Aumento foi de 7,3 pontos percentuais entre 2002 e 2012, diz análise.
Nordeste teve a maior evolução, de 14 pontos percentuais.
Em 2012, 70,3% dos domicílios urbanos brasileiros tinham acesso a saneamento adequado,
um crescimento de 7,3 pontos percentuais em relação a 2002. Os dados constam em uma análise feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2012, divulgada nesta sexta-feira (29).
O estudo aponta que o acesso ao saneamento considerado adequado (que leva em consideração abastecimento de água, esgotamento sanitário e coleta de lixo, simultaneamente) cresce com o aumento da renda, já que as pessoas com renda superior tendem a morar em lugares com infraestrutura já existente.
Em 2002, apenas 38,4% dos brasileiros com rendimento médio mensal domiciliar de até meio salário mínimo per capita declararam ter acesso aos serviços já citados. O índice sobe para 82% quando é analisada a classe com renda de 2 salários mínimos per capita.
Em 2012, o índice aumentou consideravelmente para a faixa social com rendimento menor, passando para 51,7%. A proporção para os brasileiros com renda domiciliar de 2 salários mínimos per capita também subiu, mas em ritmo mais lento (83,6%).
Evolução por região
Os aumentos percentuais mais significativos ocorreram justamente onde historicamente havia maior carência de acesso a serviços de saneamento, aponta o IBGE.
A Região Nordeste apresentou a maior elevação, de 14 pontos percentuais, passando de 37,2% de domicílios com saneamento adequado para 51,2%. O Centro-Oeste também teve uma alta de 10,3 pontos percentuais (de 39,4% para 49,7%).
A Região Norte teve o terceiro maior crescimento (9,6 pontos percentuais), apesar de ainda apresentar em 2012 o menor índice do país (19,9%). O Sul teve um aumento semelhante (9 pontos percentuais), mas tem a segunda maior proporção de domicílios com saneamento adequado (67,8%).
O Sudeste tem o maior índice do país (90,6%) - mesmo que, durante os dez anos analisados, tenha apresentado a menor evolução (cinco pontos percentuais).
Energia elétrica
O acesso à iluminação elétrica e a utilização doméstica de energia também foram incluídos na análise domiciliar do IBGE.
Em 2012, 40,8% dos domicílios urbanos tinham acesso ao serviço de energia elétrica e à posse de computador, TV em cores e máquina de lavar. Caso a amostra inclua também DVD, o índice cai para 37,8%. Quando ainda é analisado o acesso a internet, o percentual é ainda menor: 34,3%.
A razão entre os domicílios sem acesso e com acesso simultâneo a energia elétrica e abastecimento de água, esgotamento sanitário e coleta de lixo é usada no estudo para apontar as desigualdades em infraestrutura no Brasil.
Para o conjunto dos domicílios brasileiros, esta razão era de 0,42 em 2012, o que significa
que para cada 100 casas com acesso, havia 42 sem acesso. Na Região Norte, porém, esta razão foi de 4,02 - para cada 100 domicílios com serviço, havia 402 sem serviço.
Fonte: http://g1.globo.com
um crescimento de 7,3 pontos percentuais em relação a 2002. Os dados constam em uma análise feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2012, divulgada nesta sexta-feira (29).
O estudo aponta que o acesso ao saneamento considerado adequado (que leva em consideração abastecimento de água, esgotamento sanitário e coleta de lixo, simultaneamente) cresce com o aumento da renda, já que as pessoas com renda superior tendem a morar em lugares com infraestrutura já existente.
Em 2002, apenas 38,4% dos brasileiros com rendimento médio mensal domiciliar de até meio salário mínimo per capita declararam ter acesso aos serviços já citados. O índice sobe para 82% quando é analisada a classe com renda de 2 salários mínimos per capita.
Em 2012, o índice aumentou consideravelmente para a faixa social com rendimento menor, passando para 51,7%. A proporção para os brasileiros com renda domiciliar de 2 salários mínimos per capita também subiu, mas em ritmo mais lento (83,6%).
Proporção de domicílios com acesso simultâneo aos serviços de saneamento, por região e por ano |
||
---|---|---|
Grande Região |
2002 |
2012 |
Brasil |
63% |
70,3% |
Norte |
10,3% |
19,9% |
Nordeste |
37,2% |
51,2% |
Sudeste |
85,6% |
90,6% |
Sul |
58,8% |
67,8% |
Centro-Oeste |
39,4% |
49,7% |
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2002, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2012 |
Evolução por região
Os aumentos percentuais mais significativos ocorreram justamente onde historicamente havia maior carência de acesso a serviços de saneamento, aponta o IBGE.
A Região Nordeste apresentou a maior elevação, de 14 pontos percentuais, passando de 37,2% de domicílios com saneamento adequado para 51,2%. O Centro-Oeste também teve uma alta de 10,3 pontos percentuais (de 39,4% para 49,7%).
A Região Norte teve o terceiro maior crescimento (9,6 pontos percentuais), apesar de ainda apresentar em 2012 o menor índice do país (19,9%). O Sul teve um aumento semelhante (9 pontos percentuais), mas tem a segunda maior proporção de domicílios com saneamento adequado (67,8%).
O Sudeste tem o maior índice do país (90,6%) - mesmo que, durante os dez anos analisados, tenha apresentado a menor evolução (cinco pontos percentuais).
Energia elétrica
O acesso à iluminação elétrica e a utilização doméstica de energia também foram incluídos na análise domiciliar do IBGE.
Em 2012, 40,8% dos domicílios urbanos tinham acesso ao serviço de energia elétrica e à posse de computador, TV em cores e máquina de lavar. Caso a amostra inclua também DVD, o índice cai para 37,8%. Quando ainda é analisado o acesso a internet, o percentual é ainda menor: 34,3%.
A razão entre os domicílios sem acesso e com acesso simultâneo a energia elétrica e abastecimento de água, esgotamento sanitário e coleta de lixo é usada no estudo para apontar as desigualdades em infraestrutura no Brasil.
Para o conjunto dos domicílios brasileiros, esta razão era de 0,42 em 2012, o que significa
que para cada 100 casas com acesso, havia 42 sem acesso. Na Região Norte, porém, esta razão foi de 4,02 - para cada 100 domicílios com serviço, havia 402 sem serviço.
Fonte: http://g1.globo.com
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