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domingo, 9 de novembro de 2014

Mogi vira no Romildão, mas Paysandu usa vantagem do 1º jogo para ir à final

Ruan coloca Papão na frente, mas Willian Pop e Rivaldinho confirmam a vitória do Sapo, que se despede de 2014. Bicolor pega Macaé na final da Série C do Brasileiro

O Paysandu viajou ao interior de São Paulo com uma regra clara: os gols a favor não eram tão importantes como os do adversário. De fato, era verdade para quem já tinha uma vantagem de 4 a 1, conquistada em Belém. Mas os titulares desobedeceram a ordem, em todos os aspectos. No primeiro tempo, foram ao ataque, pressionaram e saíram na frente. Na etapa final, porém, caiu de produção e viu o valente Mogi Mirim forçar a barra, com a virada. Nada que atrapalhasse a caminhada e a fome de título, objetivo que está ao alcance das mãos. Depois de eliminar o Tupi, o Papão usou o regulamento embaixo do braço e avançou à final da Série C do Campeonato Brasileiro, mesmo com derrota por 2 a 1 neste domingo à tarde, no Estádio Romildo Ferreira.



A próxima missão já tem nome e ficha corrida. Único clube do Norte vivo na terceira divisão, o Paysandu encara o Macaé, que chega embalado pelos recentes resultados. Eliminou o favorito Fortaleza, dono da melhor campanha na primeira fase, e passou com direito a goleada pelo CRB. A decisão do título, em duas partidas, provavelmente será nos próximos finais de semana. A vantagem é do Papão, pelos melhores números na soma das fases. O Bicolor, tão presente em finais na temporada (são seis), aposta na força do ataque, que não costuma passar em branco.

Ao Mogi Mirim, resta o sentimento de lamentação pelo resultado na capital do Pará, um ponto fora da curva no momento crucial do campeonato. Em casa, fez uma partida do nível que está acostumado, com gols e pressão no adversário. Willian Popp e Rivaldinho saíram do banco e quase acabaram como heróis. A reação murchou nos 20 minutos finais, quando o time deveria pressionar. Também é sinal de desgaste, de um elenco que deu o máximo para calar críticas e conquistar o objetivo do acesso. O Sapo está na Série B do ano que vem, apesar de tudo que aconteceu durante a campanha.

O jogo
A necessidade de marcar três gols para seguir vivo na Série C atrapalhou o Mogi Mirim, que sucumbiu à pressa no primeiro tempo. Nem a entrada de Thomas Anderson trouxe fluidez ao meio-campo. Pelo contrário: os criadores abusaram de passes laterais. O Paysandu, mesmo sem precisar balançar as redes, foi mais incisivo, rápido e comandou o ritmo da partida. Bruno Veiga teve duas ou três claras chances de gol, mas coube a Ruan balançar as redes, após ficar cara a cara com André Luiz.

A partida mudou de rumo no segundo tempo. Claudinho Batista apostou na velocidade de Willian Popp e Rivaldinho para pressionar a saída de bola e teve sucesso. Quase que seguidamente, os dois assinalaram gols e colocaram emoção em um confronto que aparentemente estava decidido. A torcida se empolgou com a chance de pelo menos levar a decisão para os pênaltis (faltavam dois gols), mas a reação ruiu logo no começo. O Paysandu, preguiçoso e sonolento após o intervalo, apenas esperou o fim do jogo para comemorar a vaga. O trabalho estava feito.


Fonte:http://globoesporte.globo.com

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