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sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Arena Palmeiras tem novas fotos aéreas divulgadas; veja

Estádio tem 97% das obras concluídas e recebeu elenco do Verdão pela primeira vez na última quinta. Estreia no estádio deverá ser em 20 de novembro, contra o Sport


Um dia depois de o elenco do Palmeiras treinar pela primeira vez na Arena Palmeiras, a construtora responsável pela modernização do antigo Palestra Itália divulgou novas imagens aéreas do local, realizadas neste mês de outubro. A Arena está com 97% das obras concluídas, mas não deve ser inaugurada no dia 8 de novembro, em confronto com o Atlético-MG, como Verdão e empresa desejavam. 

A Federação Paulista de Futebol (FPF) não liberou o estádio, que ainda necessita de alguns laudos para receber partidas oficiais. Assim, o mais provável é que a estreia seja realizada no dia 20 de novembro, em partida diante do Sport. A nova Arena recebeu dois eventos-teste: a exibição de um filme comemorativo ao título Paulista de 1993, para três mil convidados, e a despedida do ídolo Ademir da Guia, com 10 mil pessoas. O estádio tem capacidade máxima para 43 mil torcedores.







Fonte:http://globoesporte.globo.com

Mais escolarizadas, mulheres recebem 68% da renda dos homens

De acordo com o IBGE, a delegação de tarefas às mulheres prejudica a igualdade no emprego e na renda.




Com índices de escolaridade superiores aos dos homens, as mulheres brasileiras continuam atrás quando analisados o rendimento e a inserção no mercado de trabalho, divulgou hoje (31) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na pesquisa Estatísticas de Gênero, uma análise dos resultados do Censo Demográfico 2010.

Além de terem menor taxa de analfabetismo, de 9,1% contra 9,8% dos homens, as mulheres chegam mais ao nível superior, com uma taxa de 15,1% de frequência na população de 18 a 24 anos, enquanto os homens somam 11,3%. Também no ensino médio, as mulheres estão mais presentes na idade escolar certa, de 15 a 17 anos, com 52,2% de frequência, contra 42,4% dos homens.

Outro indicador que aponta maior escolarização feminina é a taxa de abandono escolar precoce, que contabiliza os jovens de 18 a 24 anos que não concluíram o ensino médio nem estavam estudando. Esse percentual chega a 31,9% entre as mulheres e 41,1% para os homens.

Apesar desse cenário, o rendimento mensal médio das mulheres equivalia a 68% do masculino, em 2010. Para a coordenadora de População e Indicadores Sociais do IBGE, Bárbara Cobo, a delegação de tarefas às mulheres prejudica a igualdade no emprego e na renda: "por motivos que vão além das políticas educacionais e de mercado de trabalho, você não vê essa maior escolarização das mulheres sendo refletida em inserção no mercado de trabalho. Um dos principais motivos é a questão da maternidade. A mulher ainda enfrenta a questão da dupla jornada e, muitas vezes, os cuidados com pessoas da família e serviços domésticos ainda estão substancialmente a cargo delas", analisa.

Bárbara destaca que mulheres e homens têm salários parecidos no início da carreira, mas as diferenças se agravam ao longo da vida: "o desempenho dela depende da escolarização, mas também depende de políticas públicas que permitam que tenha onde deixar as crianças para trabalhar e da legislação trabalhista. Essa parte também pesa a partir do momento que as licenças maternidade e paternidade são muito diferenciadas. Em cargos de direção, você vê nitidamente a diferença de acesso entre homens e mulheres", disse a pesquisadora.

Em números absolutos, a pesquisa mostrou rendimento médio para os homens de R$ 1.587, contra R$ 1.074 das mulheres. Em 2000, a desigualdade era ainda maior, com mulheres recebendo 65% do rendimento médio dos homens. Essa melhora, no entanto, não se deu em todas as partes do país, já que, no Norte e Nordeste, a taxa caiu de 71% e 72% para 69% e 68%k, respectivamente. Os homens do Sudeste eram o grupo com maior renda, em 2010, com R$ 1.847, enquanto as mulheres do Nordeste tinham a menor, de R$ 716.

Segundo a pesquisa, Cuiabá é a capital em que a renda feminina chega mais perto da masculina, com 80%, enquanto em Curitiba a proporção fica em 63%. Entre 2000 e 2010, apenas Porto Velho e João Pessoa tiveram aumento da desigualdade de renda, com queda de 72% para 67%, na cidade nortista, e 71% para 69% na nordestina.

A taxa de atividade das mulheres com mais de 16 anos, que indica o percentual das que estão trabalhando ou procurando trabalho, cresceu entre 2000 e 2010 de 50,1% para 54,6%, enquanto a dos homens caiu de 79,7% para 75,7%. Quando analisada a formalização desse trabalho, a pesquisa mostra que os homens tiveram um crescimento maior no emprego com carteira assinada em relação as mulheres. Em 2000, 50% dos homens e 51,3% das mulheres tinham emprego formal, valores que aumentaram para 59,2% e 57,9% em 2010, respectivamente.

Entre as mulheres ocupadas, 19,2% têm nível superior, enquanto os homens somam 11,5%. Na outra ponta, 45,5% dos homens que trabalham não têm instrução ou declaram ter o ensino fundamental incompleto, taxa que é de 34,8% entre as mulheres.

Outra conclusão da pesquisa é que as mulheres são maioria em áreas de formação com menor remuneração. A presença delas é maior nas áreas de educação (83%) e humanidades e artes (74,2%), as duas com menor renda média: de R$ 1.810,50 e R$ 2.223,90, respectivamente. Já na área de engenharia, produção e construção, que tem rendimento médio de R$ 5.565,10 segundo o Censo 2010, elas são apenas 21,9% das pessoas formadas. A segunda área mais bem remunerada, agricultura e veterinária, com R$ 4.310,60 de renda salarial, tem a segunda menor presença feminina (27,4%).


Fonte:http://nominuto.com

Entenda como é feito o cálculo da nota das provas objetivas do Enem

Na Teoria de Resposta ao Item, nota vê além do simples nº de acertos.

Metodologia usada na prova também consegue prever se aluno 'chutou'.


As provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que vão acontecer nos dias 8 e 9 de novembro, têm um total de 180 questões objetivas e uma redação. A metodologia das perguntas de múltipla escolha, porém, é diferente da maioria dos vestibulares tradicionais. Por isso, a nota dos candidatos não é calculada apenas a partir do número de questões acertadas.

Chamada de Teoria de Resposta ao Item, ou TRI, a metodologia confunde muitos candidatos acostumados com outros vestibulares, mas é considerada pelos especialistas como a forma mais adequada de avaliar um grande número de estudantes. É o caso do Enem, que neste ano tem 8,7 milhões de candidatos.

No Enem, cada estudante tem cinco notas: uma para cada prova objetiva e uma para a prova da redação. As provas objetivas são as de ciências da natureza, ciências humanas, matemática e linguagens e códigos.

