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quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Campeão! Corinthians empata com o Vasco e, enfim, é hexa do Brasileirão

Gol de Vagner Love e vitória do São Paulo sobre o Atlético-MG garantem título ao Timão com três rodadas de antecedência; Vasco segue na vice-lanterna

FIM.


Não foi um final surpreendente, daqueles que deixam o público boquiaberto e de olhos arregalados. O merecido título do Corinthians era questão de tempo e veio com o empate de 1 a 1 com o Vasco. Final feliz para a imensa nação corintiana, que, por obra do destino e dos pontos corridos, graças à vitória do rival São Paulo sobre o Atlético-MG, pode gritar enlouquecidamente, com lágrimas nos olhos e sorriso de orelha a orelha: "hexacampeão brasileiro!".




ESPERANÇA.


Faltam apenas três rodadas e o Vasco respira. Empatar com o líder, com o campeão, mesmo depois de ficar com um jogador a menos em campo – Rodrigo foi expulso ao dar uma solada absurda no rosto de Malcom –, poderia fortalecer, mas frustra. Uma tabela de Nenê e Júlio César colocou o time à frente, mas Vagner Love empatou. A equipe segue na zona de rebaixamento, a quatro pontos do Avaí e cinco do Figueirense. Ainda tem pela frente Joinville (fora), Santos (casa) e Coritiba (fora). É difícil, mas é possível escapar da Série B em 2016.





Com três rodadas de antecedência, o Timão chegou a 77 pontos, 12 a mais que o Atlético-MG, e coroou uma campanha que partiu de dúvidas, após um primeiro semestre fracassado, mas encontrou soluções onde não se imaginava. Em Malcom, em Vagner Love, em Felipe, nos reservas Edilson e Guilherme Arana, sem falar no trio que estampa a qualidade e a personalidade do título: Elias, Jadson e Renato Augusto.


Eles nem precisaram jogar tão bem assim contra o Vasco. Inclusive porque os anfitriões não permitiram. Fizeram de São Januário um ambiente hostil em sua reabilitação com tons de heroísmo. A luta do "eu já sabia" corintiano contra o "eu acredito" vascaíno terminou sem perdedores, embora arranhada do lado carioca.

O primeiro tempo teve uma sequência de três passes bizarros do Corinthians, cena raríssima neste Brasileirão e indício de ansiedade pela conquista. A melhor chance foi cobrança de falta de Jadson. Do outro lado, Rafael Silva recebeu bom passe de Andrezinho e parou em Cássio.


O caminho do hexa parecia se abrir quando Rodrigo foi expulso, no segundo tempo. Tite ousou. Manteve seu 4-1-4-1, mas com Malcom na direita, Lucca na esquerda, Jadson e Rodriguinho centralizados. Sem Elias e Renato Augusto, substituídos por terem atuado por 90 minutos na última terça-feira, em vitória da seleção brasileira sobre o Peru, em Salvador.


Mas Júlio César tabelou com Nenê, invadiu a área e fez 1 a 0. Delírio em São Januário. O título ia e vinha das mãos corintianas em razão dos gols no Morumbi. O Atlético-MG fez 1 a 0, levou o empate, fez 2 a 1 e parou. Sofreu mais três gols do São Paulo. Se o Galo não vencesse, o Timão seria campeão. Talvez aliviado pela vitória do arquirrival, Love marcou, em mais uma boa participação de Lucca, reserva mais decisivo do campeão nessa reta final.


O Vasco teve raça, coragem, mas não teve qualidade nem organização ofensiva suficiente, o que não desabona o bom trabalho de Jorginho, fundamental caso o clube sobreviva na Série A. Por falar em técnico fundamental... No outro banco de reservas, cheio de orgulho, Tite vibrou. Responsável por remontar a equipe taticamente e moralmente, ele foi o condutor do hexa.




quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Athletic segura Barça no Camp Nou e é campeão pela 1ª vez em 31 anos

Barça sente ausência de Neymar, perde a cabeça jogando em casa e não passa de empate em 1 a 1. Sonho do segundo 'sextete' fica pelo caminho




O Athletic de Bilbao tirou da garganta um grito que estava entalado há 31 anos. O time basco foi campeão, nesta segunda-feira, pela primeira vez desde 1984, e em grande estilo: desbancando o Barcelona, atual dono da Tríplice Coroa, em pleno Camp Nou. O Barça não conseguiu ganhar nem o confronto em casa, que acabou empatado em 1 a 1, mas o título foi decidido mesmo pela goleada história do Bilbao, que fez 4 a 0 na partida de ida.

