Houve vandalismo nas ruas da capital argentina após derrota na final da Copa.
Um homem foi ferido com arma branca no pulmão e seu estado é grave.
Cem pessoas forma detidas e 70 ficaram feridas, uma delas em estado grave, nos incidentes em Buenos Aires e outras cidades após a partida em que a Argentina foi derrotada pela Alemanha por 1-0 na final da Copa do Mundo do Brasil, na noite deste domingo (13).
"Aconteceram 100 detenções nos incidentes nas proximidades do
Obelisco", afirmou o chefe de Gabinete, Jorge Capitanich. Fontes médicas
anunciaram um balanço de 70 feridos.
Na manhã desta segunda-feira, prosseguia a operação de limpeza ao redor do Obelisco.
A polícia utilizou gás lacrimogêneo contra os torcedores violentos, que
atiraram pedras nos agentes, destruíram sinais de trânsito, quebraram
vitrines e saquearam lojas na noite deste domingo (13).
"Foram circunstâncias lamentáveis que mancharam as comemorações que
aconteceram em toda Argentina, com manifestações espontâneas para
celebrar um acontecimento importante, porque há 24 anos a seleção não
chegava à final', disse Capitanich.
Feridos
Cinquenta e cinco civis e 15 policiais foram hospitalizados. Um manifestante foi ferido por arma branca no pulmão e está em condição crítica, depois de ter passado por uma cirurgia.
"Os demais apresentavam politraumatismos de distintas considerações,
ferimentos com cortes no rosto e couro cabeludo e fraturas nas pernas",
disse o diretor do Serviço de Emergências (Same) da capital argentina,
Alberto Crescenti.
Uma ambulância e um carro de emissora de televisão foram alvo dos ataques.
Os incidentes aconteceram durante a dispersão de centenas de milhares
de manifestantes no Obelisco, a maioria famílias com crianças, para
celebrar o vice-campeonato da Argentina no Mundial de 2014.
Segundo Capitanich também foram registrados incidentes violentos em La Plata (60 km ao sul de Buenos Aires) e na cidade de Mar del Plata (400 km ao sul).
A imprensa local informou que um homem foi atingido por um tiro no pescoço em Mar del Plata durante uma discussão.
Fonte: http://g1.globo.com
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