Uma das principais dúvidas sobre a TRI é o fato de que é impossível o aluno tirar nota 1.000 na prova de múltipla escolha (na redação, isso é possível). Por meio dessa metodologia, mesmo que o aluno acerte todas as 45 questões de cada prova, sua nota nunca será 1.000. Da mesma forma, um candidato que erre todas as questões não acaba com a nota zero (ou, no caso do Enem, a pontuação mínima, que é 200 pontos).

Isso acontece porque o exame dá pontos aos candidatos de acordo com uma escala. Ou seja, a nota do candidato não se trata diretamente do seu desempenho individual, mas de como ele se saiu dentro do conjunto dos demais candidatos. Por exemplo, quanto mais próximo da nota máxima, mais certeza é possível ter de que o estudante domina os conhecimentos exigidos na prova.

'Chutar ou não chutar'

Como o cálculo da nota de um aluno no exame não depende só de seus acertos, os candidatos do Enem reclamam que é impossível calcular sua própria nota comparando as respostas com o gabarito oficial e, quando chega o resultado, criticam o fato de colegas com números semelhantes de acertos terem recebido uma pontuação diferente.

O motivo desse fato, segundo especialistas, é que, ao observar diversos aspectos do desempenho dos candidatos, além de apenas o número de acertos, a TRI também consegue prever se um estudante acertou uma questão por acaso, ou seja, se ele "chutou", ao comparar essa resposta com as que ele deu para outras questões.

Por isso, dois estudantes que acertem a mesma questão podem não receber a mesma pontuação por ela –se a questão é considerada difícil, e só um dos alunos acertou outras questões com o mesmo nível de dificuldade, esse aluno receberá mais pontos pelo acerto da questão específica.

Mas, mesmo que o aluno não tenha certeza da resposta, os professores afirmam que a melhor opção é chutar uma alterativa, porque, se a resposta for correta, a pontuação poderá ser pequena, mas será maior do que zero.

Fonte:http://g1.globo.com

Falta pouco para o Enem: veja dicas e conheça as regras da redação

Com ou sem título? Por onde começar? Qual é o tamanho ideal do texto?
G1 faz contagem regressiva para as provas dos dias 8 e 9 de novembro.


Faltam poucos dias para o início do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), marcado para os dias 8 e 9 de novembro, e o G1começa nesta quarta-feira (29) uma contagem regressiva com dicas importantes para os 8,7 milhões de candidatos inscritos para as provas. A primeira dica é sobre redação, que será aplicada no segundo dia (9). Veja dicas para um bom texto e as regras que são aplicadas para a correção da redação.

POR ONDE COMEÇAR
- Calcule o tempo. Separe uma hora para fazer a redação.

- Encontre o tema. Organize as ideias e pense quais argumentos você vai defender.

- Escreva primeiro no rascunho. Faça os ajustes necessários. Releia o que escreveu para ver se está tudo compreensível e se não tem nenhum erro. Só depois transcreva o texto final para a folha oficial. As boas redações não têm nenhuma rasura.

- Capriche na letra. O examinador precisa entender o que você escreveu.

- Alguns professores recomendam começar pelo meio, a parte dos argumentos, para depois fazer a introdução.


 COMO DIVIDIR O TEXTO
- Divida o texto em parágrafos. Tem que dar a margem antes de iniciar um novo parágrafo. E coloque ponto final ao terminar.

- Faça um texto com 30 linhas. Dê um título de quatro a cinco palavras. O título não é obrigatório segundo o edital, mas ajuda a enriquecer a prova.

- Não escreva em primeira pessoa. Faça uma dissertação usando a terceira pessoa do singular ou plural (ele, ela, eles, elas).

- Leve a prova a sério. Não faça piadinhas, brincadeiras, nem seja preconceituoso nas ideias.

- Seja simples e objetivo. Pode escrever com simplicidade. Não precisa se preocupar com texto muito elaborado com vocabulário muito intelectual. Enem pede texto correto e coeso.

- Não fuja ao tema proposto. Segundo o edital, quem fugir ao tema deliberadamente vai ganhar nota zero.

COM OU SEM TÍTULO?
Segundo as regras do Enem, "o título é um elemento opcional na produção da sua redação e será considerado como linha escrita".


O QUE PODE DAR ZERO À SUA REDAÇÂO
- Não atender a proposta solicitada ou desenvolver outra estrutura textual que não seja a do tipo dissertativo-argumentativo;

- Entregar a folha de redação sem texto escrito;

- Escrever até 7 (sete) linhas, qualquer que seja o conteúdo;

- Impropérios, desenhos e outras formas propositais de anulação;

- Desrespeito aos direitos humanos;

- Parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.

COMO FUNCIONA A CORREÇÃO
Um bom texto para ganhar nota 1.000 deve cumprir bem cinco competências exigidas pela redação do Enem. Cada competência tem cinco faixas que vão de 0 a 200 pontos.

Competência 1: Demonstrar domínio da norma padrão da língua escrita.

Competência 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.

Competência 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

Competência 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários à construção da argumentação.

Competência 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

A redação será corrigida por dois corretores de forma independente. A nota total de cada
corretor corresponde à soma das notas atribuídas a cada uma das cinco competências.

Se houver discrepância entre as notas dois corretores por mais de 100 pontos, ou se a diferença de suas notas em qualquer uma das competências for superior a 80 pontos, a redação vai para um terceiro corretor.

Caso não haja discrepância entre o terceiro corretor e os outros dois corretores, ou caso haja discrepância entre o terceiro corretor e apenas um dos corretores, a nota final do
será a média aritmética entre as duas notas totais que mais se aproximarem.

Se a nota do terceiro corretor tiver diferença equidistante das notas dos outros dois corretores, ou se for completamente diferente, a redação será avaliada por uma banca de três avaliadores que dará a nota definitiva.

TEMAS QUE JÁ CAÍRAM


1998: Viver e aprender
1999: Cidadania e participação social
2000: Direitos da criança e do adolescente: como enfrentar esse desafio nacional
2001: Desenvolvimento e preservação ambiental: como conciliar os interesses em conflito?
2002: O direito de votar: como fazer dessa conquista um meio para promover as transformações sociais que o Brasil necessita?
2003: A violência na sociedade brasileira: como mudar as regras desse jogo
2004: Como garantir a liberdade de informação e evitar abusos nos meios de comunicação
2005: O trabalho infantil na sociedade brasileira
2006: O poder de transformação da leitura
2007: O desafio de se conviver com as diferenças
2008 Como preservar a floresta Amazônica: suspender imediatamente o desmatamento; dar incentivo financeiros a proprietários que deixarem de desmatar; ou aumentar a fiscalização e aplicar multas a quem desmatar
2009: O indivíduo frente à ética nacional
2010: O trabalho na construção da dignidade humana
2011: Viver em rede no século 21: os limites entre o público e o privado
2012: Movimento imigratório para o Brasil no século 21
2013: Efeitos da implantação da Lei Seca no Brasil


Fonte:http://g1.globo.com

Mais mulheres são chefes de família, e jovens optam por ser mãe mais tarde

Elas comandam 87% das famílias sem cônjuge e com filhos.
IBGE divulga dados de gênero do país relativos a 2010.





