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sábado, 8 de novembro de 2014

Números apontam que F1 eleva receita e impulsiona imagem de SP

Prova atrai a São Paulo 130 mil turistas, que movimentam R$ 260 milhões.
Hotéis têm mais de 70% de ocupação; audiência atinge 200 países.




Brasileiros são maioria (86%) no Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1, realizado no Autódromo de Interlagos, na Zona Sul de São Paulo, mas a competição, que no ano passado atraiu à capital paulista 130 mil turistas, reúne pessoas de 18 países e 266 cidades. 

Apaixonado por automobilismo a ponto de competir com o filho em etapas de rally, o secretário especial para assuntos de turismo e presidente da SPTuris, Wilson Poit, falou ao G1 sobre os efeitos positivos do evento para a cidade.


R$ 260 milhões
impacto da F1 em 2013
Em 2013, o GP Brasil gerou impacto econômico de R$ 260 milhões considerando o que os visitantes gastam com hospedagem, alimentação, compras e lazer.


A semana da F-1 é a melhor do ano para uma churrascaria rodízio na Zona Oeste de São Paulo. O movimento duplica nos três dias do evento, de acordo com o gerente do estabelecimento, Fernando Mardini. O público é formado por integrantes das equipes, admiradores e celebridades do mundo da F-1. "Na sexta, sábado e domingo a gente dobra o nosso movimento. São pessoas que vêm de todas as áreas e de todas as regiões, que gostam da corrida e que vêm há muitos anos. Muitas pessoas da Europa, que acompanham as equipes", afirma ele.

O GP de Interlagos foi responsável pela arrecadação de cerca R$ 22,9 milhões em Impostos sobre Serviços (ISS) com o turismo durante o mês de novembro de 2013, a maior arrecadação de 2013 em impostos relacionados ao turismo.

A Prefeitura de São Paulo investe cerca de R$ 40 milhões por ano, para divulgação do evento, intervenções na pista, sinalização e montagem de estruturas temporárias como as arquibancadas.

O retorno do evento compensa o investimento que é feito, além de promover a cidade internacionalmente.

O GP Brasil de F1 é a etapa com maior audiência do campeonato mundial. Em 2013, a prova foi assistida em 77 milhões de domicílios em quase 200 países.

O GP Brasil chega em 2014 à 34ª edição sob a proteção de um acordo entre a Prefeitura de São Paulo e a organização da F1 para que a prova permaneça na cidade pelo menos até 2020. A gestão Fernando Haddad (PT) manteve uma negociação que já estava em andamento para garantir a realização da F1.

Das 42 provas realizadas no Brasil, 33 foram sediadas em território paulista. O autódromo completará 75 anos em 2015 quando deve ser concluído um pacote de reformas de R$ 160 milhões.

As mudanças prevêem mudanças na entrada dos boxes, que começará mais cedo e será mais larga, e a criação de uma área de escape no 'S' do Senna, com 10 metros.

O GP Brasil foi premiado em 2013 pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e considerado a corrida mais bem organizada do ano, uma escolha feita pelas 11 equipes que disputaram o Mundial. Esta é a segunda vez que a prova paulistana recebe o prêmio outorgado pela entidade.

Segundo a São Paulo Turismo (SPTuris), a prova expõe a imagem de São Paulo no exterior. A cidade apareceu em 5,6 mil matérias em 22 línguas. Se fosse pago, esse espaço na mídia teria custado cerca de R$ 234,3 milhões, de acordo com as estimativas da prefeitura.

Pesquisa realizada pelo Observatório do Turismo da SPTuris com 983 pessoas nos dias 23 e 24 de novembro de 2013 revelou que a maioria dos espectadores é formada por homens (92,07%), que têm entre 30 e 39 anos (33,47%) e ensino superior completo (51,58%). Nada menos do que 17,26% têm pós-graduação.

Os estrangeiros que assistem ao GP permanecem na cidade por 3,58 dias e os brasileiros, 2,34 dias. Em sua maioria, eles ficam hospedados em hotéis e flats (67,5%). O segundo maior grupo (17,47%) fica em casa de amigos e parentes e o terceiro maior grupo (12,63%) faz bate-e-volta.

Em 2013, a prova também foi em novembro, e a SPTuris registrou a segunda maior taxa de ocupação mensal do ano, de 71,39%, superando inclusive a média anual, que foi de 65,55%.

Segundo o Observatório do Turismo, os turistas que vieram à São Paulo por ocasião do GP Brasil de F1 hospedaram-se em hotéis concentrados na região sudoeste da cidade, pela proximidade com o Autódromo de Interlagos.

O meio de transporte mais utilizado pelos turistas para chegar a São Paulo foi o avião (62,61%), seguido por automóvel (27,07%). Segundo o Observatório do Turismo, a prova já foi responsável por 408 movimentos de helicóptero nos três dias do evento. Neste ano, um empresário vai desembolsar R$ 14 mil para ir de helicóptero da Zona Oeste da cidade até o autódromo. Vôos panorâmicos, em que o passageiro apenas sobrevoa a pista ao custo aproximado de R$ 1 mil, também aumentam, em média, 30%, segundo o coordenador de uma empresa de táxi aéreo baseada no Campo de Marte, Rafael Dylis.

A avaliação da cidade pelos turistas demonstra aprovação em itens como “opções de compras” e “gastronomia”, com mais de 70% de notas classificadas nas categorias "acima" e "muito acima" das expectativas.


Fonte:http://g1.globo.com

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