já o Mecão foi ultrapassado pelo Bragantino, que venceu o ABC, e acabou na 17ª posição, com 43 pontos.

Os problemas no América-RN começaram antes mesmo da partida. O volante Judson, que seria titular, precisou ser vetado minutos antes da partida por conta de um problema em seu registro. Quando a bola rolou, o time de Natal voltou a apresentar erros comuns durante a Série B. O Paraná aproveitou e anotou dois gols em menos de 10 minutos - com Giancarlo e Thiaguinho.

A equipe do Rio Grande do Norte partiu com tudo para o ataque no segundo tempo. Chegou a descontar, com Emerson. Mas voltou a bobear na defesa e levou mais dois gols - de Thiaguinho e Marcos Serrato.

Paraná aproveita falhas do Mecão e vence

O Paraná mostrou, nos minutos iniciais, toda a tranquilidade que faltou ao adversário. No primeiro ataque, Giancarlo aproveitou falha da defesa e, mesmo caído, tocou no canto para abrir o placar. Na sequência, o camisa 9 virou garçom. Deu passe preciso para Thiaguinho tirar a marcação e fazer 2 a 0. Sem opção, o América-RN partiu para o ataque. Os laterais Walber e Wanderson viraram pontas. Arthur Maia assustou com cobranças de escanteio - quase marcando um gol olímpico, inclusive. E Rodrigo Pimpão, ex-Tricolor, deu muito trabalho. Porém, os visitantes não conseguiram superar o goleiro Marcos e as próprias limitações na etapa inicial.

Com o empate parcial do Bragantino diante do ABC no outro jogo da rodada, o Mecão voltou com uma postura ainda mais ofensiva. Passou a rondar a área tricolor e levar perigo. Max cabeceou rente à trave. Pimpão obrigou Marcos a fazer difícil defesa. Emerson, que entrou no lugar de Wanderson, também parou no goleiro paranista. A pressão deu resultado. Aos 30, Rodrigo Pimpão cruzou, e Emerson cabeceou para descontar. Porém, em outro jogo, o Bragantino fez 1 a 0 no ABC - o que exigia que o América-RN tivesse que vencer para não cair. Para piorar, Thiaguinho ampliou após jogada individual, e Marcos Serrato fechou o placar. Era o fim da linha para o time de Natal na Série B.



Fonte:http://globoesporte.globo.com

'Chaves' destacou relação entre EUA e a América Latina, diz pesquisadora

Ludimila Stival Cardoso fez mestrado na UFG sobre programa de Bolaños.
Ela diz que personagens mostravam situação de países nos anos 70 e 80.




Na criação dos personagens do programa 'Chaves', o humorista mexicano Roberto Gómez Bolaños, que morreu nesta sexta-feira (28), fez uma caracterização das relações entre os países da América Latina e os Estados Unidos, segundo Ludimila Stival Cardoso, pesquisadora da Universidade Federal de Goiás (UFG). Ela fez sua dissertação de mestrado sobre o programa, publicada posteriomente no livro "É que me escapuliu: o riso da gentalha!".

Formada em relações internacionais, Ludimila pesquisou a fundo as características dos personagens do humorístico e mostrou como Bolãnos apresentava um humor com uma grande carga de crítica social embutida.

"Em todos os episódios o público ri de situações e problemas sociais que todos os países da América Latina carrega", destaca a pesquisadora. "A questão do déficit alimentar na América Latina, é muito caracterizada na figura do Chaves."



"O Senhor Barriga aparece como representante do lado Norte da América, os Estados Unidos, que detém o dinheiro e os meios de produção. Ele é o dono do local onde todos vivem e mostra uma representação da relação de poder dos Estados Unidos em relação aos países da América Latina principalmente nas décadas de 70 e 80."

A pesquisadora destaca ainda a personagem Dona Florinda como países latino-americanos que já tiveram em boa situação, mas se encontravam em crise de pobreza e miséria nos 70 e 80, como a Argentina.

"O Sr. Madruga é um personagem emblemático. Ele é a representação dos países que sabemque estão em situação complicada mas sempre vai postergando pagamento da dívida, encontram formas de adiar resoluções que precisam tomar em seus países. Alguns autores até relacionam ele com o Brasil e também com o México, que já precisou declarar moratória."