Os dados de gênero divulgados nesta sexta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que as brasileiras estão tendo filhos mais tarde e se tornando chefes de família em mais domicílios do país. A análise engloba uma década e compara dados dos censos de 2000 e 2010. Nesse período, a proporção de brasileiras com ao menos um filho diminuiu em todas as faixas etárias mais jovens (veja gráfico ao lado). Esse seria um dos reflexos do aumento da escolarização delas, que passaram a postergar a maternidade para continuar os estudos.

Em 2000, as mulheres comandavam 24,9% dos 44,8 milhões de domicílios particulares. Em 2010, essa proporção cresceu para 38,7% dos 57,3 milhões de domicílios – um aumento de 13,7 pontos percentuais. O IBGE considera como responsável aquela pessoa reconhecida como tal pelo demais moradores do domicílio.

Quando analisados os dados das áreas rural e urbana, verifica-se que, no campo, ainda é mais comum o homem ser o chefe da família. Nas cidades, elas são as responsáveis em 39,3% das famílias, enquanto que na área rural essa proporção é de 24,8%.

Ao analisar o tipo de composição familiar, as mulheres aparecem como chefes de 87,4% das famílias de pessoas sem cônjuge e com filhos. Essa proporção diminui consideravelmente quando a formação é casal com filho (22,7%) ou casal sem filho (23,8%). (veja gráfico abaixo)


Trabalho
O estudo mostrou ainda que houve um crescimento maior da taxa de atividade entre as mulheres do que entre os homens no período. A taxa de atividade mostra a proporção da população em idade ativa (16 anos ou mais) que se encontra trabalhando ou procurando trabalho. "É um movimento que começou na década de 70, com as mulheres se inserindo mais no mercado de trabalho", afirma Barbara Cobo, gerente de indicadores sociais do IBGE e coordenadora da pesquisa.

No geral, a taxa se manteve estável: em torno de 64%. No entanto, enquanto a taxa de atividade dos homens caiu de 79,7% em 2000 para 75,7% em 2010, a das mulheres aumentou de 50,1% para 54,6%.

A faixa etária das mulheres que teve um aumento mais expressivo na taxa de atividade foi de 50 a 59 anos – de 39% em 2000 para 50,2% em 2010. Já o maior recuo entre os homens ocorreu na faixa etária de 16 a 29 anos (81% em 2000 contra 74,6% em 2010).

Apesar de os números mostrarem mais mulheres trabalhando, elas ainda enfrentam condições de informalidade. Em todos os grupos de idade ou raça, a taxa de formalização das mulheres teve um crescimento menor que a dos homens e ficou abaixo da taxa nacional de 2010.

O diferencial entre os sexos passou de 3,8 pontos percentuais em 2000 para 6,7 pontos percentuais em 2010. Em 2000, a taxa de formalização deles era de 50%, e delas, 51,3%. Em 2010, a taxa dos homens alcançou 59,2%, enquanto a das mulheres ficou em 57,9%. 

"A taxa de formalização mostra as pessoas que de alguma forma contribuem para a previdência e possuem garantias para que a renda não vá a zero se acontece algo. Ela significa empregos de qualidade", explica Barbara.


Fonte:http://g1.globo.com

Professora descobre gravidez com nove meses de gestação em Jundiaí

Mulher, que tem obesidade mórbida, foi levada às pressas ao hospital.
Bebê tem mais de três quilos e deve nascer a qualquer momento.



Uma professora com obesidade mórbida de Jundiaí (SP) foi levada às presas ao hospital depois de descobrir que estava grávida de nove meses. Vanessa Nascimento, de 35 anos, passou por uma consulta de rotina com o ginecologista quando o médico percebeu que tinha algo diferente.

Segundo a professora, o médico suspeitou de um mioma e a encaminhou para o hospital. Na unidade de saúde, Vanessa passou por diversos exames que constataram que ela estava grávida de nove meses, o bebê já tem mais de três quilos e deve nascer a qualquer momento.
"Ele disse que a minha barriga não estava normal e que poderia ser um mioma ou um cisto, mas que era provável ser um bebê. Ele mediu a barriga e ouviu os batimentos cardíacos, que constatou a gravidez. Como a minha pressão estava muito alta, ele me encaminhou para o hospital", contou a professora. 

De acordo com os médicos, Vanessa sofre com problemas causados pelo excesso de peso. Ela tem 140 quilos e é hipertensa. Por isso, ela e o bebê correram riscos durante a gestação. 

A consequência poderia ser hemorragia causando a morte do bebê. “Ela tem que estar sempre de olho nas modificações do organismo dela e fazer exames frequentes com o ginecologista”, afirma o obstetra Francisco Pedro Filho.

Vanessa e o marido, Luciano, estão juntos há 20 anos. Eles têm uma filha de 18 anos e tentaram muito esta segunda gestação. Além da surpresa da descoberta da gravidez, no exame, o bebê se escondeu e os futuros pais ainda não sabem se vai ser menino ou menina.



Fonte:http://g1.globo.com

Interno da Fundação Casa é finalista de concurso nacional de poemas

Jovem de 17 anos cumpre medida por tráfico; é sua terceira passagem.
Ele disputará a final com 37 alunos de escolas públicas de todo o país.



Um interno de 17 anos que cumpre medida socioeducativa em uma unidade da Fundação Casa, em São Paulo, foi classificado nesta quinta-feira (30) como finalista da Olimpíada de Língua Portuguesa, na categoria poema. A olimpíada reúne alunos de escolas públicas de todo o país e é promovida pelo Ministério da Educação e pela Fundação Itaú Social. Para participar da segunda etapa do concurso (a semifinal, em Belo Horizonte), ele teve autorização judicial para viajar de avião pela primeira vez, na última terça-feira (28), acompanhado pela professora de português Maria da Penha Silva e um agente de segurança. O retorno para São Paulo será nesta sexta-feira (31).

É a primeira vez que um adolescente da Fundação é classificado neste concurso. Na edição deste ano, 53.706 textos foram enviados por estudantes do Brasil todo nas quatro categorias (além de poema, a olimpíada seleciona textos de memória literária, artigo de opinião e crônica). Nesta quinta, a semifinal da categoria poema contou com 125 participantes, e 38 foram selecionados para a última etapa –entre eles o interno de São Paulo. A grande final da competição vai ser no dia 1º de dezembro, em Brasília (leia ao final da reportagem o poema do adolescente).

O jovem, que cursa o 6º ano do fundamental, escreveu um poema sobre como é morar na Fundação Casa. É a terceira vez que ele cumpre medida por tráfico de drogas: sua primeira infração aconteceu aos 13 anos.

