Sob forte chuva em Rabat, time mexicano escapa da derrota no fim do jogo e consegue a virada sobre o Sydney Wanderers na prorrogação
Se sofreu com derrotas e uma longa seca nos últimos anos, neste sábado o Cruz Azul teve a sorte ao seu lado. O time mexicano lutou, precisou de prorrogação, mas venceu o Sydney Wanderers, da Austrália, por 3 a 1, de virada, e se classificou para as semifinais do Mundial de Clubes, sob muita chuva e num gramado repleto de poças d’água. O jogo foi disputado no estádio Prince Moulay Abdellah, em Rabat, capital do Marrocos.
Agora, o desafio do Cruz Azul será ainda maior: enfrentará o poderoso Real Madrid nas semifinais, na próxima terça-feira, também em Rabat. Por pouco, a história foi diferente: os cementeros perdiam por 1 a 0 até os 43 minutos do segundo tempo, quando o volante e capitão Torrado empatou, de pênalti – da mesma maneira, ele completou o placar no fim da prorrogação. O atacante argentino Pavone fez o gol da virada, e La Rocca diminuiu para o Wanderers.
Com um time bastante técnico, repleto de jogadores velozes, o Cruz Azul foi prejudicado com o estado do gramado. Choveu bastante em Rabat, e o campo não aguentou; já no primeiro tempo era possível ver poças d’água em determinadas partes. A solução foi arriscar de longe, principalmente com Fabián e Giménez, os mais ativos da Máquina Cementera.
O Wanderers demorou mais para se adaptar à situação e sofreu com os erros de sua defesa no início. Depois, porém, o time se acertou em campo, marcou melhor e saiu na frente num chute de longe de La Rocca, aos 19 minutos do segundo tempo.
Em desvantagem, o Cruz Azul se lançou ao ataque. Melhorou a produção ofensiva, mas falhou nas finalizações. A torcida mexicana, praticamente soberana no estádio, alternava momentos de apoio com outros de silêncio. Ironicamente, foi depois de um tímido grito de “Sí, se puede (Sim, é possível)”, veio o lance do pênalti, com Fabián derrubado na área. Torrado bateu e empatou.
Àquela altura, o Wanderers já estava com um jogador a menos, após a expulsão do zagueiro Spiranovic. A situação se complicou na prorrogação, quando o capitão Topor-Stanley também recebeu o cartão vermelho. O time australiano se defendeu o quanto pôde, mas não resistiu. Pavone, aproveitando rebote do goleiro Covic em chute de Valadez, virou aos dois minutos do segundo tempo da prorrogação. Para comemorar, mergulhou numa poça d’água - nada mais propício. O gol de Torrado, novamente de pênalti, já no fim, selou a classificação.
Fonte:http://globoesporte.globo.com
0 comentários:
Postar um comentário