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quinta-feira, 13 de março de 2014

Presidente do Bayern é condenado a três anos e meio de prisão por fraude

Após quatro dias de julgamento, Uli Hoeness recebe pena por ter sonegado
R$ 88,9 milhões na Alemanha. Processo havia começado no ano passado


O presidente do Bayern de Munique, Uli Hoeness, foi condenado nesta quinta-feira a três anos e meio de prisão por fraude fiscal. O ex-jogador começou a ser julgado na última segunda-feira, acusado de ter sonegado € 27,2 milhões (R$ 88,9 milhões) da Receita alemã ao longo de anos - a promotoria pedia que o dirigente tivesse pena de cinco anos e meio de cárcere.

A defesa de Hoeness, de 62 anos, ainda pode entrar com recurso contra a decisão, uma vez que pleiteava o arquivamento do processo. O presidente do Bayern optou em janeiro de 2013 por denunciar a si mesmo ao fisco, para regularizar sua situação. O procedimento permitiria solucionar o caso com o pagamento de uma grande multa e evitaria que o autor condenado à prisão.



Entretanto, a promotoria de Munique considerou o procedimento inválido, pois se convenceu de que Hoeness temia ser denunciado em breve por jornais alemães, que confirmaram que estavam seguindo a pista de uma conta na Suíça de um importante dirigente do mundo do futebol, mas não revelaram o nome do investigado.

Na última segunda-feira, Hoeness voltou a admitir o crime, afirmando que havia sonegado € 18,5 milhões - mas, depois, a promotoria apontou o valor de € 27,2 milhões.

- Lamento profundamente meu comportamento delitivo - afirmou Hoeness, antes de completar que deseja esclarecer "este triste capítulo da vida" e lembrando que não é "um parasita social", pois já destinou € 5 milhões a obras sociais.

Hoeness foi detido em 20 de março de 2013 e liberado após o pagamento de uma fiança de € 5 milhões (6,8 milhões de dólares). Na ocasião, sua mansão na Baviera foi alvo de uma operação de busca.



Fonte: http://globoesporte.globo.com

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