Ludimila diz que um dos segredos do sucesso do programa por tanto tempo foi refletir a realidade das pessoas das classes C e D. "Além disso, a pessoa já sabe o que vai acontecer, e se sente segura para acompanhar o programa. Ter personagens adultos fazendo papel de criança e se colocando como criança, o jeito do olhar e de pronunciar as palavras, a roupa, traz identificação porque mostra a questão do humor não só infantil, mas ingênuo mesmo."

O corpo do humorista Roberto Bolaños que tinha 85 anos, será velado neste domingo (29) no estádio Azteca, na Cidade do México.




Fonte:http://g1.globo.com

Velório de criador de Chaves e Chapolin será no estádio Azteca

Roberto Bolaños morreu na sexta-feira aos 85 anos.
Ele tinha saúde 'frágil' e vivia com a esposa Florinda Meza em Cancún.




O corpo do artista mexicano Roberto Gómez Bolaños, famoso por ter criado e interpretado os personagens Chaves e Chapolin, será levado para a Cidade do México para que seus fãs possam se despedir de seu ídolo, no domingo (29), no estádio Azteca.

Bolaños morreu na sexta-feira, aos 85 anos, em sua casa no balneário de Cancún, onde se refugiou os últimos anos para diminuir os efeitos de uma insuficiência respiratória e de outras doenças.


linha bolanos (Foto: linha bolanos)
O ator estava aposentado há dez anos, mas isso não impediu que se adaptasse aos meios de comunicação mais modernos e se tornou um grande fã das redes sociais, tornando-se o mexicano com mais seguidores no Twitter - mais de 6,6 milhões.
Após sua morte, a televisão mexicana emitiu mensagens de luto com um "Obrigado para sempre, Chespirito (seu apelido no México)", como despedida a um comediante que engrandeceu sua história com os personagens da vila do Chaves e as aventuras do heroico Chapolin Colorado.
Enquanto isso, muitos fãs, tanto mexicanos como estrangeiros, estão se aglomerando em frente à casa do comediante, famoso por frases como "foi sem querer querendo" e "palma, palma, não criemos pânico".
"Era autêntico, engraçado", disse - com o rosto coberto de lágrimas - Sonia, uma turista chilena que chegou até a casa, localizada na região hoteleira de Cancún, após saber da morte do artista.
Sonia contou aos jornalistas que assistia às séries de Bolaños desde os 9 anos e lembrou a sala de aula do Professor Girafales, a vila do Chaves e o barril onde o personagem morava.
O menino pobre do barril, que usava boné com tapa orelhas, foi lembrado por muitas personalidades mexicanas, desde o presidente do país, Enrique Peña Nieto, até seus companheiros de viagem na vila, Édgar Vivar (Senhor Barriga), María Antonieta de las Nieves (Chiquinha) e Rubén Aguirre (Professor Girafales).
"Roberto, não se vá, você permanece em meu coração e nos corações de todos aqueles a quem você levou alegria. Adeus ''Chavinho', até sempre", disse Vivar.
Aguirre, por sua vez, disse estar 'estarrecido' pela morte de quem qualificou como o melhor escritor de comédia da televisão mexicana, enquanto María Antonieta agradeceu Bolaños "por ter feito tanta gente feliz e pelos maravilhosos momentos que compartilhamos no grupo".
Bolaños nasceu em 21 de fevereiro de 1929 na Cidade do México. Era filho de Elsa Bolaños-Cacho, secretária, e Francisco Gómez, pintor, desenhista e cartunista em jornais. Ele estudou engenharia, mas nunca seguiu a carreira.
Começou a trabalhar em uma agência de publicidade aos 22 anos e, muitos outros mais tarde, começou no cargo de roteirista escrevendo para programas de rádio e televisão, além de filmes para o cinema.
O apelido "Chespirito", um diminutivo espanholizado do sobrenome do dramaturgo inglês Shakespeare, foi dado pelo diretor de cinema Agustín Delgado por sua inesgotável imaginação e sua baixa estatura, de pouco mais de 1m60.
Em 1968, conseguiu seu primeiro espaço próprio na TV, de meia hora aos sábados à tarde, onde nasceram suas primeiras séries: "Los Supergenios de la Mesa Cuadrada" e "El Ciudadano Gómez".
Para o ano de 1970, seu espaço se duplicou com a série "Chespirito", de esquetes de humor. Foi ali que nasceram personagens como Chapolin Colorado e Chaves.
Tanto o personagem do super-heroi como o do menino peralta tiveram tanto sucesso que passaram a protagonizar suas próprias séries. Em 1973, os dois programas já eram exibidos em quase toda a América Latina.
Entre os personagens que criou se destacam o Seu Madruga, a Bruxa do 71, a Chiquinha, Quico, Jaiminho "o Carteiro", o Professor Girafales, o Botijão, assim como a Dona Florinda e Chimoltrúfia, ambas interpretadas por sua esposa, Florinda Meza.
Nesta sexta-feira, a centenas de quilômetros de Cancún, uma vizinha da casa que Bolaños tinha na Cidade do México foi a primeira a se aproximar do local para expressar seu pesar.
"Sinto como se um familiar tivesse morrido e isso não aconteceu comigo com nenhum outro artista", afirmou à Efe a senhora, que preferiu não se identificar e deixou uma mensagem junto a um ramo de crisântemos brancos com os dizeres: "se cada flor significasse um sorriso que o senhor nos presenteou, todas as flores do mundo não seriam suficientes".

