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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Flamengo suporta pressão do Goiás, vence e consegue vantagem na semi

Cariocas fazem 2 a 1 no Serra Dourada com boa atuação de Paulinho, que sai lesionado. Goianos sentem falta de Walter, sobretudo após intervalo

 Na arquibancada do Serra Dourada, em alguns pontos, era possível ver mensagens para Walter. A torcida do Goiás não esquece o seu ídolo. Mas, machucado, ele não pôde atuar. E fez falta. O Flamengo, que não teve o goleiro Felipe, viu Paulo Victor ajudar a segurar a pressão. E viu também Paulinho ter outra boa atuação, marcar um bonito gol e Chicão fazer de falta o seu segundo com a camisa rubro-negra (novamente no Serra Dourada). Vítor chegou a empatar, mas o placar de 2 a 1 para o Fla nesta partida de ida da semifinal da Copa do Brasil dá boa vantagem para os cariocas na volta, no Rio de Janeiro, na próxima quarta-feira - até uma derrota por 1 a 0 garante a vaga na final.

O time de Jayme de Almeida, depois de construir a vantagem na primeira etapa, precisou se defender: o placar de finalizações, que era de 5 a 4 para os rubro-negros até o intervalo, terminou 14 a 5 para os esmeraldinos ao final do jogo. Isso mesmo: o segundo tempo teve dez finalizações do mandante e nenhuma dos visitantes.
- A vantagem é importante, mas não tem nada decidido. A gente vai ter a vantagem diante do nosso torcedor e, quando a torcida apoia nossa equipe, é quase imbatível no Maracanã. Esse calendário não ajuda, né. Dava para tentar mais, mas o time cansou no segundo tempo - avaliou Elias, que foi desarmado na defesa no lance que originou o gol do adversário.
Alguns jogadores do Goiás cercaram o árbitro Wilson Luiz Seneme, reclamando de um pênalti em Welinton Junior no segundo tempo.
- O juiz chega para roubar, a gente vai reclamar, e ele fala que tem outro jogo. Então tem que dar um pênalti para a gente lá também - afirmou William Matheus.

Antes de a bola rolar, o público de 37.555 presentes (35.112 pagantes) fez a festa. Eram balões nas cores do Goiás, rubro-negros que, mesmo em minoria, gritavam alto... Parecia fazer falta apenas um personagem. Faixas pediam Walter na Seleção, e torcedores cantaram "ah, eu vou deitar e rolar", em referência a um vídeo publicado durante a semana com uma declaração do atleta que gerou polêmica.
O Goiás recebe outro carioca no fim de semana. Na luta para entrar no G-4 do Campeonato Brasileiro, recebe o Botafogo no domingo, às 17h, no Serra Dourada. O Flamengo tem o clássico contra o Fluminense, às 19h30m, no Maracanã.



A falta e o escorregão

Parecia o Flamengo em casa. A torcida incomodava. Bastava Paulinho dominar bem uma bola, e os rubro-negros vibravam. O Goiás, nervoso, chegou a 20 minutos de bola rolando com 12 passes errados contra três do adversário. Eduardo Sasha e Roni trocavam constantemente de lado, tentavam arrumar alguma coisa pelas pontas e nada. Júnior Viçosa, substituto de Walter, passou a maior parte do tempo fora da área.
Faltava espaço para a criação de uma chance mais clara. Aí Paulinho deu um passo mais à frente para cair nas graças da torcida. Fez tabela bonita com André Santos, deu drible curto em Rodrigo e um toque por baixo de Renan: 1 a 0. Mas Elias foi desarmado ao sair jogando aos 38 minutos, e Viçosa, agora muito útil fora da área, tocou para Vítor empatar.
O Flamengo voltou a ficar em vantagem em lance polêmico. Hernane caiu junto com Rodrigo perto da área, e a falta - que era a favor do Goiás - foi marcada para o outro lado. Chicão marcou novamente um gol de falta no Serra Dourada, assim como na sua estreia, contra o mesmo adversário. O goleiro Renan escorregou, olhou para o gramado, fez cara de decepção, mas era tarde. Hugo ainda quase empatou de cabeça. E o jogo chegou a ficar paralisado por causa de um sinalizador aceso na parte destinada aos rubro-negros.

Pressão, pressão, mas nenhum gol

O Goiás voltou mais calmo, disposto a mudar o placar. A saída pelas pontas passou a funcionar, e Paulo Victor, a trabalhar com mais intensidade. O Flamengo parecia apenas esperar o momento ideal para avançar em contra-ataque. Mas sua maior arma em lances de velocidade sentiu dores. Paulinho levou a mão à coxa esquerda, caiu no gramado e pediu substituição. Nenhum adversário jogou a bola pela lateral, e houve discussão. Hugo e Chicão levaram cartão amarelo, e o primeiro está suspenso para a partida de volta.

Junior Viçosa, apagado, saiu para entrada de Paulo. Welinton Junior entrou na vaga de Eduardo Sasha. E deu trabalho. Welinton Junior, por duas vezes, teve a chance clara de empatar. A bola não entrou. Houve ainda pedido de pênalti, ignorado pelo árbitro. No fim, os jogadores deixaram o campo reclamando muito do que consideraram erros da arbitragem.

Fonte: http://globoesporte.globo.com

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