"Gosto de escrever para passar o tempo, escrevo cartas e já fiz músicas, aí a professora me propôs escrever o poema sobre o lugar onde vivo para o concurso. Quando soube da classificação foi uma felicidade enorme, até por descobrir o potencial que tenho", disse o jovem, em entrevista ao G1.

Apesar de já ter 17 anos e idade para cursar o ensino médio, o jovem ainda está no 6º ano. Ele havia abandonado os estudos antes de chegar à Fundação. A distorção entre idade e série é uma realidade comum entre os adolescentes das 149 unidades. Segundo dados do mês de setembro, a maior parte dos adolescentes (6.324 alunos) cursa o segundo ciclo do ensino fundamental. No ensino médio estão 2.496 adolescentes infratores, 517 no primeiro ciclo do ensino fundamental e apenas 34 já concluíram o ensino médio. A maioria tem idades entre 15 e 17 anos e, nas unidades, eles são obrigados a frequentar as aulas.
Gosto de escrever para passar o tempo, escrevo cartas e já fiz músicas, aí a professora me propôs escrever o poema sobre o lugar onde vivo para o concurso. Quando soube da classificação foi uma felicidade enorme, até por descobrir o potencial que tenho"
Interno da Fundação Casa, 17 anos,
finalista de concurso de poesia


Na primeira internação, o jovem ficou sete meses, após ser flagrado pela polícia com dinheiro do tráfico. Na segunda, um mês depois, passou um ano cumprindo medida. Ficou um ano livre e, agora, em sua terceira passagem, já se foi mais outro ano. A saída do jovem pode ser determinada a qualquer momento, e ele diz que está pronto para recomeçar a vida longe das infrações.

"Amadureci bastante neste tempo, descobri meu potencial nos estudos. Vi que foi uma oportunidade que Deus estava me dando. Quando fiz o poema não esperava ganhar e isso me mostrou que posso ser melhor e ter futuro", afirma.

O jovem já é pai. Os filhos gêmeos, hoje com um ano, nasceram dez dias depois de ele ter sido internado, por isso ele só conseguiu encontrá-los duas vezes. "A gente muda o pensamento quando se torna pai", explicou ele. O adolescente diz que, após sua saída, já tem emprego garantido em um restaurante. "Gosto da área de gastronomia."


Incentivo

O incentivo do jovem veio da professora Maria da Penha, da rede pública do estado de São Paulo, que leciona nas unidades da Fundação Casa há 12 anos. "Sempre trabalho com textos reflexivos para dar vazão para que eles pensem o que poderiam ter feito de melhor para não estarem nas unidades", afirmou. Ela diz que já havia notado o talento do adolescente para escrever. "Ele tem boa capacidade de reflexão."

A professora trabalhou técnicas de produção de poemas para que o jovem participasse da semifinal da olimpíada, na qual os concorrentes podem aprimorar os poemas. Mas, independente do resultado, ela considera que esta é uma vitória na história da Fundação Casa.

A olimpíada ocorre a cada dois anos e premia as melhores produções de alunos de escolas públicas de todo o país. Esta quarta edição do concursou mobilizou 46.902 escolas públicas nos 26 estados e no Distrito Federal, onde 5,1 milhões de alunos concorrem com poemas, memórias literárias, crônicas e artigos de opinião. O tema de todos os gêneros é O Lugar onde Vivo.

Leia a seguir o poema do jovem interno:

Vida em Transição

Viver na Fundação não é bom
Bom é ser livre em toda situação
Mas tenho minha opinião
Sobre esse período de transição
Que muitos dizem ser prisão.

Nesse lugar, maldade...
Que ao mesmo tempo é saudade
Por estar privado de liberdade
Mas tem um lado positivo
Nessa realidade
Estou me reabilitando para a sociedade.

Acordo e vejo grades
Meu peito dói de verdade
Só quem passou
Por isso sabe
De todas as realidades
E crueldades...
A maior necessidade
É a Liberdade!

Aqui lições de vida transmitem
Muitas coisas boas
Reconhecimento como pessoa
Que errar é humano
Mas aprender é a melhor coisa.

Atrás desses momentos tem algo impressionante
Hoje me tornei um estudante
Descobri que sou inteligente
Produzi este poema e me sinto importante.


Fonte:http://g1.globo.com

São Paulo tem início arrasador, vacila na etapa final, mas vence o Emelec

Depois de abrir 3 a 0 no primeiro tempo, Tricolor leva dois gols em pouco tempo, sofre pressão, mas consegue construir triunfo de 4 a 2 no Morumbi


Uma vitória por 4 a 2 não pode ser considerada um mau resultado. Longe disso. Mas diante das circunstâncias, o triunfo do São Paulo sobre o Emelec, por esse placar, no Morumbi, pela partida de ida das quartas de final da Copa Sul-Americana, foi, no mínimo, frustrante. Explica-se: com futebol envolvente e eficiente, o Tricolor terminou o primeiro tempo com triunfo parcial de 3 a 0 (Michel Bastos, Hudson e Alan Kardec). Na volta para a etapa final, um apagão, dois gols sofridos e só mais um gol marcado (Antônio Carlos).

Se com o placar do primeiro tempo o Tricolor poderia perder por 2 a 0 no Equador, na próxima quarta-feira, às 22h (de Brasília), agora esse mesmo placar daria ao Emelec a classificação às semifinais do torneio. Mesmo assim, a situação do São Paulo é boa. Com os 4 a 2, o time brasileiro joga pelo empate ou até derrota por um gol de diferença. Se fizer um gol em Guayaquil, o Emelec terá de fazer três. Se fizer dois, o time equatoriano terá de fazer quatro para ir aos pênaltis ou cinco para avançar direto.

Pelo Brasileirão, o São Paulo volta a campo no domingo, às 17h, contra o Criciúma, fora de casa. O Tricolor é vice-líder, cinco pontos atrás do líder Cruzeiro.



Três vezes Tricolor
O São Paulo começou a partida em ritmo lento. Marcando em cima, o Emelec deu pouco espaço para o time de Muricy. E mais: os equatorianos estavam atentos a qualquer vacilo para encaixar um contra-ataque. Mas a qualidade individual do Tricolor fez a diferença logo aos 12 minutos. Kaká tocou para Maicon, que ajeitou para Michel Bastos bater colocado. Um belo gol. A resposta do Emelec só não foi imediata porque Rogério Ceni fez linda defesa em chute de Herrera. Que susto.

Superior em campo, o São Paulo tinha dificuldade em chegar com perigo à área adversária. E o time equatoriano abusava das faltas. A partida ficou tensa. Quando parecia que o rival ia crescer, o Tricolor acelerou. Ganso achou Kaká na grande área com belo passe. Na sobra, Hudson aumentou a vantagem para 2 a 0, aos 34. Dez minutos depois, um ataque fulminante. Ganso cruzou para Kaká. O camisa 8 ajeitou para Alan Kardec cortar um zagueiro e tocar para o fundo do gol.


