Além do duelo entre alemães e argentinos no próximo domingo, a final da Copa do Mundo pode encerrar uma hegemonia em curso no futebol mundial.
Além do duelo entre alemães e argentinos no próximo domingo
(13), a final da Copa do Mundo pode encerrar uma hegemonia em curso no futebol
mundial. Os europeus são os maiores vencedores de copas. Apesar de o Brasil ter
o maior número de títulos, cinco, as seleções europeias acumulam dez
conquistas, contra nove dos países sul-americanos.
A Itália tem quatro títulos, a Alemanha, três, e França, Inglaterra e
Espanha conquistaram um título cada. Na América do Sul, argentinos e uruguaios
têm dois títulos cada, que se somam às taças brasileiras. A equipe de Messi
pode, no entanto, acabar com esse domínio europeu. Uma vitória contra a
Alemanha no domingo deixa tudo igual entre os continentes, mas se o time do
técnico Joachim Löw levar a taça para casa, os europeus se distanciam ainda
mais, consolidando o domínio europeu.
Uma vitória argentina pode, além de empatar essa disputa com os europeus,
manter um tabu. Jamais uma equipe europeia venceu uma Copa em Continente
Americano. Em sete mundiais (dois no México, um nos Estados Unidos, um no
Brasil, um na Argentina, um no Uruguai e um no Chile), os vencedores foram
sempre países sul-americanos. Os dois únicos países que ganharam o Mundial fora
de seu continente foram o Brasil, com as conquistas de 1958, na Suécia, e 2002,
na Copa organizada pelo Japão e a Coreia do Sul, e a Espanha, em 2010, na
África do Sul.
O equilíbrio entre os continentes contrasta com o cenário encontrado nos
clubes. As ligas do Brasil, da Argentina, do Uruguai e de outros países
sul-americanos não contam com a mesma estrutura financeira e de mídia que as da
Inglaterra, Itália, Espanha, França e Alemanha, por exemplo. O alto nível das
competições europeias, no entanto, se deve, em parte, ao sucesso dos jogadores
sul-americanos em clubes de lá.
Astros como Messi, Neymar, Thiago Silva, além dos uruguaios Suárez e Cavani
são apenas alguns exemplos de grandes nomes que ajudam a popularizar os
campeonatos europeus. Esse fato ajuda a explicar o sucesso de seleções como as
da Argentina e Colômbia em gramados brasileiros. Na hora da Copa, os craques
voltam para casa e reforçam seus times. Dos 23 convocados da Argentina, 19 atuam
na Europa.
Na seleção brasileira, dos quatro atletas que jogam em clubes do
Brasil, o único titular é o atacante Fred que, inclusive, teve atuação muito
abaixo do nível dos últimos centroavantes brasileiros em copas, como Luís
Fabiano, Ronaldo e Romário.
Fonte: http://nominuto.com
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