Fonte:http://g1.globo.com

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Veja os 10 episódios mais vistos do 'Chaves' no canal oficial do YouTube

'A morte de Seu Madruga' e 'A Casa da Bruxa' estão em seleção; assista.
História em que Quico toma remédios está entre as mais acessadas.

No ar no YouTube desde 28 de fevereiro de 2006, o canal oficial de "Chaves" tem muitos dos episódios clássicos do seriado mexicano criado por Roberto Bolaños. Eles começaram a ser postados no site a partir de 2012. O G1 lista abaixo quais são os mais assistidos e conta por quais motivos cada capítulo pode ter se destacado.



'Escolinha da Chiquinha'
Chaves e Quico brincam de escolinha, com Chiquinha como professora. Depois, limpam as janelas da casa de Seu Madruga, mas quebram tudo. Seu Barriga, um pouco mais magro, cobra aluguel na vila e persegue Madruga, que está sem bigode. Em um momento raro, Quico entra dentro do barril.

'A morte de Seu Madruga'
É o aniversário do Seu Madruga. Chiquinha e as outras vizinhas estão planejando fazer uma festinha para ele. Seu Madruga se apovora: pensa que querem matá-lo e pede ajuda ao Chaves para protegê-lo. As caras e bocas de Madruga, olhando para o espelho, são um ponto alto.


'A Casa da Bruxa'
Seu Madruga manda Chiquinha levar um jornal para a casa da Dona Clotilde. Com medo da Bruxa do 71, Chiquinha pede a companhia de Chaves e Quico. A cena em que descem a escada da casa de Clotilde, com medo, estão entre as mais clássicas da série.

Veja o episódio completo.

'Barquinhos de Papel
Chiquinha brinca com barquinhos de papel em uma bacia no pátio da vila. Ao mesmo tempo, Quico faz o dever de casa. Representa os episódios em que brincadeiras inocentes se transformam em confusão e pancadaria.

Veja o episódio completo.

'Os remédios do Quico'
Dona Florinda manda Chiquinha ir comprar remédios para Quico, que está doente. Quico pede para Chaves e Chiquinha jogarem os remédios fora. Spoiler: os dois acabam jogando os remédios na boca de Quico, que estava deitado na frente da janela da casa.


'Chaves Engraxate'
Chiquinha faz um acordo com Chaves que trabalha como engraxate. Ele topa dividir o que ganha com ela. O garoto se engana: passa graxa no tênis branco e nas meias amarelas de Quico.

Veja o episódio completo.
'A Venda da Vila'
Senhor Barriga fica sabendo que está com problemas cardíacos e resolve vender a vila para Sr. Calvillo, personagem pouco conhecido. Rivaliza com o episódio das férias em Acapulco como um dos mais emocionantes.


'O Professor Apaixonado'
Professor Girafales quer se declarar à Dona Florinda e pede ajuda ao Seu Madruga. As crianças pensam que os dois estão namorando, quando veem um se declarando ao outro. Na verdade, estavam apenas "ensaiando" o flerte.

Veja o episódio completo.

'Bilhetes trocados'
Seu Madruga manda Chiquinha ir até o açougue e lhe entrega uma lista de compras. Enquanto isso, o Professor Girafales mostra à Dona Florinda que lhe escreveu uma carta de amor. As duas cartas são trocadas. É um exemplo de episódios em que textos escritos roubam a cena.


As gravatas do Seu Madruga
Quico ganha um cachorrinho do Professor Girafales. Com a ajuda de Chaves e Chiquinha, resolve dar um banho nele. A confusão começa.

Fonte:http://g1.globo.com

OBRIGADO PELA VISITA!

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