Emelec reage e dá trabalho
Muricy Ramalho sacou Maicon no retorno para o segundo tempo para a entrada do zagueiro Antônio Carlos. Assim, Hudson foi para o meio de campo, e Paulo Miranda foi deslocado para a lateral direita. Só que no começo da etapa final só deu Emelec. E o time equatoriano diminuiu aos dois minutos, com Bolaños. Rogério Ceni falhou no lance. Empolgado com o gol, a equipe visitante partiu para a pressão. Deu certo. O segundo saiu aos nove, em chute de Mena, que recebeu bom lançamento.

Irreconhecível, o São Paulo levou vários sustos. Demorou a se encontrar, mas chegou ao quarto gol aos 24 minutos. Hudson aproveitou sobra de escanteio e cruzou para Antônio Carlos marcar de cabeça. Mesmo assim, não deixou de dar espaços para o Emelec, sempre perigoso no contra-ataque. Muitas vezes perdido em campo e totalmente dependente das boas jogadas de Ganso, o Tricolor se segurou e manteve o resultado de 4 a 2.



Fonte:http://globoesporte.globo.com

No sufoco, Boca vence Cerro em casa e leva vantagem para o duelo de volta

Emmanuel Gigliotti entra durante o segundo tempo para fazer o gol solitário na Bombonera e deixar time xeneize mais perto das semifinais da Copa Sul-Americana

Foi com muita luta, mas o Boca Juniors largou na frente em seu duelo com o Cerro Porteño por uma vaga nas semifinais da Copa Sul-Americana. Graças a um gol do reserva Emmanuel Gigliotti nos minutos finais, o quadro xeneize venceu por 1 a 0 na noite desta quinta-feira em La Bombonera, ficando a um empate (ou derrota por um tento de diferença, desde que com placar diferente ao desta noite) da próxima fase.


O empate decisivo será no próximo dia 6, em Assunção. Quem passar pegará o vencedor do confronto entre os também argentinos Estudiantes e River Plate, este que levou a melhor no jogo de ida, vencendo por 2 a 1 fora de casa. Aos milionários até uma derrota por 1 a 0 qualifica a equipe para as semis.

Empurrado por sua apaixonada torcida, como de costume, o Boca buscou pressionar o adversário, que apostava nos contragolpes para surpreender. Após tentar sem sucesso a abertura da contagem na etapa inicial, os locais foram com tudo para os 45 minutos derradeiros, mas esbarravam no forte bloqueio defensivo armado pelo Cerro ou no goleiro Diego Barreto.


Aos 29 minutos, porém, o treinador Rodolfo Arruabarrena colocou em campo o homem que decidiria o embate. Oito minutos depois, após boa tabela com Juan Forlín pela esquerda, Nicolas Colasso tocou para trás quase da linha de fundo em direção à pequena área. Oportunista, Gigliotti tentou completar de letra, mas Victor Mareco salvou. Na sobra, porém, o artilheiro não perdoou e, mesmo com a bola batendo no defensor paraguaio, colocou no balaio, anotando o tento salvador..


Fonte:http://globoesporte.globo.com

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

País registra 789 casos de chikungunya, segundo o Ministério da Saúde

Segundo o Ministério da Saúde, para evitar a transmissão do vírus, é fundamental que as pessoas reforcem as ações de eliminação dos criadouros dos mosquitos.




O Brasil já registrou 789 casos de febre chikungunya transmitidos dentro do país, segundo dados divulgados hoje (29) pelo Ministério da Saúde. Três estados apresentaram casos da doença, que tem os mesmos vetores e sintomas da dengue.

Desses casos, chamados de autóctones, 330 foram registrados no município de Oiapoque (AP). Na Bahia foram registrados 371 casos em Feira de Santana, 82 em Riachão do Jacuípe, dois em Salvador, um em Alagoinha, um em Cachoeira e um em Amélia Rodrigues. Também foi registrado um caso em Matozinhos (MG), além de 39 pessoas que tiveram o diagnóstico da doença, mas foram contaminadas fora do país.

Na maioria dos casos de febre chikungunya, o paciente não precisa ser internado. Ele é tratado em casa, com remédios para aliviar dores e febre, conforme recomendação médica.

Segundo o Ministério da Saúde, para evitar a transmissão do vírus, é fundamental que as pessoas reforcem as ações de eliminação dos criadouros dos mosquitos. As medidas são as mesmas para o controle da dengue, ou seja, evitar água parada.



Fonte:http://nominuto.com

Força e Luz e Currais Novos empatam em abertura da Segundona do RN

Jogo no Estádio Barretão, em Ceará-Mirim, não sai do 0 a 0. Próxima rodada será realizada no sábado, com duelo entre o Atlético Potiguar e o Currais Novos


O jogo de abertura da segunda divisão do Campeonato Potiguar terminou empatado. Força e Luz e Currais Novos não saíram do 0 a 0 na noite desta quarta-feira, em duelo realizado no Estádio Barretão, em Ceará-Mirim.

As equipes agora somam um ponto. A segunda rodada terá o confronto entre o estreante Atlético Potiguar e o Currais Novos, neste sábado, às 16h. Todos os jogos da Segundona serão realizados no Barretão, em Ceará-Mirim. 

O torneio, que conta com a participação de apenas três clubes, será disputado por pontos corridos, com jogos de ida e volta - são seis rodadas no total. O campeão fica com a vaga para a elite do Campeonato Potiguar de 2015.



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Resultados de quarta pela Copa do Brasil, Sul-Americana e estaduais

Cruzeiro e Flamengo abrem vantagem nas semifinais da Copa do Brasil contra Atlético-MG e Santos, respectivamente. Na Sul-Americana, River bate Estudiantes

Copa do Brasil 2014 (Semifinal - jogos de ida)

Flamengo 2 x 0 Atlético-MG
Cruzeiro 1 x 0 Santos

Copa Sul-Americana 2014 (Quartas de final - jogos de ida)

Estudiantes-ARG 1 x 2 River Plate-ARG
Nacional de Medellín-COL 1 x 0 Univ. César Vallejo-PER

Copa Rio 2014 (Segunda fase - 4ª rodada)

Boavista 3 x 2 Macaé
Madureira 2 x 1 Bangu
America 0 x 0 Resende
Friburguense 1 x 0 Volta Redonda


Camboriú 0 x 1 Inter de Lages
Concórdia 1 x 2 Guarani de Palhoça


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Com provocação e "mantra", Fla bate 100 mil torcedores na Copa do Brasil

Clube levou ao todo 108.498 pessoas nos três jogos. Música chamando Atlético-MG de galinha e profecia de volta à Libertadores são ponto alto de vitória na semifinal


Cantoria desenfreada, recorde de público, provocação ao rival e uma profecia já bem conhecida na acústica do Maracanã: "Libertadores, qualquer dia 'tamo' aí". A parceria entre torcida e time do Flamengo fez mais uma vítima na noite de quarta-feira: o Atlético-MG. Com a derrota por 2 a 0 (assista aos melhores momentos no vídeo), na primeira partida da semi da Copa do Brasil, o Galo aumentou uma lista que conta com Coritiba e América-RN. A diferença é que os mineiros terão a oportunidade de dar o troco na próxima semana, no Mineirão. O duelo que colocou o Rubro-Negro em vantagem na disputa por uma vaga na decisão garantiu também uma marca respeitosa: mais de 100 mil flamenguistas estiveram nos três jogos disputados no Rio de Janeiro pela competição.