A derrota para o Athletic de Bilbao acaba com as chances do Barcelona de alcançar o sextete (ganhar os seis títulos que o time disputa no ano). O clube até fazia campanha na internet, chamada #dreams, mas o sonho ficou no caminho. Não foi sem batalha. O Barça dominou a partida, teve 72% de posse de bola, mas fez só um gol, com Messi, e não conseguiu controlar-se quando o jogo pegou fogo.


Além da cera do Athletic, e das provocações de jogadores como Aduriz, autor de três gols na ida e um na volta, o Barcelona perdeu a cabeça com o árbitro Carlos Velasco Caballo. O maior motivo de irritação foi a expulsão de Piqué, aos 11 minutos. O zagueiro levou cartão vermelho direto por reclamar com o bandeirinha por uma marcação.

A ausência de Neymar, fora por caxumba, foi sentida em campo pelo Barcelona. Messi e Suárez ficaram com marcação carregada no ataque. No segundo tempo, Luis Enrique colocou em campo a dupla da base, Sandro e Munir, para ajudar, mas os jovens pouco fizeram - já com um time desorganizado, sem um dos zagueiros em campo. Rakitic e Suárez tiveram as melhores chances, desperdiçadas em chutes para fora.

O Barça terá oportunidade de dar o troco em breve, mesmo ainda sem valer títulos. Depois dos dois confrontos na Supercopa, com uma vitória basca e um empate, os dois times se encontram novamente já no próximo domingo, pela primeira rodada do Campeonato Espanhol. A partida será no San Mamés, palco do 4 a 0 de sexta passada.



sábado, 15 de agosto de 2015

Complicou: irreconhecível, Barça leva quatro do Bilbao em ida da Supercopa

Com direito a gol do meio de campo e hat-trick de centroavante veterano, Athletic se aproxima de primeiro título após 31 anos. Catalães precisam de milagre sem Neymar

Fazia tempo que o Barcelona não jogava tão mal, nem mesmo em amistosos ou jogos de fim de temporada sem relevância alguma. O desta sexta-feira valia - pelo meio caminho de uma taça, pela meta obsessiva do sextete (os seis títulos num só ano, o que só o próprio Barça de Guardiola conseguiu). O quinto deles, porém, está sob enorme desconfiança. Numa noite irreconhecível, Messi, Suárez e companhia perderam por 4 a 0 para o Athletic Bilbao, no San Mamés, e precisarão de uma “remontada” com contornos épicos segunda-feira, no Camp Nou.

Os números justificam a atuação negativa – e histórica. Dono de 62% da posse de bola, como de hábito, o Barça criou pouco, praticamente não incomodou o goleiro Iraizoz e falhou bastante individualmente. O lateral-direito Daniel Alves teve participação em três gols dos donos da casa, todos no segundo tempo, ao ser vencido por Sabin Merino antes do cruzamento para Aduriz, cometer pênalti em San José e afastar mal a bola no lance derradeiro – ambos os gols também convertidos pelo centroavante de 34 anos. O golaço da noite ficou na conta de San José, que encobriu Ter Stegen do meio de campo após um toque de cabeça do goleiro alemão.



Mais estatísticas: o Barcelona não perdia por quatro gols de diferença desde 23 de abril de 2013, quando foi engolido pelo Bayern de Munique no jogo de ida da semifinal da Liga dos Campeões – cairia por 3 a 0 na volta. E não começava sofrendo oito ou mais gols em seus dois primeiros compromissos da temporada desde 1950/51 – dois do Real Sociedad e seis do Atlético de Madrid. Na terça passada, na Geórgia, o Barça conquistou a Supercopa da Europa num emocionante 5 a 4 diante do Sevilla, na prorrogação.

A exaustiva decisão, por sinal, acabou sendo determinante na construção do jogo. Preocupado com a condição física de seus atletas, o técnico Luis Enrique pôs em campo cinco novos nomes em relação ao time que começou em Tbilisi: Bartra, Vermaelen, Adriano, Sergi Roberto e Pedro – nenhum deles saiu-se bem. Os descansados que entraram - Iniesta, Rakitic e Sandro Ramírez – tampouco contribuíram. Messi só assustou numa cobrança de falta, enquanto Suárez apareceu mais reclamando da arbitragem. Neymar, a peça que falta do tridente, recupera-se de uma caxumba e não poderá estar em campo na segunda-feira.

O Athletic terá de conter a ansiedade nos próximos dias. Representante da Copa do Rei na Supercopa mesmo com o vice-campeonato, o clube pode conquistar o seu primeiro título desde 1984. Serão 31 anos de pressão nas costas no Camp Nou. Mas a vantagem é bastante significativa, já que há o critério do gol fora de casa – se marcar um, o Barcelona terá de fazer seis. O GloboEsporte.com acompanhará a decisão às 17h (de Brasília).



