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domingo, 30 de junho de 2013

O campeão voltou! Brasil atropela a Espanha no Maracanã: 3 a 0


                           Brasil  3 x 0 Espanha

 Vitória, com dois gols de Fred e um de Neymar, dá à Seleção seu quarto título da Copa das Confederações. Espanha estava invicta há 29 jogos

 Não tem balança que defina o peso de uma camisa. Tradição não se mede com uma régua, não se calcula com uma máquina. Mas existem Campeões, com letra maiúscula, e campeões. Existem Seleções, com letra maiúscula, e seleções. E existem pentacampeões. Com vitória de 3 a 0 no Maracanã, o Brasil mostrou ao (ex?) melhor time do mundo que não é da noite para o dia que cinco estrelas vão parar em um peito. Fred, destruidor, marcou duas vezes. Neymar, eleito o melhor em campo, fez o outro. O Brasil é campeão da Copa das Confederações pela quarta vez. Campeão em uma noite em que a torcida resumiu tudo ao gritar:


- Ôoooo, o campeão voltou! O campeão voltou!

O campeão voltou jogando um absurdo. David Luiz talvez tenha feito a melhor partida da vida. Neymar foi infernal como poucos sabem ser. Hulk assinou seu atestado de permanência no time. E Fred foi Fred, foi matador, foi aquele sujeito que nasceu para vestir a 9.
Um dia cairia a casa da Espanha, esse timaço que tanto, e a tantos, encantou nos últimos anos. A Roja não perdia há 29 partidas - consideradas as oficiais. Pois aconteceu justamente contra um adversário no qual eles mesmos se espelham, contra a escola que, não por acaso, é chamada de “jogo bonito”. A Espanha, que certamente seguirá forte na Copa de 2014, foi engolida em campo. Não é exagero: foi um passeio, um baile, um chocolate. Uma vitória que a torcida novamente soube resumir:

- Oooooooooolé! Oooooooolé! Oooooooolé!


Um atropelamento

Fred é um caso para se estudar. Ele faz gol de pé – aos montes. Faz gol no ar – às pencas. Mas, cá entre nós, gol deitado não é em toda lua cheia que sai. Que gol. Que gol. Eram só dois minutos do primeiro tempo. Do concreto cheirando a novo do Maracanã, parecia pulsar um organismo vivo, como se o estádio fosse, por si só, um torcedor – o maior dos torcedores.

Fred gol final Brasil Espanha (Foto: Reuters)

Hulk recebeu da direita e mandou na área, enquanto urros de otimismo saíam das cadeiras. Fred foi na jogada. Neymar também. O camisa 9 desabou no chão. E a bola, companheira como o mais fiel dos cães, resolveu se aninhar nele. Reparemos que o jogador tinha um milésimo de segundo para pensar, feito o sujeito que precisa decidir se corta o fio azul ou o vermelho na hora de desativar uma bomba prestes a explodir. Fred foi ágil. Foi decidido. Deitado, no pequeno espaço de campo onde estava, encaixou o pé sob a bola e a ergueu. Casillas foi vencido. Gol do Brasil. Gol de Fred.
Ah, aí o Maracanã entrou numa euforia que parecia guardada nos três anos em que o estádio ficou fechado. Por uns 15 minutos, a Espanha pareceu atordoada. Paulinho, por cobertura, quase fez um gol histórico, mas Casillas salvou. Arbeloa, logo depois, levou amarelo ao evitar arrancada de Neymar que fatalmente renderia gol. Era impressionante a superioridade do Brasil.

Neymar comemoração gol final Brasil Espanha (Foto: AP)
 
Do outro lado, porém, estava a Espanha. Aos poucos, a Fúria começou a reagir. Voltou a ter mais posse de bola – uma tatuagem de seu futebol. Deu sinais de que poderia empatar. Iniesta bateu de fora da área, e Julio César espalmou. Pedro, livre pela direita, bateu cruzado após passe de Mata, e David Luiz (enorme em campo) cortou quase em cima da linha.
A Espanha se acalmou, entrou no jogo, enfrentou o Brasil. Mas a Seleção jamais deixou de buscar o segundo gol.  Fred bateu cruzado, para fora. Também tentou de cabeça, novamente fora do alvo. E recebeu livre, frente a frente com Casillas, mas chutou em cima do goleiro.
Enquanto isso, Neymar era arisco, envolvente, agudo. Participava dos ataques. Parecia bufar em busca de um gol. E conseguiu. Foi aos 44 minutos. Pegou a bola pela esquerda, acionou Oscar e recebeu de volta. Bom lembrar que os dois foram muito inteligentes. Primeiro o camisa 11, que, ao perceber Neymar impedido no lance, prendeu a bola. Depois, o camisa 10, ao recuar para sair da posição irregular. Foi quando Oscar rolou na medida, e Neymar nem pensou: já emendou um chute seco, forte, no ângulo. Casillas vai passar o resto da vida procurando a bola. Que pancada: 2 a 0.

Festa completa: mais um de Fred

 Gerard Pique cartão vermelho final jogo Espanha Brasil (Foto: Reuters) 
 
E não é que tinha como ficar melhor? Veio o segundo tempo, e o Brasil logo fez mais um. Com Fred, sempre com Fred. Aos dois minutos, Hulk acionou Neymar, que teve inteligência para dar, vender e emprestar ao deixar a bola passar para o centroavante. A conclusão foi precisa, no cantinho. Casillas ainda tocou nela. Em vão: era o terceiro gol.
Acabou. A Espanha, por melhor que seja, por mais talento que tenha, não poderia virar. Mas bem que tentou. Aos oito minutos, Marcelo fez pênalti em Navas. Poderia ser a sobrevida do adversário, não fosse esse domingo um dia dedicado ao Brasil. Sergio Ramos bateu. Para fora. A torcida vibrou como se fosse gol.
O Brasil seguiu atacando. A Espanha também. Em uma arrancada verde-amarela, Piqué derrubou Neymar, seu futuro colega de Barcelona, e foi expulso. Estava aberto o caminho para mais gols.
Mas eles não saíram. O Brasil teve outras chances, inclusive em contra-ataques com quatro jogadores contra dois. Falhou em um detalhe ou outro – um conforto permitido àqueles que têm a vitória nas mãos. A Espanha, com Villa em campo, teve honradez para sempre buscar seu gol, como se estivesse 0 a 0.
Inútil. Era a noite da queda dos grandes campeões mundiais, dos grandes bicampeões europeus. Acima de tudo, era a noite do retorno do maior campeão.

jogadores brasil comemoração final copa das confederações (Foto: Alexandre Durão / Globoesporte.com)
 
Fonte: http://globoesporte.globo.com

Domingo de 'amnésia': final marcará reencontro de 24 colegas de clube

Chelsea, Bayern, Real e Barcelona serão representados por brasileiros e espanhóis no Maracanã: ‘Não conheço mais ninguém’, brinca Dani Alves

 

Foi o lateral-direito Daniel Alves quem talvez melhor definiu a final da Copa das Confederações. Para ele e outros seis brasileiros, trata-se de um domingo de amnésia. Daqueles que a amizade cultivada por tantos momentos nos clubes se esconderá atrás dos pesados escudos de Brasil e Espanha. A partir das 19h (de Brasília), no Maracanã, 24 companheiros no dia a dia se reencontrarão representando Chelsea, Bayern de Munique, Real Madrid e Barcelona, mas, acima de tudo, duas seleções sedentas pelo que o título representa.
O Barça é quem envolve mais atletas. Do lado brasileiro está Daniel Alves e Neymar, que ainda não teve grande contato com seus futuros colegas, mas obviamente já conhece todos.
- Vai ser um prazer enorme reencontrar meus futuros companheiros de clubes. Vai ser uma honra de jogar contra eles. Já desejei toda sorte, mas agora não. Que a gente faça uma grande partida e saia campeão – disse o camisa 10, sem citar nominalmente Xavi, Iniesta, Valdés, Jordi Alba, Busquets, Pedro, Villa, Fàbregas e Piqué.

ILUSTRAÇÃO brasileiros e espanhóis (Foto: arte esporte)

O zagueiro, por sinal, também não perdeu a oportunidade de brincar com seu amigo brasileiro. Ao responder um questionário de um jornal espanhol, definiu a “folha seca” (chute inventado por Didi) como o que “Daniel Alves sempre tenta fazer, mas nunca consegue”. Sem tomar conhecimento da provocação, o lateral do Barcelona falou de seu relacionamento com os espanhóis.
- Essa noite vai me dar uma amnésia grande. Amanhã não conheço mais ninguém. Depois do jogo de repente a gente sai, almoça, janta... nessa essa noite estou preparando essa amnésia. Vou botar num copinho e tomar (risos) – disse Dani Alves, que chegou ao Barcelona em 2008, após passar pelo Sevilla.

xavi pique daniel alves barcelona gol espanyol (Foto: Agência Getty Images)
 
Rival de Daniel Alves na Espanha, mas companheiro na seleção brasileira, o lateral-esquerdo Marcelo, do Real Madrid, rejeitou enxergar o duelo deste domingo como uma espécie do clássico entre os clubes, mesmo admitindo que haverá algumas semelhanças.