Com os 45.642 presentes diante do Atlético-MG, o Fla chegou a um público de 108.498 torcedores na Copa do Brasil. Se levado em conta apenas o público pagante, o número cai para 97.228. Contra o Galo, 40.909 pessoas pagaram ingresso, melhor marca do clube na edição atual da competição. E não dá para dizer que os mineiros não sofreram com a pressão imposta pelos rubro-negros. Antes mesmo de a bola rolar, a festa era grande a cada gol de confrontos anteriores entre as equipes exibido no telão do Maracanã - além da volta olímpica do time de basquete pelo décimo título consecutivo do estadual de basquete.

Apesar de não lotar o setor de visitantes, a torcida atleticana até tentou se mostrar presente com gritos de incentivo, mas os rubro-negros abafavam logo em seguida. Durante todo o primeiro tempo, a cantoria foi quase ininterrupta, mas as boas defesas de Victor brecaram uma festa maior. Na etapa final, não teve jeito.


Empurrado por um repertório com músicas tradicionais e que chegava ao ápice em decibéis nos versos "isso aqui não é Vasco, isso aqui é Flamengo", o time de Vanderlei Luxemburgo venceu com gols de Cáceres e Chicão, e abriu vantagem na luta por um lugar na sétima decisão de Copa do Brasil de sua história. Com o 2 a 0 no placar, a comemoração se misturou com a provocação direcionada ao lado mineiro do Maracanã.

Depois de Chicão estufar as redes em cobranças de pênalti, o torcedor do Flamengo praticamente deixou de lado o que acontecia em campo e não parou mais de cantar até o apito final. Com o sorriso escancarado no rosto, os rubro-negros provocaram os atleticanos com música que dizia: "No Maracanã, o Galo virou Galinha". As músicas só cessaram em um momento: quando Paulo Victor fez defesa impressionante em finalização de Dátolo e foi ovacionado.

Vanderlei Luxemburgo elogiou a sintonia entre time e torcida, e agradeceu o apoio irrestrito desde sua chegada. Após o episódio das vaias para Lucas Mugni na derrota para o Botafogo, em Manaus, o treinador apontou uma postura diferente do flamenguista carioca e citou a pausa nas críticas a João Paulo como exemplo:

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Flamengo vence o Atlético-MG no Maracanã e sai na frente na semifinal

Com Gabriel inspirado, Rubro-Negro supera ótima noite de Victor e faz 2 a 0. Galo terá que repetir feito contra o Corinthians para sonhar com a decisão


Empurrado pela torcida, o Flamengo deu um passo importante na disputa por uma vaga na final da Copa do Brasil. Na noite desta quarta-feira, num Maracanã animado por mais de 45 mil pessoas, o Rubro-Negro contou com uma noite inspirada de Gabriel para superar a muralha Victor, fazer 2 a 0 no Atlético-MG e quebrar uma sequência de seis jogos invictos do adversário. O ensaboado meia-atacante deu o passe para o gol de Cáceres e, após fazer fila em linda arrancada, sofreu o pênalti convertido por Chicão. Agora, os cariocas vão para Belo Horizonte em vantagem. E com uma motivação extra: nas quatro vezes em que superaram o Galo em um confronto eliminatório, faturaram o título. Já o Alvinegro, para continuar sonhando com a inédita conquista, precisará repetir o feito que conseguiu diante do Corinthians, quando perdeu o primeiro duelo pelo mesmo placar e, depois, venceu por 4 a 1.

Foi um jogo nervoso, típico da rivalidade acirrada nos anos 80 entre os dois clubes, com muita marcação. Por sinal, os dois gols do jogo foram marcados por jogadores de defesa. A preocupação de Levir Culpi era tanta que ele adotou uma esquema mais defensivo, tirando Luan para a entrada de um segundo volante: Pierre, que perdeu tragicamente o irmão no início da semana, assassinado no interior da Bahia. Mas nem isso, tampouco os milagres de Victor, foram suficientes para segurar um Fla empurrado por 40.909 pagantes (45.642 presentes). A renda da partida foi de R$ 2.858.215,00. A torcida atleticana também compareceu em grande número ao Maracanã.

Flamengo e Atlético-MG voltam a campo para a partida decisiva, valendo uma vaga na final do torneio, na próxima quarta-feira no Mineirão. Antes, porém, os dois têm compromissos importantes no domingo pelo Campeonato Brasileiro. O Rubro-Negro recebe a Chapecoense às 19h30 (de Brasília) no Maracanã atrás de uma vitória que deixaria o time praticamente sem riscos de rebaixamento. No mesmo horário, o Galo visita o Atlético-PR na Arena da Baixada para defender sua posição na zona de classificação para a Libertadores.



Victor faz milagres e segura o Fla
O primeiro lance agudo do jogo já era sinal de qual seria a tônica do duelo: velocidade da parte rubro-negra, representada pela chance clara de gol com um minuto de bola rolando; e a muralha alvinegra, simbolizada por Victor ao salvar o fim da jogada cara a cara com Eduardo da Silva. Foi só o primeiro milagre da noite do goleiro, que evitou o gol de Everton e o de Jemerson, que seria contra, ao tentar cortar um cruzamento. Tudo isso com menos de meia hora. O Galo demorou a encaixar a marcação e a escapar da adversária. Tardelli flutuava em campo para tentar fugir dos carrapatos Chicão e Cáceres. Maicosuel tentou usar a habilidade, mas se passava por um, dois, lá vinha o terceiro para desarmar. Estava difícil.

Tanto que, mesmo com o Fla se jogando ao ataque, o Galo só conseguiu criar um contragolpe com perigo. Foi no fim do primeiro tempo: Tardelli cruzou, e Marcos Rocha apareceu na área para cabecear tirando tinta da trave de Paulo Victor, que apenas observou. A única chance atleticana foi um grande susto para os rubro-negros, que ficaram mais receosos em avançar nos minutos finais. Gabriel recebeu uma bola no ataque e olhou a sua volta. Viu Eduardo da Silva sozinho na área no meio de quatro marcadores. Estava difícil lá e cá.

