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sábado, 30 de agosto de 2014

Inter aproveita nervosismo do Verdão, vence e volta a ser segundo

Diante de um Palmeiras desesperado e desconfigurado, Colorado ganha com facilidade e ultrapassa o São Paulo, que joga neste domingo em SC



Ídolo da torcida corintiana, Jorge Henrique conhece bem o Palmeiras. Sabe que, quando o time alviverde está numa fase ruim, a confiança vai embora. E que qualquer vacilo é capaz de acabar com o pouco de moral da equipe. Foi o que aconteceu neste sábado. Em mais uma falha do goleiro Fábio, Jorge Henrique aproveitou e fez o gol da vitória do Inter sobre o Verdão no Pacaembu (veja no vídeo ao lado).

O resultado de 1 a 0 foi magro e não condiz com o que foi o jogo. Vendo o desespero do Palmeiras, que luta contra o rebaixamento e se deixou abater demais com a nova falha de seu goleiro, antes dos 20 minutos de jogo, o Colorado soube ditar o ritmo e se mostrou soberano em campo. Criou várias chances, mas falhou nas finalizações - um pouco por conta de certo preciosismo, por perceber que poderia chegar à área palmeirense a qualquer momento.

Os gols perdidos acabaram não fazendo falta para o Inter, que, com a vitória, chegou aos 34 pontos, retomando a segunda posição - o time voltará a ser terceiro neste domingo caso o São Paulo vença o Figueirense em Florianópolis.



Já o Palmeiras, com 16 pontos, ainda dorme fora da zona da degola, na 16ª posição, mas podendo ser ultrapassado por Criciúma, Bahia, Coritiba e Vitória neste domingo. Um drama para um time que, em seu centenário, corre o risco de ser rebaixado pela terceira vez em sua história. O técnico argentino Ricardo Gareca pode deixar o comando do clube a qualquer momento.

A torcida alviverde, ao menos, não dá mostras de que vá abandonar o time. O público pagante foi de 31.178 (total de 33.519), com renda de R$ 735.345,00.

- Não é brincadeira, estão acabando com a história do Palmeiras - gritou a torcida, depois do jogo.

Pelo Brasileirão, os dois times voltam a jogar no próximo domingo, às 18h30: o Palmeiras vai a Curitiba enfrentar o Atlético Paranaense, enquanto o Inter recebe o Figueirense no Beira-Rio. Antes, na quinta-feira, os times jogam em competições de mata-mata: o Verdão faz o jogo da volta contra o Atlético-MG em Belo Horizonte, pela Copa do Brasil (perdeu por 1 a 0 na partida de ida), e o Inter volta a encarar o Bahia, desta vez em Salvador, pela Copa Sul-Americana (tomou de 2 a 0 em Porto Alegre).




O jogo
Ricardo Gareca não vinha conseguindo bons resultados no Brasileirão, mas seguia com certa confiança da torcida e dos dirigentes porque, mesmo sem muitos jogadores de qualidade, montava um time que ao menos tentava se mostrar coeso em campo. Neste sábado, diante do Inter, o técnico argentino errou. E errou feio. Escalou um time que nunca treinou junto, com um único volante (Marcelo Oliveira), um meia pouco participativo (Mendieta) e quatro atacantes (Allione na direita, Mouche na esquerda, Cristaldo enfiado e Leandro fazendo mera figuração).

Gareca pode argumentar, claro, que seu trabalho foi prejudicado pelos desfalques (12 no total, sendo seis titulares). Mas o fato é que o Palmeiras ficou muito exposto - presa fácil para os contra-ataques do Inter. E como jogou o Inter!

Com jogadores bem mais experientes, Abel Braga montou o Colorado para jogar nos erros do adversário. E eles foram surgindo, um atrás do outro. No mais bizarro, cometido pelo goleiro Fábio (de novo!), surgiu o gol de Jorge Henrique, aos 19. O Inter mandava no jogo e só não liquidou a fatura ainda no primeiro tempo porque Eduardo Sasha perdeu gol feito.




No intervalo, Gareca fez o óbvio: colocou um volante (Eguren) no lugar do pior jogador de seu time (Leandro) para tentar cobrir o buraco à frente da zaga. A ideia era dar tranquilidade para a equipe, mas o uruguaio entrou pilhado demais. Tomou amarelo com menos de cinco minutos e deixou claro que poderia ser expulso a qualquer momento.

Enquanto isso, o Inter ia fazendo seu jogo, tocando a bola e se aproveitando do nervosismo do Palmeiras. Com Jorge Henrique deitando e rolando, o time criava chance atrás de chance, mas, por puro preciosismo, não marcava. A diferença técnica entre as equipes era tão grande que a impressão que pairava pelo Pacaembu era de que o Inter estava com pena do Palmeiras. Bruno César e Felipe Menezes, odiados pela torcida alviverde, ainda entraram em campo, mas não conseguiram dar jeito ao time de Gareca. Desespero palmeirense, alívio colorado.

Fonte:http://globoesporte.globo.com


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