- Não é um jogo Real Madrid x Barcelona. É seleção brasileira contra seleção espanhola. É óbvio que com Xavi e Iniesta o estilo de jogo deles fica praticamente igual ao no clube e na seleção. Mas não tem nada a ver falar desse clássico agora - ressaltou o lateral-esquerdo, que defende os merengues desde 2007 e é companheiro de Iker Casillas, Raul Albiol, Álvaro Arbeloa e Sergio Ramos.

Longe da Espanha, brasileiros e espanhóis também se cruzam na Inglaterra e Alemanha. Em Londres, o Chelsea reúne David Luiz, Oscar, Juan Mata, César Azpilicueta e Fernando Torres. Em Munique, o Bayern tem desde a última temporada Dante, Luiz Gustavo e o volante Javi Martínez, contratado a peso de ouro (40 milhões de euros) junto ao Athletic Bilbao.

Fonte: http://globoesporte.globo.com

Drama tropical: Buffon brilha nos pênaltis, e Itália leva o terceiro lugar

Após empate por 2 a 2 até a prorrogação, sob muito calor, Azzurra vence batalha nos pênaltis contra o Uruguai, com três defendidos pelo goleiro

 

Em alguns anos, talvez, poucas pessoas se recordarão que Uruguai e Itália terminaram a Copa das Confederações de 2013 entre os quatro melhores. Seria “apenas” a disputa do terceiro lugar, mas o jogo deste domingo, na Arena Fonte Nova, em Salvador, foi digno de uma final, uma mistura de drama e crueldade com dois times esgotados fisicamente debaixo de muito sol pelo horário ingrato. Depois do empate por 2 a 2 no tempo normal e de 30 minutos sem gol na prorrogação, Buffon pegou três pênaltis e deu a vitória à Azzurra por 3 a 2.
O lendário goleiro italiano de 35 anos se redimiu depois de um torneio instável, principalmente quando falhou na derrota para o Brasil. No tempo normal, fez defesas importantes e um milagre com os pés em chute de Forlán cara a cara - embora tenha pulado atrasado no segundo gol celeste. Nas batidas, repetiu a dose e defendeu a cobrança do atacante do Inter. Em seguida, para salvar o erro de De Sciglio, pegou o de Cáceres e o de Gargano, assegurando o honroso terceiro lugar. Com isso, acabou sendo, ao lado de Cavani, eleito melhor em campo, o destaque da partida, ainda que os pênaltis tenham sido mal cobrados.
Com público pagante anunciado de 43.382, em um estádio com o gramado sofrido no final, Celeste e Azzurra mostraram desde o início os motivos por quase terem eliminado Brasil e Espanha nas semifinais. Foram gigantes, legítimos donos de seis títulos mundiais somados. Os italianos superaram qualquer escala de esforço físico e psicológico depois de enfrentarem um duelo de 120 minutos e uma decisão por pênaltis há três dias. Sem Pirlo e tantos outros, brilharam os reservas. Astori, em falha do goleiro Muslera, e Diamanti, de falta, marcaram.

buffon festa penalti italia x uruguai (Foto: Getty Images)

Os uruguaios não ficaram atrás no empenho para subir ao pódio. Estiveram sempre em desvantagem no placar e, como manda sua tradição, não desistiram em nenhum momento. Nem mesmo com o sol de quase 30 graus às 13h na Bahia. Fazer gols em italianos é rotina para Cavani, artilheiro do último Calcio, com 29. Fez logo dois para levar o time à prorrogação e assegurou o prêmio de melhor em campo. Só não deu nos pênaltis.
A derrota, porém, não é problema. A Celeste mostra reação para continuar lutando por uma vaga na Copa do Mundo de 2014. O time está em quinto nas eliminatórias (iria para a repescagem) e tem pela frente quatro jogos decisivos: Peru, Colômbia, Equador e Argentina. A Itália também vai buscar a classificação no segundo semestre, mas em situação mais cômoda, liderando o Grupo B, quatro pontos acima da Bulgária.

Ah, Muslera...
Não pense em uma disputa de terceiro lugar com dois times desinteressados. Uruguai e Itália mostraram na Fonte Nova que ficar fora da decisão não foi motivo para desânimo. Em um primeiro tempo equilibrado, com nove oportunidades de gol, os italianos tiveram ligeira superioridade e contaram com a ajuda do goleiro Muslera para ficar em vantagem.

O calor de quase 30 graus ferveu os 22 jogadores, principalmente a defesa da Azzurra e o ataque da Celeste, posicionados em uma faixa de campo em que o sol não teve piedade. Talvez, por isso, a Itália começou melhor, trocando passes na sombra e ignorando o desgaste pelo duro duelo contra a Espanha na última quinta.

Chellini e suarez uruguai e itália (Foto: Getty Images)

O sol, porém, não pode ser o culpado pelo gol de Astori, aos 23 minutos. Muslera pode. De novo na competição. E de novo pelo alto, seu grande defeito. Assim como no lance decisivo de Paulinho contra o Brasil, a bola batida por Diamanti viajou (na sombra) e passou por cima do goleiro. Desta vez, bateu na trave, voltou no ombro dele e quicou na linha até que o zagueiro completasse.
A marcação teve a ajuda do chip na bola, novidade no torneio. O árbitro havia dado o gol para Diamanti, mas o recurso mostrou que a bola não passou a linha por completo, permitindo que Astori fosse apontado como o autor.

O Uruguai teve de se desdobrar para reagir. O empate não veio, mas o time subiu de produção quando Cavani e Suárez acordaram e se movimentaram com mais frequência. O atacante do Liverpool obrigou Buffon a fazer boa defesa, enquanto o artilheiro do Napoli marcou em impedimento bem assinalado pela arbitragem.

O cansaço bateu nos minutos finais. As equipes perderam o poder de marcação e abriram o meio de campo. A Celeste foi para o intervalo revoltada com a não marcação de um pênalti depois que a bola tocou no cotovelo de Chiellini na área. Pouco antes, El Shaarawy (sim, ele jogou) só não ampliou porque Godín salvou após a bola passar por Muslera.

Terceiro lugar? Vale muito!
A troca de lado no segundo tempo claramente favoreceu o Uruguai. Sem tanto sol na cabeça dos atacantes, o time ganhou poder para envolver a defesa rival e controlar os primeiros minutos. A pressão começou, e o empate não demorou. Aos 12, em contra-ataque, o badalado setor ofensivo finalmente funcionou. Cavani recebeu de Suárez na área e tocou certeiro, no canto esquerdo de Buffon.

A Itália foi desmoronando gradativamente. A movimentação no ataque diminuiu, e o time recuou, permitindo que o Uruguai avançasse suas peças. Só Buffon não oscila. De quebra, fez milagres. Forlán chutou forte e o goleiro rebateu. No rebote, o atacante colorado soltou nova bomba, e o capitão da Azzurra tirou de forma espetacular, com a perna esquerda.
Gigi, como é chamado pelos companheiros, talvez pudesse prever que aquela defesa seria o choque necessário para o time despertar. Seis minutos depois, os italianos aproveitaram um lance de bola parada para recuperar a vantagem. Da intermediária, Diamanti cobrou falta com perfeição por cima da barreira, no canto direito baixo. Sem chances para Muslera.

buffon caceres penalti italia x uruguai (Foto: AFP)

A resposta sul-americana foi tão bela e precisa quanto a batida rival. Resposta de quem está acostumado a brilhar justamente na Itália, com seus 29 pelo Napoli no último
campeonato nacional. Cavani, aos 32, chutou falta de longe. Candreva não pulou, e a bola passou exatamente por cima dele. Buffon voou, mas era tarde. Igualdade justa, e duas equipes entregues no campo, sem forças para evitar a prorrogação.

A feição dos jogadores assim que soou o apito final denunciou o esgotamento. Água na cabeça, atletas deitados no gramado, massagem nas pernas...tudo foi tentado para aliviar a dor. No reinício, o Uruguai mostrou ter mais fôlego para suportar. Suárez e Chiellini arriscaram uma arrancada de dar inveja pela esquerda. O atacante pediu pênalti, ignorado pelo árbitro, e ainda levou bronca do zagueiro, com quem havia se estranhado no primeiro tempo.
Os últimos 15 minutos de tempo extra foram ainda mais arrastados. Ninguém queria se arriscar. Não havia força. Montolivo ainda foi expulso ao fazer falta por trás em Suárez. O Uruguai teve o domínio, chegou a pressionar, mas o mesmo Suárez e Gargano perderam as últimas chances e não mexeram no marcador, que apontava para a marca da cal.
Forlán abriu a série parando nas pernas de Buffon - ele já havia desperdiçado contra o Brasil. Aquilani, Cavani, El Shaarawy e Suárez fizeram. De Sciglio errou, mas o goleiro salvou novamente nos chutes de Cáceres e Gargano. Era o dia de Gigi, o herói da Azzurra.

torcida Uruguai e Itália (Foto: Getty Images)


Fonte:http://globoesporte.globo.com

Venda total foi de 802 mil ingressos. Ainda serão retirados 1.700 da final

Fifa confirma número de 802.616 bilhetes vendidos para todas as partidas da Copa das Confederações.