Gabriel faz fila, e Paulo Victor brilha
Panorama insuficiente para que nenhum dos técnicos alterasse suas peças. Vanderlei Luxemburgo e Levir Culpi deram um voto de confiança a suas escalações. Mas os cartões amarelos fizeram os treinadores mudarem de ideia rápido. Foram quatro em menos de 15 minutos, dois para cada lado. Canteros e Pierre, amarelados, deram vagas a Amaral e Luan, respectivamente. Já as saídas de Everton e Douglas Santos foram forçadas por problemas musculares. Luiz Antonio e Alex Silva entraram. Só uma das três alterações dos comandantes foi tática: Nixon no lugar de Eduardo da Silva para dar mais velocidade ao ataque rubro-negro, e Marion no de Carlos, pelo mesmo motivo. Em meio a tantas substituições, o Fla abriu o placar aos 15 minutos aproveitando cochilo da defesa.



Começou com Marcos Rocha, que fez uma falta no limite da área em Gabriel e por pouco não foi pênalti. Na cobrança, João Paulo foi cruzar e acertou o travessão. Enquanto zagueiros, volantes e o goleiro ficaram parados, parecendo não entender a jogada, Gabriel pegou a sobra e levantou na cabeça de Cáceres, que ganhou de Edcarlos e fez 1 a 0. Herói no primeiro tempo, Victor dessa vez nem se mexeu e ficou pedindo uma falta no lance. O protagonista da vez passou a ser Gabriel. O ensaboado meia-atacante, na sequência, comprovou a grande fase, escapou de uma falta no meio de campo, driblou Marcos Rocha, deixou Edcarlos para trás, invadiu a área e sofreu pênalti de Josué, que se atirou de cabeça nos pés do jogador para tentar, sem sucesso, o desarme. Chicão cobrou para ampliar o marcador, aos 33 minutos.

Para não ter que subir de novo uma enorme montanha no Mineirão, como fez contra o Corinthians, o Galo foi para o abafa. Um gol seria o suficiente para deixar o Alvinegro na boa. No tudo ou nada, teve uma chance, clara, com Marion. No rebote de um chute de fora da área de Maicosuel, Marion pegou duas vezes na pequena área, mas parou, nas duas, em Paulo Victor. Foi a vez de o goleiro rubro-negro virar herói. Ali, aos 37 minutos, a torcida teve a certeza de que já podia comemorar.



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Cruzeiro tem gol mal anulado, mas vence Santos e sai na frente na semi

Raposa faz 1 a 0 no Peixe com gol de Willian no primeiro tempo


No primeiro episódio da semifinal da Copa do Brasil, o Cruzeiro levou a melhor. Venceu o Santos por 1 a 0 na noite desta quarta-feira, no Mineirão, com um belo gol de Willian, e só não teve melhor sorte porque a arbitragem anulou gol legal de Ricardo Goulart. A partida de volta será no dia 5, às 22h (de Brasília), na Vila Belmiro. A Raposa joga pelo empate ou por uma derrota por um gol de diferença desde que também marque. Os santistas precisam vencer por dois gols ou repetir o placar de Belo Horizonte para levar para os pênaltis.

Considerado o melhor time do futebol brasileiro na atualidade, o Cruzeiro foi mais agudo no primeiro tempo, diante de um Santos apático e sem recursos. Mas na etapa final a situação mudou. Embora a Raposa tenha feito um gol, mal anulado, o Peixe foi mais perigoso. Só faltou melhor pontaria a Lucas Lima, Robinho e companhia.

Pelo Campeonato Brasileiro, os dois times voltam a campo no domingo, às 17h (de Brasília) . O Santos recebe o Internacional, na Vila Belmiro, e o Cruzeiro pega o Botafogo, no Mineirão.



Cruzeiro ataca, e Santos se defende
O cenário foi construído tão rapidamente que não ficou claro se foi o Cruzeiro que começou o jogo com postura ofensiva ou o Santos que adotou tática mais defensiva. O fato é que os donos da casa, mais eficientes, abriram o placar logo aos dez minutos de jogo. Willian chutou para área, David Braz vacilou ao tirar e, na sobra, o atacante da Raposa bateu de primeira, de esquerda. Belo gol.


Preocupado, o treinador do Santos, Enderson Moreira, não saía da beira do gramado. Ele pedia mais toque de bola. Marcelo Oliveira, do Cruzeiro, também não saía da área técnica. Mas sua visão era bem melhor. Via um time envolvente, enquanto o rival via uma equipe perdida em campo. A única tentativa mais clara do Peixe foi apenas aos 34 minutos, em falta de Lucas Lima. Parou na barreira.

Chances perdidas e erro da arbitragem
A etapa final começou melhor para o Santos. Mas faltou pontaria. Lucas Lima teve grande chance na grande área e, sozinho, mandou por cima do gol. E Robinho, pouco depois, chutou da pequena área. Mas a bola desviou em Dedé. Entre um lance e outro, a Raposa fez um gol, invalidado de maneira equivocada. Julio Baptista não estava impedido ao chutar – Ricardo Goulart fez no rebote.

Nenhum dos dois times se poupou. O Cruzeiro não estava satisfeito com a vantagem de um gol, e o Santos não se preocupava em se atirar ao ataque. As chances do Peixe até eram mais claras. Só que faltava capricho nas finalizações. Apesar da leve superioridade, o time paulista não conseguiu o empate. E a Raposa, sem tomar gol em casa, leva vantagem para o duelo na Vila Belmiro. É verdade, aliás, que ela poderia ter sido maior.



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Suécia reconhece o Estado da Palestina

Decisão foi feita por decreto publicado no país.
Medida é passo importante nos direitos dos palestinos.


O governo sueco reconheceu nesta quinta-feira (30) por decreto o Estado da Palestina, o primeiro país ocidental da União Europeia (UE) a tomar esta decisão.

"Hoje, o governo toma a decisão de reconhecer o Estado da Palestina. É um passo importante que confirma o direito dos palestinos à autodeterminação", afirma a ministra das Relações Exteriores da Suécia, Margot Wallstrom, em um artigo publicado no jornal Dagens Nyheter.

O governo considera que estão reunidos os critérios do direito internacional para um reconhecimento do Estado da Palestina: um território, mesmo sem fronteiras fixas, uma população e um governo", destaca o texto.

"Esperamos que isto mostre o caminho a outros", completa a ministra.

A reação dos palestinos foi rápida.

O presidente palestino, Mahmud Abbas, "comemora a decisão da Suécia" e pede a outros países que sigam o exemplo, afirmou o porta-voz Nabil Abu Rudeina.

De acordo com uma contagem da agência de notícias France Presse, pelo menos 112 países reconhecem o Estado da Palestina.

A Autoridade Palestina afirma que são 134, incluindo sete membros da União Europeia que teriam feito o reconhecimento antes de entrar para o bloco: República Tcheca, Hungria, Polônia, Bulgária, Romênia, Malta e Chipre.

No início de outubro, o primeiro-ministro Stefan Lofven anunciou que a Suécia reconheceria o Estado da Palestina, o que provocou muitas críticas de Israel e dos Estados Unidos.