Fonte:http://globoesporte.globo.com

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Resultados de quarta-feira na Série A, Copa Sul-Americana e três estaduais

Corinthians bate Sport em jogo de sete gols e dorme na liderança. Flamengo vence o Atlético-PR no Maracanã. Santos passa pelo Vasco e manda o rival para a lanterna


Flamengo 3 x 2 Atlético-PR
Coritiba 2 x 1 Palmeiras
Santos 1 x 0 Vasco
Goiás 0 x 0 Chapecoense
Corinthians 4 x 3 Sport
Internacional 1 x 0 Fluminense
Figueirense 0 x 2 São Paulo

Copa Sul-Americana 2015(Primeira fase - jogos de ida)

LDU de Loja-EQU 0 x 0 Santa Fé-COL
Santiago Wanderers-CHI 0 x 0 Libertad-PAR
Defensor-URU 3 x 0 Bolívar-BOL
Olimpia-PAR 2 x 0 Huachipato-CHI

Campeonato Catarinense Segunda Divisão 2015(Primeira fase - 17ª rodada)

Porto-SC 0 x 0 Concórdia
Operário de Mafra 0 x 1 Brusque
Hercílio Luz 0 x 0 Camboriú
Blumenau 0 x 3 Tubarão - W.O.

Copa Espírito Santo 2015(Primeira fase - 4ª rodada)

Linhares 2 x 0 Doze
Espírito Santo 2 x 0 Atlético-ES
Desportiva Ferroviária 1 x 1 Real Noroeste

Campeonato Amapaense (Primeira fase - 6ª rodada)

Santos-AP 1 x 2 Trem

Fonte:http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2015/08/resultados-de-quarta-feira-na-serie-copa-sul-americana-e-tres-estaduais.html

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Resultados de quarta da Libertadores, Copa do Brasil e Série B do Carioca

Internacional sai na frente do Tigres pela semifinal da competição sul-americana. Fla e Palmeiras avançam no torneio nacional. America e Portuguesa voltam à elite no Rio


Taça Libertadores 2015 (Semifinal - jogos de ida)

Internacional 2 x 1 Tigres-MEX

Copa do Brasil 2015 (Terceira fase - jogos de ida e volta)

Ceará 0 x 0 Tupi-MG
Vasco 3 x 1 América-RN
Náutico 0 x 2 Flamengo (ida 1 x 1)
ASA 0 x 1 Palmeiras (ida 0 x 0)
Paysandu 3 x 0 Bahia
Flamengo e Palmeiras se garantiram nas oitavas de final

Campeonato Carioca Série B 2015 (Triangular final - 4ª rodada)

America-RJ* 2 x 0 Americano
*America-RJ e Portuguesa-RJ jogarão a Série A do Campeonato Carioca em 2016.

domingo, 5 de julho de 2015

Chile ganha da Argentina nos pênaltis e é campeão da Copa América pela primeira vez

No Estádio Nacional de Santiago lotado, torcedores sofrem com 0 a 0 em 120 minutos, mas explodem com 4 a 1 nas penalidades



SANTIAGO - Fracasso em 4 de julho. No dia exato em que completou 22 anos sem ganhar títulos (o último foi a Copa América no Equador, em 1993), a Argentina foi derrotada nos pênaltis por um bravo Chile, que jamais havia vencido a competição continental. E ganhou logo em casa, diante de 45.693 pessoas no Estádio Nacional, na sétima vez que o país sediou o torneio.

Após o 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação, o drama dos pênaltis. A equipe da casa aproveitou todas as suas quatro cobranças, e os argentinos, que já tinham sido vice-campeões da Copa do Mundo do Brasil, no ano passado, quando perderam de 1 a 0 da Alemanha, na prorrogação, converteram apenas um dos três pênaltis que bateram.




Pela Argentina, apenas Messi fez o seu. Higuaín isolou e Bravo defendeu o de Banega. Pelo Chile, Fernandéz, Vidal, Aránguiz e Sánchez fizeram e garantiram o 4 a 1. O último pênalti, de Sánchez, foi o símbolo de um time chileno alegre, que sabe jogar em busca do gol e privilegia o talento. Ele deu uma cavadinha no meio do gol.

EQUILÍBRIO NA PARTIDA



Em um primeiro tempo equilibrado, o gol andou rondando as redes dos dois goleiros. Diante de um Nacional, com 45.693 pessoas, e coberto de vermelho, Sanchéz recebeu de Valdívia e foi bloqueado por Demichelis. Ainda assim, a bola sobrou para Vidal chutar e obrigar o goleiro Romero a fazer a primeira grande defesa.

Levou dez minutos para a Argentina responder. Após cobrança de escanteio de Messi, Agüero completou e Bravo defendeu.