 

A tradução do 'briefing' de imprensa de sábado cometeu um equívoco ao informar que restavam apenas 800 ingressos a serem retirados para a final no Maracanã, marcada para as 19h deste domingo, entre Brasil e Espanha. Na manhã deste domingo, a Fifa corrigiu a informação e confirmou que eram oito mil ingressos a serem retirados no sábado e que, agora, restam cerca de 1.700 entradas a serem recolhidas pelos torcedores.

O número foi considerado bom pelo porta-voz da Fifa, Pekka Odriozola, que anunciou também a venda de 802.616 ingressos para todas as partidas da Copa das Confederações.

A cerimônia de encerramento do torneio terá início às 17h25, com a participação de artistas, 200 ritmistas da Grande Rio e 1.250 voluntários. A duração da apresentação será de 18 minutos.

A Fonte Nova terá 718 voluntários atuando na disputa pelo terceiro lugar, enquanto o Maracanã, palco da final, terá 930. No Rio, serão 1.300 seguranças privados dentro do estádio, enquanto em Salvador a previsão é de 979 "stewards".

Fonte: http://globoesporte.globo.com

Com gol de Moreno, Flamengo vence São Paulo na estreia de Mano


                     Flamengo 1 x 0 São Paulo

 Amistoso realizado em Uberlândia tem pênalti perdido por Leonardo Moura e poucos lances de emoção. São Paulo muda quase todo o time no intervalo

 A exibição esteve longe de ser convincente e Mano Menezes sabe que terá muito trabalho pela frente no comando do Flamengo. Porém, mesmo longe do ideal, o time carioca venceu na estreia do treinador. Na noite deste sábado, o Rubro-Negro derrotou o São Paulo por 1 a 0, em amistoso sonolento realizado no Parque do Sabiá, em Uberlândia. O gol foi marcado pelo centroavante Marcelo Moreno, no segundo tempo, quando o Tricolor paulista já tinha em campo quase todo o time reserva (o Fla mantinha força máxima).

Agora, o comandante terá mais uma semana de treinos para preparar a equipe rubro-negra para o recomeço do Campeonato Brasileiro. No próximo sábado, às 18h30, em Brasília, o Flamengo encara o Coritiba, no estádio Mané Garrincha, pela sexta rodada. A preparação será realizada no Rio de Janeiro, ao contrário de boa parte dos 11 dias desde a chegada de Mano. O elenco passou a última semana trabalhando em Pinheiral, no sul fluminense.
- Como amistoso, com tantas trocas, vocês perde um pouco do jogo na parte final. Fizemos alguns ajustes no segundo tempo e fomos mais contundentes. Fiquei feliz com o poder de criação, mas precisamos melhorar a definição - analisou Mano Menezes.
O São Paulo, por sua vez, voltará a campo na quarta-feira. No Morumbi, às 22h, o time tricolor receberá o rival Corinthians para o duelo de ida da Recopa, decisão que reúne os atuais campeões da Sul-Americana e da Libertadores. Por conta disso, o técnico Ney Franco poupou bastante os jogadores no amistoso desta noite. O zagueiro Lúcio, os volantes Denílson e Wellington e o atacante Luis Fabiano sequer viajaram a Minas Gerais. No intervalo, o treinador trocou nove titulares.

Agora, o comandante terá mais uma semana de treinos para preparar a equipe rubro-negra para o recomeço do Campeonato Brasileiro. No próximo sábado, às 18h30, em Brasília, o Flamengo encara o Coritiba, no estádio Mané Garrincha, pela sexta rodada. A preparação será realizada no Rio de Janeiro, ao contrário de boa parte dos 11 dias desde a chegada de Mano. O elenco passou a última semana trabalhando em Pinheiral, no sul fluminense.
- Como amistoso, com tantas trocas, vocês perde um pouco do jogo na parte final. Fizemos alguns ajustes no segundo tempo e fomos mais contundentes. Fiquei feliz com o poder de criação, mas precisamos melhorar a definição - analisou Mano Menezes.
O São Paulo, por sua vez, voltará a campo na quarta-feira. No Morumbi, às 22h, o time tricolor receberá o rival Corinthians para o duelo de ida da Recopa, decisão que reúne os atuais campeões da Sul-Americana e da Libertadores. Por conta disso, o técnico Ney Franco poupou bastante os jogadores no amistoso desta noite. O zagueiro Lúcio, os volantes Denílson e Wellington e o atacante Luis Fabiano sequer viajaram a Minas Gerais. No intervalo, o treinador trocou nove titulares.

Carlos Eduardo e Maicon jogo amistoso Flamengo São Paulo (Foto: Miguel Schincariol / Ag. Estado)

- Não fica enferrujado, mas acaba se machucando e temos um jogo importante quarta. Por isso vamos com mais cautela – disse após o primeiro tempo o meia Ganso, que teve atuação discreta nos 45 minutos em que atuou.

Marcelo Moreno perde gol sem goleiro

O Flamengo iniciou o jogo dando a falsa impressão de que empolgaria seu torcedor no primeiro tempo. Marcando sob pressão e no esquema 4-4-2, forçou o São Paulo a errar passes. No entanto, embora recuperasse a bola, o time carioca voltou a sofrer com um antigo mal: a falta de criatividade. Com Carlos Eduardo apagado, a equipe rondou a área tricolor e, sem penetração, se limitou a arriscar alguns chutes de fora, sem perigo.
Na única boa trama da primeira etapa, João Paulo deixou Marcelo Moreno na cara de Rogério Ceni. O boliviano driblou o goleiro e, com a meta aberta, se atrapalhou, mandando para fora, aos 16 minutos. A partir daí, o ímpeto carioca diminuiu e o jogo se arrastou. O São Paulo em momento algum assustou o goleiro Felipe. Osvaldo e Aloisio jogaram distantes um do outro e não esboçaram nenhuma tabela.

Boliviano se redime em linda jogada de Paulinho

Mano Menezes banco jogo amistoso Flamengo São Paulo (Foto: Gustavo Serbonchini)

Diante do quadro, o técnico Ney Franco fez nove alterações para o início do segundo tempo, mantendo apenas Rhodolfo e Maicon. O Flamengo, com todos os titulares, pressionou e teve pênalti a seu favor logo aos 10: Alício Penna Júnior assinalou empurrão de Allan em Cáceres dentro da área. Léo Moura bateu no canto e Denis defendeu. Menos mal para o lateral que Marcelo Moreno abriu o placar dois minutos depois. Méritos para Paulinho, que fez linda jogada ao aplicar lençol em Allan na intermediária e deixar o boliviano na cara de Rogério Ceni para balançar a rede.
Somente aos 23 Mano Menezes começou a mexer no Flamengo. De uma só vez tirou Cáceres, Carlos Eduardo e Gabriel e deu chances a Diego Silva, Val e Nixon. Paulinho, destaque do time, quase ampliou aos 27, mas Denis defendeu chute de fora da área. Foi só. Depois, as trocas continuaram dos dois lados e o duelo transcorreu sem maiores emoções.

Fonte: http://globoesporte.globo.com

Vale, sim! Uruguai e Itália disputam o terceiro lugar de olho em 2014

Partida deste domingo, em Salvador, serve para Celeste e Azzurra fazerem ajustes visando aos jogos decisivos das eliminatórias no segundo semestre

 

Não vale título, nenhum ponto será somado na classificação e a medalha oferecida pela Fifa deve até ficar escondida em alguma gaveta. Mas Uruguai e Itália tem, pelo menos, um motivo para justificar a decisão do terceiro lugar da Copa das Confederações, neste domingo, às 13h (de Brasília), na Arena Fonte Nova, em Salvador. Celeste e Azzurra usarão a partida para se acertar visando aos duelos decisivos das eliminatórias no segundo semestre. O GLOBOESPORTE.COM, a TV Globo e o SporTV transmitem a partida ao vivo.

 Alessandro Diamanti treino Itália no Barradão (Foto: Reuters)
 
A situação mais delicada quem vive é a seleção sul-americana. O time liderado por Diego Forlán está apenas em quinto lugar, com 16 pontos, e hoje teria de disputar uma repescagem para continuar com chances de voltar ao Brasil em 2014. Faltam quatro rodadas e nenhuma delas pode ser considerada tranquila: Peru (fora), Colômbia (casa), Equador (fora) e Argentina (casa).
Depois das boas atuações na competição, uma vitória sobre a Itália pode motivar ainda mais a equipe para os desafios que virão pela frente. A derrota por 2 a 1 para o Brasil, sofrendo o gol decisivo apenas nos minutos finais, devolveu a confiança à equipe, que vem sofrendo no classificatório.
- É muito importante para nós ganhar esse jogo e coroar o bom mês de junho que tivemos. Ainda falta muito para o jogo contra o Peru, mas é sempre bom estar motivado antes de um confronto importante como será esse de setembro. Vamos encarar essa partida pelas eliminatórias como se fosse uma final – afirmou o técnico Óscar Tabárez.