Reação

Israel classificou de deplorável o reconhecimento, afirmando que a decisão apenas reforçará os extremistas. "É uma decisão deplorável, que reforça os extremistas e a política de rejeição dos palestinos", afirmou em um comunicado o ministro das Relações Exteriores israelense, Avigdor Lieberman.

A iniciativa sueca causa 'muitos danos e não têm utilidade alguma', insistiu.


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quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Ministros explicam propostas de Dilma para a reforma política

Fim das doações de empresas é principal ponto, dizem Rosseto e Carvalho.
Presidente quer aprovar por plebiscito, que só Congresso pode convocar.



Apelidada pela própria presidente durante a campanha eleitoral como “a mãe de todas as reformas”, a reforma política que, reeleita, Dilma Rousseff quer aprovar no Congresso tem como ponto-chave o fim do financiamento empresarial de campanha, relataram ao G1 o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral) e o ministro licenciado Miguel Rossetto (Desenvolvimento Agrário).

Desde que lançou os chamados "pactos" nacionais, após as manifestações de rua de junho, a presidente Dilma Rousseff defende a convocação de um plebiscito para orientar a elaboração pelo Congresso Nacional da lei da reforma política. No domingo, ao proferir o discurso da vitória, depois de reeleita, a presidente afirmou que pretende discutir "profundamente" a reforma política com o Congresso e a população.


PONTOS QUE DILMA DEFENDE PARA A REFORMA POLÍTICA
Fim do financiamento empresarial das campanhas. Somente seriam permitidas doações privadas de pessoas físicas.
Fim das coligações proporcionais, aquelas em que partidos se unem em um único bloco para somar os votos dados a cada legenda. Os eleitos são os mais votados na coligação, independentemente do partido, de acordo com o número de vagas a que a coligação tiver direito. Esse sistema permite que um candidato que receba muitos votos (o chamado "puxador de votos") ajude a eleger outros candidatos que, individualmente, não teriam votos suficientes para se eleger.
Voto em lista em dois turnos: o eleitor vota primeiro na lista de candidatos elaborada pelo partido e depois, individualmente, em um dos candidatos dessa lista.
Mesmo número de homens e mulheres nas listas partidárias
Fonte: ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência)


A convocação de um plebiscito (ou de um referendo) é prerrogativa do Congresso. A diferença entre as duas modalidades é a seguinte:

Plebiscito – Os eleitores são consultados sobre cada um dos pontos do tema que é objeto do plebiscito (no caso, a reforma política). Eles responderão sim ou não a uma série de perguntas e, com base no resultado da consulta, os parlamentares elaboram a lei.

Referendo – O Congresso discute, vota e aprova uma lei, e os eleitores são convocados depois para dizer se são a favor ou contra o conjunto da legislação que o Congresso elaborou.

Embora Dilma se diga favorável ao plebiscito, o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL) se manifestou nesta segunda-feira (27) a favor do referendo.

Responsável pela interlocução do governo com os movimentos sociais, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, afirmou que, além do plebiscito, os principais pontos defendidos pela presidente para a reforma política são: fim do financiamento empresarial; voto em lista em dois turnos (primeiro, o eleitor vota numa lista de candidatos apresentada pelos partidos e depois, em um candidato especificamente); paridade entre homens e mulheres nas listas partidárias; e fim das coligações proporcionais (aquelas em que vários partidos se aliam para eleger candidatos ao Legislativo) –saiba mais na tabela ao lado.

“Eu acho que para aprovar os pontos que o governo defende, a presidente poderá conseguir isso de várias maneiras, como aproximação com o Congresso Nacional e por meio de uma forte mobilização social. Sem mobilização, e em função dos vários interesses que existem, nós não conseguiremos aprovar os pontos defendidos na reforma política”, disse Carvalho.

Doações de empresas

Coordenador da campanha de Dilma à reeleição, o ministro licenciado Miguel Rossetto conviveu diariamente com a presidente ao longo dos últimos meses. Segundo ele, o fim das doações de empresas é o principal ponto das propostas da presidente.

Atualmente, empresas podem fazer doação para candidatos. Pela proposta de Dilma, somente seriam autorizadas doações privadas de pessoas físicas. O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar em março uma ação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) contra o financiamento de empresas para campanhas. O julgamento foi interrompido porque o ministro Gilmar Mendes pediu vista (mais tempo para analisar o processo) e não tem data para ser retomado. A maioria dos ministros (seis dos 11) já votou pelo fim das doações de empresas; um votou pela manutenção. Faltam os votos de outros quatro.

Conselheiro político da presidente, Rossetto afirma que o financiamento atual se transformou em um "estimulador" da corrupção.

“O tema mais importante da reforma política é o tema do fim do financiamento empresarial eleitoral das campanhas. A sociedade brasileira não suporta mais como o financiamento empresarial constrói campanhas absolutamente caras e excludentes, porque hoje só concorrem aquelas campanhas que têm acesso a esses recursos. Infelizmente, a prática brasileira mostrou que esse padrão de financiamento se constitui num grande instrumento estimulador da corrupção”, disse.

O ministro defende que o governo federal se aproxime do Congresso Nacional para discutir os chamados “pontos centrais” da reforma política. “A presidente vai conversar com as lideranças do Congresso, da sociedade e dos movimentos organizados e nós temos de acompanhar a manifestação do STF sobre o financiamento. Tudo isso fará parte de um processo”, completou.

‘Mãe de todas as reformas’

No discurso após a confirmação de que disputaria o segundo turno da eleição presidencial com Aécio Neves, Dilma afirmou que vai fazer "de tudo" para conseguir aprovar no Congresso a reforma política, "a mãe de todas as reformas".

"Meu governo tem um fundamento moral baseado em dois valores: igualdade de oportunidades que garante a evolução da nossa sociedade e combate sem tréguas, duro, duríssimo, à corrupção. E a absoluta certeza que nos precisamos fazer a reforma política, a mãe de todas as reformas."

No discurso deste domingo (26), após a confirmação de que foi reeleita para governar o país por mais quatro anos, Dilma voltou a falar sobre o assunto e disse que pretende efetivar grandes projetos e a prioridade será a reforma política. “Entre as reformas, a primeira e mais importante é a reforma política. Quero discutir esse tema profundamente com o Congresso e a população ”, disse.

Programa de governo

No programa de governo entregue ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) à época do registro da candidatura, a campanha de Dilma afirmou que a reforma política é “urgente e necessária” para resolver as distorções do atual sistema representativo. No documento, diz também que é imprescindível a participação popular por meio de um plebiscito.

O programa afirma ainda que as questões relativas à reforma política estão aliadas ao combate “sem tréguas” à corrupção e deve fazer parte da urgente transformação do sistema político e eleitoral brasileiro.

“Sem dúvida, melhorar a representatividade política, aprimorar o sistema eleitoral, tornar a política mais transparente são as respostas mais evidentes que podemos dar a essa questão. Precisamos oxigenar o nosso sistema eleitoral, definindo regras claras de financiamento”, diz o programa de Dilma.


Fonte:http://g1.globo.com

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