Europeus vencem por 3 a 0 com três gols do camisa 23 em assistências de Drmic e avançam às oitavas de final da Copa. Próximo desafio é parar Messi
O tempo deu uma oportunidade de ouro para a Suíça. A missão era tentar
reconstruir no Brasil a história que havia terminado em total decepção
em 2010. Há exatos quatro anos, em situação semelhante, a seleção de
Ottmar Hitzfeld foi eliminada na África do Sul após ficar no 0 a 0 com a
já quase eliminada Honduras na última rodada da fase de grupos da Copa
do Mundo. A chance foi agarrada com unhas e dentes. Neste 25 de junho,
na Arena Amazônia, em Manaus, os europeus venceram os mesmos hondurenhos
por 3 a 0, superaram o trauma em relação ao adversário e garantiram a
vaga nas oitavas de final. Para isso, também contaram com o empate entre
França e Equador no Maracanã. Craque da partida, Shaqiri liderou sua
seleção e marcou os três gols.
O próximo desafio é mais pesado: a Argentina de Messi, que se
classificou em primeiro lugar no Grupo F. O jogo será realizado às 13h
da próxima terça, na Arena Corinthians, em São Paulo.
Os suíços apresentaram um futebol melhor do que o de quatro anos atrás,
mas ficaram longe de uma performance perfeita. Em 2010 eles não tinham
Shaqiri, que fez a diferença nesta quarta-feira. Chutou, driblou, lançou
e fez até gol do meio-campo, que não valeu porque o árbitro já havia
paralisado o jogo para atendimento de um jogador de Honduras. E ele teve
a parceria fiel de Drmic, autor das três assistências.
Antes de
Shaqiri, apenas o alemão Müller havia feito três gols numa mesma partida
partida nesta Copa, contra Portugal. A defesa, por outro lado, cometeu
muitas falhas e deixou a desejar. Contou com a falta de pontaria dos
hondurenhos.
Pressão inicial da Suíça
O show de Shaqiri começou cedo. Logo aos 3 minutos, Drmic fez ótima jogada, e Valladares salvou Honduras na conclusão do camisa 23. Mas ele venceria o goleiro em seguida, aos 5, ao acertar belo chute de fora da área no ângulo. Desta vez, o arqueiro fez golpe de vista errado e não chegou a pular na bola. Um início promissor do ataque dos helvéticos.
O show de Shaqiri começou cedo. Logo aos 3 minutos, Drmic fez ótima jogada, e Valladares salvou Honduras na conclusão do camisa 23. Mas ele venceria o goleiro em seguida, aos 5, ao acertar belo chute de fora da área no ângulo. Desta vez, o arqueiro fez golpe de vista errado e não chegou a pular na bola. Um início promissor do ataque dos helvéticos.
A defesa suíça, no entanto, não estava no mesmo nível dos homens de
frente. Insegura, permitiu avanços do adversário. Benaglio quase
entregou ao errar passe para Rodriguez, mas Honduras não conseguiu
aproveitar. O time centro-americano tinha mais posse de bola, mas faltou
qualidade para resolver.
Em rápido contra-ataque aos 30 minutos, Drmic deixou Shaqiri livre. O
meia-atacante do Bayern de Munique teve categoria para bater rasteiro
tirando do goleiro: 2 a 0. A Suíça ganhou ainda mais confiança e passou a
tomar conta do jogo na parte final do primeiro tempo. A crença
hondurenha já estava praticamente zerada.
Honduras peca no ataque
A única esperança de Honduras era ir com tudo para o ataque, e foi o
que eles fizeram. A zaga da Suíça voltou a complicar-se na segunda etapa
e apenas assistiu ao cruzamento na área para Bengston. O atacante
cabeceou o vento na hora do peixinho. No lance seguinte, o camisa 11
driblou Benaglio e chutou, mas Rodriguez salvou a pátria quase em cima
da linha. O árbitro ainda colaborou ao não marcar pênalti de Djorou em
Jerry Palacios.
Quando a Suíça era dominada e parecia sentir o calor de Manaus, quem
apareceu? Shaqiri, claro. Em novo contra-ataque, ele recebeu outra vez
de Drmic na área e bateu no contrapé de Valladares para fazer o terceiro
dele e da equipe.
A torcida brasileira se sensibilizou com Honduras e clamou por um gol,
mas não deu. Benaglio apareceu bem na segunda metade do segundo tempo e
fez defesas importantes. O camisa 1 teria sido fundamental caso a Suíça
dependesse do saldo de gols. Mas o Equador ficou pelo caminho antes
disso. Vaga carimbada pelos suíços. O desafio agora, diga-se de passagem
muito maior, é parar Messi.
Fonte: http://globoesporte.globo.com
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