Forlan, uruguai x nigéria (Foto: AFP)
 
Já a Itália, mesmo perto da vaga, não consegue tranquilidade. A Azzurra lidera o Grupo B, com 14 pontos, quatro a mais que a Bulgária. No entanto, perdeu uma boa chance de avançar ao empatar fora de casa com a República Tcheca. Nas últimas quatro partidas, o time pega búlgaros e tchecos em casa, além de Dinamarca fora e Armênia novamente como mandante.


A preocupação com o que pode acontecer na metade final do ano é tanta que o técnico Cesare Prandelli disse na entrevista coletiva de sábado que a Fifa poderia repensar a realização do confronto pelo terceiro lugar. Ele teme que mais jogadores sofram problemas físicos, principalmente pelo cansaço após enfrentar a Espanha e perder nos pênaltis.
- Tivemos pouco tempo de recuperação, mas vamos jogar assim mesmo. Queremos fazer a melhor partida possível para vencer – disse.

Como jogam

Tabárez fechou o último treino do Uruguai e preferiu não revelar a escalação uruguaia. Disse apenas que vai levar a campo uma equipe muito parecida com a que enfrentou e perdeu para o Brasil na semifinal. A grande aposta está no setor ofensivo, formado por Forlán, Suárez e Cavani.
Na Itália, os problemas se acumulam. Pirlo, Marchisio e Barzagli, machucados, foram descartados. Gilardino, De Rossi e Chiellini também reclamaram de dores musculares, mas participaram do último treino e devem atuar. Já Giaccherini ficou fora da atividade no Barradão e passou a ser dúvida.

buffon, treino itália (Foto: André Durão)
 
Prandelli cogita até em dar descanso ao goleiro Buffon, um dos mais veteranos do grupo e titular nas quatro partidas anteriores. Caso isso aconteça, ele deve escalar Marchetti na vaga. Sirigu ainda se recupera de dores no joelho direito.

Fonte: http://globoesporte.globo.com

sábado, 29 de junho de 2013

Grêmio demite Vanderlei Luxemburgo

Treinador foi comunicado da decisão neste sábado no Olímpico. Luxa deixa clube sem título e com 64% de aproveitamento

 

Em meio ao jogo-treino deste sábado, contra o Caxias, a direção do Grêmio resolveu demitir Vanderlei Luxemburgo, que ocupava o cargo desde fevereiro de 2012. De acordo com o diretor executivo Rui Costa, o clube precisava de um "fato novo". O auxiliar Roger Machado será o comandante da equipe de forma interina.
- É exatamente isso. Tivemos uma reunião pela manhã. Decisão que é unânime, do presidente e do departamento de futebol. Ele (Luxa) sai do Grêmio pela porta da frente. Avaliamos e precisávamos de um fato novo para a retomada do campeonato - disse Rui Costa.

 Vanderlei Luxemburgo orienta Grêmio contra o Vitória (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)


Luxa foi ao estádio Olímpico na manhã deste sábado, quando foi comunicado da decisão pelo presidente Fábio Koff, que, mesmo após a eliminação nas oitavas de final da Libertadores, preferiu, à época, manter o técnico. Koff chegou a dizer, após o empate com o São Paulo, antes da parada do Brasileirão, que Luxa teria "todo o tempo do mundo" para mostrar o seu trabalho.

O aproveitamento do treinador foi pouco maior a 64%, com 52 vitórias, 21 empates e 18 derrotas em 91 jogos. Mesmo com os bons números, foi eliminado antes da decisão de dois Campeonatos Gaúchos, caiu na semifinal da Copa do Brasil, nas quartas da Sul-Americana, mas conseguiu um terceiro lugar no Brasileiro passado, alcançando a Libertadores.

Fonte: http://globoesporte.globo.com

Aprovação a gestão Dilma tem maior queda e vai a 30%, aponta Datafolha

Há três semanas, antes do começo dos protestos, aprovação era de 57%.
Pesquisa divulgada pelo jornal 'Folha de S.Paulo' ouviu 4.717 pessoas.

 

A aprovação do governo da presidente Dilma Rousseff caiu para 30%, segundo pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (29) pelo jornal "Folha de S.Paulo". O número de eleitores que consideram o governo bom ou ótimo caiu 27 pontos percentuais desde o início dos protestos no país. Há três semanas, a aprovação era de 57%. De acordo com o instituto, é a maior queda de popularidade registrada desde o início da gestão Dilma.

A pesquisa foi realizada na quinta (27) e sexta (28) com 4.717 pessoas, em 196 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. É a segunda vez desde que a presidente assumiu o cargo, em 2011, que sua avaliação cai acima da margem de erro da pesquisa. Em março, o índice de aprovação do governo atingiu 65%.

O percentual de pessoas que consideram a gestão Dilma ruim ou péssima passou de 9% para 25%, segundo a pesquisa. A nota média da presidente, numa escala de 0 a 10, caiu de 7,1 para 5,8.


Os entrevistados pelo Instituto Datafolha também avaliaram o desempenho da presidente em relação aos protestos. O levantamento apontou que, para 32%, a postura de Dilma foi ótima ou boa. Outros 38% julgaram como regular e 26% avaliaram como ruim ou péssima.

Diante das manifestações em centenas de cidades brasileiras, a presidente Dilma Rousseff fez um pronunciamento na TV no dia 21 de junho e propôs aos 27 governadores e aos 26 prefeitos de capitais convidados por ela para reunião no Palácio do Planalto, no dia 24, a adoção de cinco pactos nacionais: por responsabilidade fiscal, reforma política, saúde, transporte, e educação.

Plebiscito
A pesquisa Datafolha mostra ainda que 68% dos entrevistados apoiam a ideia de um plebiscito para consultar a população sobre questões ligadas à reforma política. Outros 19% disseram que Dilma agiu mal ao propor a ideia, e 14% não souberam responder.

O instituto diz ainda que 73% dos pesquisados são favoráveis à criação de uma constituinte para elaborar uma reforma política. Sobre esse tema, 15% mostraram-se contrários à proposta.

Economia
O Datafolha também avaliou a expectativa dos entrevistados em relação à inflação: 54% acham que o índice vá aumentar. No último levantamento, 51% afirmaram acreditar no aumento. Para 44% o desemprego vai crescer, enquanto na pesquisa anterior o índice era de 36%. Segundo o instituto, 38% acreditam que o poder de compra do salário vai cair, aumento de 11 pontos percentuais em relação ao último levantamento.


Fonte: http://g1.globo.com

Neymar e Paulinho concorrem à Bola de Ouro da C. das Confederações

Jogadores brasileiros terão a concorrência de Iniesta e Sergio Ramos, da Espanha, além de Pirlo, da Itália, e Luis Suárez, do Uruguai

 

Finalistas da Copa das Confederações, Brasil e Espanha dominam os indicados para a Bola de Ouro da competição. A Fifa divulgou na manhã deste sábado os seis nomes indicados ao prêmio e as seleções têm dois representantes cada. Neymar e Paulinho concorrem pelo Brasil, enquanto Iniesta e Sergio Ramos são os espanhóis na disputa. Pirlo, da Itália, e Luis Suárez, do Uruguai, completam a lista. A escolha será feita por jornalistas esportivos.

Paulinho Neymar comemoração Brasil (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
 
A votação será feita da seguinte maneira: os jornalistas devem selecionar os três melhores jogadores do torneio, distribuindo pontos por posição (1º - cinco pontos, 2º - três pontos, 3º - um ponto). O jogador que somar mais pontos vai levar o prêmio. O voto pode ser dado até o fim do tempo normal ou prorrogação da final de domingo, no Maracanã. A votação se encerra antes da decisão por pênaltis, se necessária.

Logo após a partida, a Fifa anunciará o ganhador da Bola de Ouro e de todos os outros prêmios da Copa das Confederações. Brasil e Espanha decidem a Copa das Confederações neste domingo, às 19h (de Brasília), no Maracanã. O GLOBOESPORTE.COM, a TV Globo e o SporTV transmitem a partida ao vivo.

Fonte: http://globoesporte.globo.com

Flamengo desiste de Roger Carvalho

Clube opta por não esperar recuperação de cirurgia que zagueiro do Bologna fez na coxa e desfaz o acerto por empréstimo

Roger Carvalho não jogará mais no Flamengo. Quase dois meses após anunciar o acerto com o jogador, o clube se reuniu com o empresário Eduardo Uram para informar a desistência do empréstimo que duraria até dezembro, com opção de renovação sem custos até maio. O motivo da mudança de rumo da negociação foi a cirurgia que o zagueiro realizou na coxa direita no início do mês. Mesmo com o Bologna, clube com quem o atleta tem contrato até domingo, se comprometendo a pagar o salário de julho, a transação foi desfeita.