Nem trinta minutos haviam passado quando Di Maria deixou o campo. Ele reclamou de dores na coxa direita e foi para o banco dando a vaga a Lavezzi. Foi a segunda vez que a Argentina ficou sem o jogador em uma final. No Maracanã, diante da Alemanha na decisão da Copa de 2014, ele desfalcou a equipe.

E Lavezzi quase fez o primeiro na última jogada da etapa. Aos 47, depois de excelente jogada de Pastore na linha de fundo, onde deixou os marcadores perdidos com apenas um corte antes de tocar para o meio da área. Lavezzi estava lá para chutar de primeira e obrigar Bravo a defender outra.




O bom começo do Chile dava a impressão de que o segundo tempo seria eletrizante. Mas após a cabeçada de Vidal que Romero defendeu logo com um minuto, o ritmo caiu. Os dez minutos seguintes foram de domínio chileno, sem que isso se revertesse em ameaça concreta.


Caminhando para o fim, o jogo teve um lampejo do que poderia ter sido no segundo tempo. Aos 37, Aranguiz lançou Sanchéz, que, de primeira, chutou cruzado, rente à trave.

Sumido, Messi apareceu aos 44, quando bateu falta na direção de Rojo, que foi puxado e caiu na área: pênalti que o juiz colombiano Wilmar Roldán ignorou.

Já nos acréscimos, um contra-ataque fulminante da Argentina quase terminou em gol: Messi conduziu a bola e tocou para Lavezzi, que cruzou para Higuaín. Mas ele chegou atrasado e tocou para fora.

Na prorrogação, a maior chance foi do Chile, com 15 minutos da primeira etapa. Sanchéz aproveitou uma furada de Mascherano no meio-campo em da entrada da área, chutou por cima do travessão de Romero.

No segundo tempo, as seleções pouparam fôlego e emoções. Nos pênaltis, Messi já virava o rosto e olhava para baixo diante do chute para o alto de Higuaín. Assistiu às cobranças distante alguns passes do grupo. Pelo segunda final consecutiva, a Argentina foi vice. A espera vai continuar...

CHILE 0 (4) X (1) 0 ARGENTINA



Chile: Claudio Bravo, Isla, Medel, Silva e Beausejour; Díaz, Aránguiz, Vidal e Valdivia (Fernandéz); Vargas (Henríquez) e Sánchez. Técnico: Jorge Sampaoli.

Argentina: Romero, Zabaleta, Demichelis, Otamendi e Rojo; Mascherano, Biglia e Pastore (Banega); Di Maria (Lavezzi), Agüero (Higuaín) e Messi. Técnico: Tata Martino.

Cartões Amarelos: Medel, Silva, Díaz, Aránguiz, Rojo, Mascherano e Banega.

Fonte:
http://oglobo.globo.com

Guerrero é artilheiro pela segunda vez seguida e iguala recorde de 91 anos

Atacante do Flamengo divide posto de goleador da Copa América com Eduardo Vargas, do Chile, com quatro gols. Murillo é a revelação, e Bravo, o melhor goleiro




O atacante Paolo Guerrero chegará ao Flamengo, na próxima semana, ostentando uma marca no futebol sul-americano. Com quatro gols marcados em seis partidas, o peruano foi artilheiro da Copa América pela segunda edição consecutiva e igualou um recorde de 91 anos na competição. Ele dividiu o posto de goleador da edição deste ano com o ex-gremista Vargas, do Chile.

O último atleta a ser goleador de duas Copa Américas consecutivas foi o uruguaio Petrone, que brilhou nas edições de 1920 e 1924. Em 2011, Guerrero também levou o troféu de artilheiro, também com quatro gols. Ao todo, ele tem 25 gols marcados em 62 partidas oficiais pela seleção peruana.


Terceiro colocado da Copa América com sua seleção, após marcar um gol decisivo contra o Paraguai, Guerrero não pôde receber pessoalmente o troféu de artilheiro na premiação no Estádio Olímpico de Santiago, neste sábado. O peruano tem sua apresentação no Flamengo marcada para a próxima terça-feira, na Gávea.

Murillo é a revelação, e Bravo, o melhor goleiro
Além da artilharia de Guerrero, a seleção peruana recebeu outro prêmio ao fim da Copa América: o troféu Fair Play. A revelação da competição foi o zagueiro Murillo, da Colômbia, um dos pivôs da polêmica que levou à expulsão de Neymar ao fim do jogo pela fase de grupos. O goleiro Claudio Bravo, do Chile e do Barcelona, foi eleito o melhor arqueiro da competição. A Conmebol não se pronunciou sobre o prêmio de melhor jogador do torneio.

OBRIGADO PELA VISITA!

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