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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Para Brasil, Alemanha, Índia e Japão, reforma da ONU está 'atrasada'

Em reunião, ministros defenderam emergentes no Conselho de Segurança.
Em discurso, Dilma fez apelo para que mudança no órgão ocorra até 2015.


Em reunião fora da agenda oficial da Assembleia-Geral das Nações Unidas, os ministros de Relações Exteriores de Brasil, Alemanha, Índia e Japão defenderam nesta quinta-feira (26) a ampliação dos assentos do Conselho de Segurança das Nações Unidas, organismo criado para a resolução de conflitos pelo mundo.

Em um comunicado, os chanceleres afirmaram que quase 70 anos após a criação da ONU, a reforma do conselho está “atrasada”. “Os ministros concordam que as dificuldades enfrentadas pelo Conselho de Segurança em lidar com os desafios internacionais revelam a necessidade de uma reforma para que o organismo reflita melhor as realidades geopolíticas do século 21”, diz o documento.

Para os ministros do G4, a ampliação dos assentos permanentes, com a participação de países em desenvolvimento, é necessária para dar “legitimidade” e “transparência” ao organismo. Os chanceleres defenderam que até o final de 2015 seja elaborado um acordo com previsões concretas para a reforma do Conselho.
Os países do G4 reiteram seus compromissos e interesses na inclusão de membros permanentes no Conselho de Segurança da ONU, assim como o apoio recíproco às candidaturas dos integrantes do grupo"
Comunicado conjunto de
Brasil, Alemanha, Índia e Japão
“Os países do G4 reiteram seus compromissos e interesses na inclusão de membros permanentes no Conselho de Segurança da ONU, assim como o apoio recíproco às candidaturas dos integrantes do grupo. Eles também reafirmam a visão de que é importante que países em desenvolvimento, especialmente da Árica, sejam representados tanto com assentos permanentes quanto em com não-permanentes", diz o comunicado.

No discurso que abriu a Assembleia-Geral, a presidente Dilma Rousseff  reivindicou a "reforma urgente" do Conselho de Segurança. Para ela, a ocasião para a reforma é 2015, quando as Nações Unidas fazem 70 anos.

"Impõe evitar a derrota coletiva que representaria chegar a 2015 sem um conselho de segurança capaz de exercer plenamente suas responsabildaides no mundo de hoje. É preocupante a limitada representação do Conselho de Segurança da ONU face os desafios do século 21. Exemplos disso são a dificuldade no conflito sírio e a paralisia na questão israelo-palestina", disse.

Para a presidente, "urge" dotar o conselho de "vozes independentes e construtivas". "Somente a ampliação de membros permantenes e não-permanentes permitirá sanar o atual déficit de representatividade e legitimidade do conselho", declarou.

O Brasil pleiteia um assento permanente no conselho, formado hoje por Estados Unidos, Rússia, China, França e Inglaterra.

Fonte: http://g1.globo.com

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