Roger carvalho bologna (Foto: Divulgação / Site oficial do Bologna)

- Conversamos com o Uram e o jogador precisaria de um prazo maior de recuperação do que esperávamos. Queremos um jogador para agora. Então, nos entendemos e tomamos esta decisão - explicou o diretor executivo Paulo Pelaipe.
Empresário de Roger Carvalho, Uram tratou a desistência com naturalidade. Segundo ele, Jorginho, que pediu a contratação do zagueiro, tinha concordado em esperar pela recuperação completa da lesão, o que deve acontecer no início de agosto. Com a chegada de Mano Menezes, porém, a situação mudou.
- Havia um acerto completo de transferência. Em seguida, houve a lesão e isso foi reportado no momento adequado com todos os detalhes. O corpo técnico do Jorginho decidiu que valia a pena esperar, já que em agosto estará livre para jogar. Houve uma troca de comando, e a nova comissão optou por isso.
Com passagem destacada com a camisa do Figueirense, Roger Carvalho defendeu Genoa e Bologna nas últimas duas temporadas do Campeonato Italiano. Sem o defensor, o Flamengo mira outros nomes para o setor, e Leandro Castán, ex-Corinthians e atualmente no Roma, conta com o aval de Mano Menezes. Atualmente, Mano Menezes tem cinco zagueiros à disposição: Marcos González, Wallace, Samir, Renato Santos e Frauches.

Fonte: http://globoesporte.globo.com

Semifinais da C. das Confederações batem recorde na audiência de TV

Brasil x Uruguai foi visto por quase 30 milhões de pessoas na TV Globo. Ao todo, 53,5 milhões viram a partida em nove grandes mercados

 A audiência de televisão durante as semifinais da Copa das Confederações bateu recordes nos principais mercados mundiais Tanto Brasil x Uruguai, quanto Espanha x Itália registraram grandes índices de audiência, o que confirma a crescente popularidade do torneio. O jogo semifinal entre o Brasil e o Uruguai, na quarta-feira, dia 26 de junho, atraiu um público de mais de 53,5 milhões em nove importantes mercados de televisão, um marco.

Hulk Brasil x Uruguai (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

 

A partida da Espanha contra a Itália, na quinta-feira, dia 27 junho, atraiu a maior audiência da televisão italiana para um evento esportivo desde a final da Eurocopa de 2012. Uma média de 12,5 milhões de pessoas sintonizaram na RAI Uno, que atraiu mais espectadores italianos neste evento do que nas semifinais da Copa do Mundo da África do Sul, em 2010.
O jogo foi o terceiro programa mais popular na televisão italiana deste ano e alcançou a terceira maior audiência para um evento esportivo da televisão espanhola deste ano, com 10,4 milhões de telespectadores sintonizados na Telecinco.
Analisando os índices na Alemanha e no Reino Unido, foram atingidos novos recordes nesses territórios durante a Copa das Confederações: 4,7 milhões de audiência no canal alemão ARD e 4,2 milhões acompanharam a cobertura da BBC1 no Reino Unido.
A TV Globo, no Brasil, atingiu seu maior público do torneio até agora, durante a semifinal do Brasil contra o Uruguai, com uma média de 29,7 milhões de telespectadores. Mais de 1,5 milhões de pessoas assistiram a partida pela Bandeirantes, totalizando uma audiência brasileira de 31,2 milhões, a mais alta do torneio.

Fonte: http://globoesporte.globo.com

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Americano celebra nova vida após se recuperar de transplante de face

Richard Norris recebeu nova mandíbula, dentes e língua em 2012.
Ele voltou a estudar e trabalha na produção de um livro sobre sua vida.

O americano Richard Norris, que passou em 2012 por um transplante de face considerado um dos mais extensos já feitos, comemora sua recuperação e sua nova vida pouco mais de um ano após a cirurgia. O homem, que recebeu uma nova mandíbula, dentes e língua em março de 2012, voltou a estudar e trabalha em um livro que conta a história de sua vida.

Richard Norris em foto de 18 de junho durante consulta ao psiquiatra que o acompanha após transplante de face. Imagem foi divulgada nesta sexta-feira (28) (Foto: Patrick Semansky/AP)
 
Richard atirou acidentalmente contra seu rosto com uma arma de fogo em 1997, e até a cirurgia vivia recluso. Durante o período, ele enfrentou a crueldade de estranhos, lutou contra o vício em remédios e até pensou em suicídio. Agora, depois da cirurgia e com uma recuperação considerada exemplar pelos médicos, ele diz que, se pudesse voltar no tempo, talvez não apagaria o episódio de sua vida.
“Os mais de 10 anos de horror que vivi me deram um grande conhecimento”, disse Norris à Associated Press, em sua segunda entrevista após o transplante. “Isso colocou algumas das melhores pessoas que conheço na minha vida”.
Aos 38 anos, ele começou a fazer aulas pela internet em busca de um diploma em sistema da informação e quer criar uma fundação para ajudar futuros pacientes de transplante de rosto a bancar os gastos durante o tratamento. Ele também tem trabalhado com um fotojornalista em um livro sobre sua vida que foi recentemente finalizado, com o título “As duas faces de Richard”.
Ele espera que sua história envie uma mensagem de esperança para pessoas em situações semelhantes.

Fotos mostram Richard antes do acidente, após atirar contra si mesmo e a evolução depois de passar pelo transplante de face (Foto: University of Maryland Medical Center e Pat Semansky/AP)
Depois do acidente, Richard ficou sem dentes, nariz e partes de sua língua. Ele podia falar e identificar sabores, mas perdeu o olfato. Quando saía em público, normalmente à noite, se escondia com uma máscara.
Ele passou por dezenas de cirurgias para tentar recuperar sua face, mas eventualmente seu corpo chegou a um limite. Foi quando um de seus médicos sugeriu um transplante de rosto.
O medico Eduardo Rodriguez, que liderou a equipe que fez o transplante, já vinha trabalhando na área há algum tempo. O time explicou todos os riscos, como a rejeição dos tecidos, para todos os familiares. A mãe de Richard, Sandra, lembra do risco de 50% de seu filho morrer durante a cirurgia.
Os tecidos recebidos por Richard eram de Joshua Aversano, um jovem de 21 anos morto após ser atropelado. A família do doador não quis dar entrevistas, mas emitiu um comunicado. “Somos gratos por saber que o legado de Joshua irá continuar através das vidas das pessoas que ele foi capaz de salvar com a doação de órgãos e tecidos”.

Richard Norris trabalha com material de pesca em foto de 25 de junho (Foto: Chuck Burton/AP)

Richard contou que conversa com a família do doador regularmente e os mantém atualizados sobre sua vida e condições de saúde.
A cirurgia de 36 horas sofrida por Richard ainda é considerada a mais extensa já conduzida na área de transplante de face porque incluiu o transplante de dentes, mandíbula, parte a língua e todo o tecido desde o couro cabeludo até a base do pescoço.
Richard terá que tomar remédios contra a rejeição dos tecidos pelo resto da vida. O médico que fez a cirurgia disse esperar que o transplante possa ter duração de 20 a 30 anos.
Enquanto isso, o americano que precisou reaprender a falar, comer e andar novamente, vai ajustando a vida aos poucos. Ele continua frequentando a terapia e viaja frequentemente para consultas médicas.

Mas a maior diferença em sua vida é poder aparecer em público novamente sem se sentir observado e excluído. “Infelizmente, as pessoas faziam comentários que nunca fariam a alguém em uma cadeira de rodas, por exemplo”. “Quando eu estava desfigurado, me surpreendia como as pessoas me encaravam. Agora, ninguém presta atenção. A não ser que a pessoa me conheça pessoalmente, ninguém sabe que passei por um transplante de face.”

Fonte: http://g1.globo.com

Após 6 horas de reunião com Dilma, base diz que apoiará plebiscito

Líderes aliados descartaram referendo, consulta defendida pela oposição.
Renan Calheiros defendeu que novas regras possam valer em 2014.

 

A presidente Dilma Rousseff concluiu nesta quinta-feira (27) uma jornada de reuniões que durou cerca de seis horas – primeiro com líderes da base aliada no Senado, e em seguida, com lideranças da Câmara – sobre a realização de um plebiscito para a reforma política. Os parlamentares deixaram o Palácio do Planalto declarando apoio à iniciativa.

Dilma Rousseff e ministros em reunião com líderes do Senado e da Câmara no Palácio do Planalto (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)

Dilma recebeu pela manhã os presidentes de dez partidos que compõem a base aliada do governo no Congresso. A partir das 15h15, reuniu-se com os líderes do Senado e, às 18h30, com as lideranças da Câmara. Acompanharam a presidente os ministros da Educação, Aloizio Mercadante, e da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti.

O líder do governo da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse após a reunião que os deputados da base estão unidos em torno da realização de um plebiscito, mas evitou afirmar se a intenção dos parlamentares é fazer com que a reforma política valha já para 2014. “Queremos aguardar a resposta do Tribunal Superior Eleitoral”, disse.

“O tema da reforma política surgiu. Todos nós valorizamos sem exceção a importância de uma consulta popular, e quando confrontada a ideia de um plebiscito e a ideia de um referendo, por unanimidade, nós fechamos unidade em torno de um plebiscito”, disse o petista.

ENTENDA O PLEBISCITO E A REFORMA POLÍTICA
O plebiscito é a convocação dos eleitores do país para aprovar ou rejeitar questões relevantes antes da existência de legislação. Assim, a população diz se quer ou não a aprovação – se quiser, o Congresso elabora a lei.
A reforma política é um conjunto de propostas debatidas no Congresso Nacional para tentar melhorar o atual sistema eleitoral e político brasileiro. Entre os temas estão sistema eleitoral, financiamento eleitoral e partidário, coligações, alteração das datas de posses, entre outros.

 O plebiscito é a convocação dos eleitores do país a aprovar ou rejeitar questões relevantes antes da existência de lei ou do ato administrativo. Assim, a população diz se quer ou não que ele seja aprovado. O referendo, defendido pela oposição, também é uma consulta popular, mas é convocado depois que o ato já foi aprovado, cabendo ao povo ratificar ou rejeitar a proposta.

Líderes do PMDB, PT, PSB e PR participaram da entrevista à imprensa concedida após a reunião e reforçaram que vão defender a ideia de consulta popular por meio de plebiscito. “Houve uma convergência sobre um ponto, que a consulta popular se dará na forma de plebiscito. O tempo que levará para esse plebiscito ser feito é uma decisão que vamos levar à bancada e o Congresso soberanamente vai decidir”, afirmou o líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ).

O líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE), disse que os partidos aliados também vão se esforçar para aprovar medidas no Congresso que melhorem os serviços públicos, como saúde, educação e transportes. “Primeiro [ficou fixado] nosso entendimento de fazer de tudo por essa mobilização nacional para melhorar os serviços públicos. Sobre o plebiscito, o que é importante destacar é que todos os líderes da base aprovam a ideia de fazer a consulta popular através de plebiscito”, disse.

O líder do PR, deputado Anthony Garotinho (RJ), também defendeu fazer a reforma política ouvindo população por plebiscito e não referendo. “Quero reafirmar tudo o que foi dito aqui, do nosso apoio ao plebiscito. O referendo só cabe para algo que já existe.”

A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, também destacou a “unidade” dos partidos em torno das propostas apresentadas pela presidente Dilma Rousseff para responder às manifestações. “Acho que há um sentimento muito claro que vem das ruas. Estamos nos articulando para, no menor prazo possível, dar resposta concreta para aquilo que as ruas apresentarem. Esta é a resposta de um longo dia de reuniões e debates. É a resposta ao sentimento que está vindo das ruas.”

Senadores da base aliada que se reuniram durante a tarde com a presidente Dilma deixaram o Planalto dizendo que irão organizar as bases do plebiscito.


O líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), afirmou que caberá à Casa legislativa ajustar as perguntas da consulta popular. Braga informou haver unanimidade entre os líderes sobre o procedimento do plebiscito e que os parlamentares farão amplo debate sobre as propostas.

“Esse balizamento das perguntas é da iniciativa e da competência, obviamente, do Senado. Mas nós gostaríamos de poder ter uma coordenação dos partidos políticos, da Presidência da República, das lideranças do Senado, para que nós possamos encaminhar um balizamento absolutamente tranquilo para que a população possa de forma democrática se manifestar em torno desse plebiscito”, declarou.

Já o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que com o plebiscito será mesmo possível contornar a regra que obriga as mudanças no processo eleitoral só valerem se forem aprovadas com ao menos 12 meses de antecedência. Assim, mesmo que a reforma seja aprovada depois de outubro, para Renan, é possível que as regras já valham para 2014.

“Se o resultado do plebiscito mandar excepcionalizar a regra constitucional, isso pode ser feito por proposta de emenda à Constituição. É evidente que se o plebiscito disser que a reforma pode ser feita sem levar em consideração o prazo constitucional, isso vai ser feito”, disse Renan.

Fonte: http://g1.globo.com

'Fui tomar satisfação', afirma idoso que enfrentou PM em protesto no CE

Juiz diz que foi atingido por bombas de gás lacrimogênio.
Polícia Militar não comenta o caso.

 Homem fica parado enquanto policiais se aproximam para conter manifestantes (Foto: Paulo Whitaker/Reuters)

 O senhor flagrado frente a frente com a polícia na manifestação desta quinta-feira (27), na Avenida Dedé Brasil, próximo à Arena Castelão, afirma que, no momento da imagem, estava ''tomando satisfação'' por ter sido atingido por gás lacrimogêneo. Sílvio Mota, 68 anos, é juiz do trabalho aposentado e coordenador do Comitê pela Verdade, Memória e Justiça do Ceará. "Quem enfrentou a Ditadura Militar não sente muita coisa diante daqueles pobres desgraçados que estavam lá", disse, referindo-se ao momento exato da fotografia. A comissão do Ministério Público que acompanhou o protesto não havia constatado até esta quinta-feira excessos da PM.

 

O homem afirma que chegou até o bloqueio porque a polícia jogou bombas de gás lacrimogênio na manifestação, no local em que estava com a esposa, chegando a atingi-los. "Eu fui protestar. Eles me agrediram. Me levantei e fui tomar satisfações. Aquilo foi uma violação de tudo!", conta. A imagem foi capa da edição desta sexta-feira (28) da publicação norte-americana ''The New York Times''.
No momento em que chegou ao bloqueio, Sílvio, 68 anos, conta que os policiais não o receberam de maneira positiva. "Primeiro, eles tentaram dizer que eu não tinha direito de ir até eles. Depois tentaram me prender. Precisei mostrar minha identidade profissional, aí eles recuaram", afirma. De acordo com Silvio, ele se afastou para voltar à manifestação. Neste momento, os policiais lançaram projéteis de gás lacrimogênio. "Vi cinco artefatos sendo jogados. Um deles pegou nas minhas costas", conta.
Sílvio conta que foi à manifestação com o objetivo de protestar a favor da reforma política através de plebiscito. "O Batalhão de Choque e a Polícia Militar em geral não reagiram a provocações. Eles chegaram para acabar com a manifestação", completa.
Durante a manifestação a Polícia Militar soltou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar a multidão. "Tudo estava pacífico, mas a frente vinham cerca de 100 rapazes exaltados e esses foram que provocaram a confusão", afirmou o funcionário do Ministério Público, Alberto Bonfim.
Sobre o episódio envolvendo Sílvio Mota, o tenente-coronel Fernando Albano, relações públicas da Polícia Militar, informou que a corporação não tem nada a declarar. A PM ressalta, ainda, que toda a ação da polícia foi legítima e acompanhada de perto pelo Ministério Público.

O protesto
Centenas de manifestantes caminhavam pela Avenida Dedé Brasil em direção à Arena Castelão, local de jogo entre Espanha e Itália, pedindo mais investimentos em educação e saúde, redução do preço do ônibus e o fim dos gastos excessivos com a Copa, entre outras reivindicações, até que, ao chegar à primeira barreira policial perto da igreja evangélica Canaã, uma minoria quis forçar passagem.

A partir de então, o Batalhão de Choque avançou sobre os baderneiros que iam promovendo quebra-quebra à medida que recuavam. Um carro da TV Diário, emissora local, foi incendiado e outro, da TV Jangadeiro, apedrejado.

Fonte: http://g1.globo.com

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Pacto com a bola: Espanha bate Itália nos pênaltis e pega Brasil na final


            Espanha 0 x 0 Itália
                                        7-6

 Roja sofre contra os italianos, passa sufoco em boa parte do jogo e leva bola na trave, mas garante classificação nas cobranças finais


O pacto entre a Espanha e a bola é de uma firmeza que nem a Itália, com tanta tradição, tanta camisa, tanta bravura, consegue romper. Foi com um sofrimento ao qual não está acostumada que a Roja alcançou classificação para a final da Copa das Confederações nesta quinta-feira, no Castelão, em Fortaleza. A vitória não saiu no tempo normal, tampouco na prorrogação. Os campeões do mundo tiveram que recorrer aos pênaltis para não perder um pedaço de seu reinado. Venceram por 7 a 6. Agora, caberá ao Brasil desafiar o talento espanhol. A final é domingo, no Maracanã.

Espanha Itália Castelão (Foto: Andre Durão)

A Itália encarou a Espanha de frente. Em alguns momentos, foi superior – em quase todo o primeiro tempo, por exemplo. Teve repetidas chances de gol e até uma bola na trave antes de perder a força, perder as pernas. Mas são tempos de sinergia entre a Roja e os deuses que mandam no futebol. Se o gol não saiu nos minutos finais da prorrogação, e era justo que saísse, ficou guardado para as cobranças finais.

Os primeiros cinco batedores de cada equipe acertaram: Candreva, Aquilani, De Rossi, Giovinco e Pirlo para a Itália. Xavi, Iniesta, Piqué, Sergio Ramos e Mata para a Espanha. Na série alternada, mais precisão: Montolivo para a Azzurra, Busquets para a Roja. E aí Bonucci errou para a Itália. Coube a Navas fazer o gol da classificação. Foi um golpe duro para os italianos, que já haviam sido eliminados pela Espanha nos pênaltis nas quartas de final da Eurocopa de 2008.


Maggio, onipresente em uma Itália superior

Casillas, Espanha x Itália (Foto: AP)

Antes que se caia no mais do mesmo, na armadilha de simplesmente esparramar os dados de posse de bola (uma tentação em jogos da Espanha), vale o alerta: a Itália arriscou nove vezes a gol no primeiro tempo; sua adversária, apenas duas. O número avisa que os 62% de controle da Roja na etapa final não significaram soberania. A Azzurra foi mais aguda. Foi mais vertical. Otimizou o pouco tempo em que teve a bola. Relativizou os espaços do campo com jogadas longas, com inversões. E com a onipresença de Maggio.
O ala do Napoli engoliu seu marcador, o lateral-esquerdo Jordi Alba. Ele participou ativamente de cinco chances de gol dos italianos. Foram todas desperdiçadas, uma depois da outra – ora por mérito de Casillas, ora por imperícia na conclusão. A torcida, amplamente favorável aos italianos, quase teve um surto coletivo no Castelão.
A Espanha começou melhor. Pedro teve duas chances sequenciais, em batidas cruzadas da direita. Mas a Itália logo avisou que seria um péssimo osso para se roer. E quase sempre com Maggio. Ele cabeceou para fora, em cruzamento de Pirlo; ele apareceu livre na direita e alçou para Gilardino completar para fora; ele recebeu lançamento em profundidade e foi abafado por Casillas; ele, de cabeça, acionou Marchisio, que mandou de peixinho para fora; e ele mesmo (incrível!), também de peixinho, perdeu gol feito. O goleiro salvou mais uma.

Pirlo e Xavi, Espanha x Itália (Foto: AFP)

A Espanha pareceu mais estática do que o normal, e acusar o forte calor cearense pode ser injustiça – afinal, a Itália também padeceu com os mais de 30 graus em Fortaleza. A consequência da menor mobilidade foi a pobreza ofensiva de um time acostumado a encantar. Chance de gol mesmo, daquelas claras, a Roja só teve uma no primeiro tempo, quando Fernando Torres girou sobre a marcação e mandou para fora.
Segundo tempo



As duas equipes deram à luz um segundo tempo diferente. A Itália se tornou menos agressiva. A Espanha ficou mais compacta, melhor fechada, mas sem a capacidade costumeira de tontear o adversário. Ficou um jogo mais estudado, um jogo de centímetros.
Chances de gol se tornaram mais raras. E passaram a pender para o lado espanhol. Navas, em campo no lugar de David Silva, bateu cruzado ao receber recuo de Fernando Torres. Buffon pegou. Iniesta fez fila pouco depois e bateu cruzado. Mas nada muito assustador.
O domínio espanhol, porém, durou pouco. A Itália reagiu. Passou a perambular pelo campo de ataque. Mas, a exemplo do rival, sem grandes ameaças. O jogo ficou com ares de prorrogação, como se só algum lance excepcional pudesse mudar seu rumo. Aos 38, quase aconteceu. Fernando Torres envolveu a zaga italiana e acionou Piqué. O zagueiro apareceu como centroavante e mandou por cima.

Prorrogação e pênaltis

Veio a prorrogação, e os nervos ficaram novamente à flor da pele. Os dois times, exaustos, cederam espaços. Giaccherini acertou a trave de Casillas. A Espanha logo reagiu. Piqué e Sergio Ramos, dentro da área rival, tiveram tudo para marcar. De Rossi salvou.

Chiellini e Gilardino prorrogação, Espanha x Itália (Foto: Getty Images)

Com o passar do tempo, com o aumento do desgaste italiano, a Espanha cresceu. Os jogadores, tirando forças sabe-se lá de onde, ainda conseguiram tramar jogadas, chegar ao ataque. Mas não tinha jeito. O gol não saía. E se não saiu quando Xavi mandou uma bomba e Buffon espalmou na direção da trave, é porque não entraria mais.
Restaram os pênaltis. E aí deu Espanha. Os goleiros não tiveram vez nas 12 primeiras cobranças. Foram todas impecáveis. Mas Bonucci mandou por cima a sétima batida italiana. Navas marcou. Em meio a vaias, a Espanha fez festa no gramado do Castelão. Festa de finalista, não de campeão. Porque tem jogo domingo. E é no Maracanã. E é contra o Brasil.

Bonucci perde penalti, Espanha x Itália (Foto: Reuters)

Fonte: http://globoesporte.globo.com

Revanche na terra prometida: Itália tenta dar troco na favorita Espanha

No país onde pretendem conquistar o planeta, mais recentes campeões mundiais se enfrentam pela semifinal da Copa das Confederações

 

O calor que maltrata os branquelos de Espanha e Itália também é a representação de uma espécie de terra prometida para os adversários das 16h desta quinta-feira, no Castelão, em Fortaleza. Eles são os mais recentes campeões mundiais, e estar em uma semifinal no Brasil, mesmo que de Copa das Confederações, remete à esperança que alimenta o futebol das duas seleções nos últimos anos: voltar para cá, disputar a Copa do Mundo do ano que vem e, se possível, ganhá-la de novo. Mas também é um jogo que volta um ano no tempo: a Espanha maltratou a Itália no último encontro entre as duas equipes. Oscilando entre a memória e a esperança, elas decidem quem pega o Brasil na final.

Balotelli chora a derrota da Itália para a Espanha na Eurocpa (Foto: Getty Images)
 
São dois gigantes: a Itália, pela enorme tradição, pelos quatro títulos mundiais; a Espanha, pela recente descoberta de como se vence no futebol, pelo timaço que montou para arrematar título em cima de título nos últimos anos. O favoritismo, difícil negar, é da Roja. Mas não custa lembrar a enorme capacidade da Azzurra de surpreender quando menos se confia nela.
O jogão é o primeiro encontro entre as duas seleções desde a final da Eurocopa do ano passado, na Ucrânia, com goleada de 4 a 0 para a Espanha. Naquele mesmo campeonato, porém, a Roja percebeu que pode ser batida pelo adversário. Na primeira fase, houve empate por 1 a 1.
A TV Globo, o SporTV e o GLOBOESPORTE.COM transmitem a partida ao vivo. O site também acompanha em Tempo Real.

A festa espanhola

Iniesta treino espanha (Foto: André Durão)
 
São tempos agitados para a seleção espanhola. A passagem dos campeões do mundo pelo Nordeste, primeiro no Recife e depois em Fortaleza, foi marcada por polêmicas, noitadas, confusões. Dentro de campo, porém, a equipe não poderia ser mais rotineira: vencendo, vencendo, vencendo.
A Espanha chega às semifinais com 100% de aproveitamento, 15 gols marcados e apenas um sofrido. A campanha é mais sólida do que a da Itália. O futebol é mais vistoso. O histórico, com a goleada do ano passado, é animador. Tem como a Roja não ser favorita?
Para os próprios espanhóis, tem. Desde o início do torneio, eles tentam rechaçar a ideia de que são os bichos-papões do torneio. O técnico Vicente del Bosque chegou a colocar o Brasil à frente da Espanha na briga pelo título. E agora a tática é não diminuir a capacidade da Itália.
- Sabemos que é muito difícil. Não há favoritos. Qualquer jogada, qualquer gol, te leva para baixo. Sabemos que viemos de duas Eurocopas um Mundial conquistados, e somos considerados favoritos por isso. Temos que desenvolver esse papel. Mas o importante é o que acontece em campo – disse o volante Sergio Busquets.
A escalação tem indefinições. Fàbregas e Soldado, que conviveram com as dores musculares na primeira fase do torneio, estão liberados para jogar. Mas o atacante corre riscos de deixar a equipe por questões técnicas. Fernando Torres vem atuando melhor do que o artilheiro do Valencia e pode roubar a sua vaga.
Além disso, Del Bosque não confirmou quem será o goleiro. Ele usou Casillas contra o Uruguai, Reina diante do Taiti e Valdés contra a Nigéria. A tendência é de que o goleiro do Real Madrid, capitão da seleção espanhola, seja o escolhido.

A Itália acredita

Pirlo treino Itália Fortaleza (Foto: Agência AFP)
 
Depois da derrota por goleada na final da Eurocopa, a Itália tenta não entrar no clima de revanche que cerca a partida. No entanto, os jogadores e o técnico Cesare Prandelli sabem que um triunfo sobre os atuais campeões mundiais encherá de confiança o time que lutará no segundo semestre para confirmar a vaga na Copa do Mundo.
- Temos um grande respeito pela Espanha. Mas podemos criar dificuldades. Vamos jogar com personalidade para fazer um grande jogo – afirmou Prandelli.

Um bom resultado mostrará também que os italianos estão no caminho certo com a renovação do grupo. Desde a queda na primeira fase do Mundial de 2010, a Azzurra aposta em atletas mais jovens, substitutos da geração campeã em 2006. Até aqui, os resultados são favoráveis. A equipe ficou em segundo no torneio europeu e lidera o Grupo B das eliminatórias.

O grande problema italiano na Copa das Confederações vem sendo a defesa, vazada oito vezes em apenas três partidas. Por conta disso, Prandelli vai adotar o trio titular do Juventus, atual campeão nacional. Barzagli, Bonucci e Chiellini formam o setor, mudando o esquema 4-3-2-1 para o 3-4-2-1.
A Azzurra ainda sofreu uma grande baixa depois da derrota para o Brasil. O atacante Balotelli lesionou a coxa esquerda e foi cortado da delegação. O mesmo aconteceu com o lateral-direito Abate, com uma luxação no ombro direito. Eles serão substituídos por Gilardino e Maggio, respectivamente.
Mas a preparação não foi feita apenas de más notícias. O volante Pirlo, recuperado de uma lesão na panturrilha direita, tem presença garantida. O outro marcador, De Rossi, cumpriu suspensão pelo segundo cartão amarelo e também regressa.

Fonte: http://globoesporte.globo.com

Jornal: Messi pagará R$ 42,5 milhões para se livrar das acusações de fraude

Segundo o 'Mundo Deportivo', jogador argentino, acusado de sonegar R$ 11,3 milhões em impostos, chega a um acordo com a agência tributária espanhola

 

Acusados de sonegar € 4 milhões (R$ 11,3 milhões) em impostos entre 2007 e 2009, Lionel Messi e seu pai, Jorge Messi, teriam chegado a um acordo com a agência tributária espanhola. Segundo o jornal catalão “Mundo Deportivo”, a dupla vai pagar uma multa de € 15 milhões (R$ 42,5 milhões) para retirar a acusação de fraude fiscal. O diário cita que fontes próximas ao argentino confidenciaram a informação, ainda que os advogados não confirmem de forma oficial.
Messi, que foi convocado para se explicar à Justiça da Espanha no dia 17 de setembro, apresentou há poucos dias declarações que comprovam o pagamento de € 10 milhões (R$ 28,5 milhões) em impostos referentes a 2010 e 2011. Os advogados do argentino trabalham agora para regularizar o período entre 2007 e 2009.

 Lionel messi barcelona treino (Foto: Agência Reuters)


O relatório da auditora fiscal explica que o jogador e seu pai utilizavam um esquema para não declarar o montante à Receita do país. Os dois desviavam o valor para empresas sediadas em paraísos fiscais e simultaneamente realizar contratos de prestação de serviço em outros paises, assim o dinheiro podia voltar livre de impostos para a Espanha, como revelou o jornal “El Pais”.
O valor não declarado, de € 4 milhões (R$ 11,3 milhões),  é referente aos pagamentos de direito de imagem feitos pelo Barcelona ao camisa 10. Em entrevista recente publicada por um suplemento do jornal italiano "Corriere della Sera”, Messi garantiu que a história não passa de um mal entendido.
- Sempre pagamos tudo que os nossos assessores nos pediram, não há fraude. Tenho certeza que os consultores vão esclarecer tudo - concluiu o argentino.

Fonte: http://globoesporte.globo.com

SEBRAE realizara semana do microempreendedor individual em Rafael Godeiro



O SEBRAE realizará no período de 01 a 05 de julho a semana do microempreendedor individual, no dia 02 (terça-feira) estarão em Rafael Godeiro com a oficina ‘sei planejar’.

Local: Câmara Municipal de Rafael Godeiro.

Horário: 19 HORAS

Objetivos: Compreender a importância do planejamento para a atividade empreendedora, conscientizar para a importância de planejar ações de forma ordenada e articulada, contribuindo para o aumento das vendas de seus produtos e serviços, conhecer ferramentas de planejamento para melhorar o desempenho do empreendimento, com aumento de competitividade de modo sustentável.

Conteúdo Programático: Planejamento empreendedor, aspectos do planejamento, planejamento na prática.

Publico alvo: pequenos empreendedores, comerciantes e pessoas que tenham interesse em desenvolver alguma atividade relacionada ao comércio de bens ou serviços.

Para maiores informações procurar os Agentes de Desenvolvimentos locais: Sanailton, Francisco ou Simone, na Prefeitura Municipal de Rafael Godeiro.
 
Fonte: http://rgemfoco.blogspot.com.br

1º Araiá da Quadrilha "Xiado no Xinelo" Vai perder?


Será Sábado às 19 Horas em Frente a casa de Jailma o 1º Arraiá da Quadrilha "Xiado no Xinelo", no local serão vendidas comidas tipicas, e terá muito forró e muita diversão para todos que forem curti esse Arraiá BOM QUISÓ!
 

 







Fonte: http://www.blogrgnews.com/

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Câmara destina 75% dos royalties para educação e 25% para saúde

Acordo alterou proposta do governo, que previa 100% para educação.
Projeto aprovado por deputados será agora apreciado pelo Senado.

 

Os deputados federais aprovaram na madrugada desta quarta-feira (26) o projeto de lei que destina à educação pública recursos obtidos por União, estados e municípios com os royalties do petróleo e do gás natural e também com as participações especiais na extração petrolífera. O texto do projeto segue agora para apreciação do Senado.
Um acordo construído entre a base aliada e a oposição alterou a proposta original do governo, que previa o repasse integral (100%) desses recursos para a área educacional. No encontro de segunda (24) com governadores e prefeitos, em que anunciou cinco pactos nacionais (um deles pela educação), a presidente Dilma Rousseff disse que confiava na aprovação pelos parlamentares dos 100% para a educação.
AS MUDANÇAS NO PROJETO ORIGINAL DOS ROYALTIES
  Antes
Depois
Distribuição dos royalties
100% para a educação
75% para a educação e 25% para a saúde
Destinação dos recursos
Dos contratos assinados a partir de 3 de dezembro de 2012
Dos contratos com "declaração de comercialidade" a partir de 3 de dezembro de 2012
Fundo Social
50% dos rendimentos do Fundo Social para a educação
50% do total do Fundo Social para educação
Fonte: Câmara dos Deputados
O texto substitutivo apresentado pelo relator da proposta, deputado André Figueiredo (PDT-CE), acolheu uma emenda sugerida pela liderança do DEM que obriga as três esferas públicas a aplicarem 75% dos royalties na educação e 25% na saúde. Figueiredo decidiu incorporar a emenda com o novo critério de  distribuição para evitar que seu texto fosse derrubado por um acordo que estava sendo costurado entre governistas e oposicionistas.
Contrariado com parte das alterações propostas pelo relator, o líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), advertiu os colegas de Legislativo que não há compromisso do Palácio do Planalto de sancionar as modificações promovidas de última hora no projeto.
Além de mexer no destino final do dinheiro, o substitutivo de André Figueiredo ampliou o valor a ser investido nessas áreas com recursos de parte dos contratos em vigor. O Planalto, entretanto, pretendia destinar somente recursos de contratos futuros.
Parlamentares oposicionistas e até mesmo da base aliada reclamaram em plenário que, de acordo com o texto do governo, os primeiros recursos dos royalties na educação começariam a ser aplicados somente daqui a dez anos.
A proposta do governo era destinar para a educação as receitas decorrentes dos contratos assinados a partir de 3 de dezembro de 2012.

Mas o relator do projeto modificou essa previsão, obrigando inclusive o repasse de recursos oriundos de contratos anteriores – desde que esses campos tenham entrado em operação comercial depois de 3 de dezembro de 2012.
Ou seja, se a comercialidade do poço petrolífero foi declarada depois de 3 de dezembro do ano passado, os royalties gerados por essas estruturas – ainda que os contratos tenham sido assinados antes – serão aplicados na educação e na saúde.

Fundo Social
Além das receitas dos royalties, o substitutivo do parlamentar do PDT garantiu que 50% dos recursos recebidos pelo Fundo Social – uma espécie de poupança formada por recursos que a União recebe na produção do petróleo da camada pré-sal – serão destinados para a educação.

Na proposta original do governo, a receita viria de contratos futuros e apenas seriam aplicados em educação metade dos rendimentos de investimentos feitos com o dinheiro do Fundo Social, poupança criada no marco regulatório do pré-sal.
Em seu relatório, Figueiredo fez uma estimativa da diferença de recursos que serão encaminhados para educação e saúde com as modificações no texto elaborado pelo governo.
Nas contas do deputado, com a proposta do Planalto, a verba que seria destinada à educação poderia alcançar R$ 25,80 bilhões nos próximos 10 anos, considerando-se a cotação do barril de petróleo em US$ 100. Já os critérios aprovados pela Câmara, segundo ele, devem assegurar cerca de R$ 280 bilhões para as duas áreas na próxima década.
Da tribuna, o relator do projeto defendeu o aporte de recursos que, segundo ele, o substitutivo garantirá para educação e saúde.
“Como está no texto da presidente seriam destinados para a educação 50% do retorno financeiro do fundo do pré-sal, ou seja, metade dos juros. Isso daria um valor ínfimo. Estamos falando de um aporte de R$ 25,8 bilhões em dez anos. Na forma como está o meu substitutivo, o aporte será de R$ 280 bilhões em dez anos”, disse.

Fonte: http://g1.globo.com

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